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Heitor Freire

“O amor é sábio, o ódio é estúpido”

“O AMOR É SÁBIO, O ÓDIO É ESTÚPIDO”
Estamos vivendo tempos de muita perplexidade, de espanto, de questionamentos nunca antes considerados. Mais do que nunca, o procedimento dos políticos de todos os partidos ficou explícito de forma escancarada provocando estupefação na população.
Ficou claro que os políticos não agem por ideal. Os partidos têm um programa que, se valesse o escrito resolveria todos os problemas do país, tão abrangentes e profundos são os seus propósitos. Mas é tudo letra vazia e superficial. Escrevem uma coisa e fazem outra completamente diferente.
Ficou claro também que os empresários e empreiteiros não têm ética. Têm interesses. Quando muda o governo, nas três esferas do poder, municipal, estadual e nacional, os negociantes esperam a posse para se apresentar com duas perguntas: “Quanto? E para quem?” E a partir daí elaboram suas planilhas de custos e seus projetos para poder remunerar a quem de “direito”. É tudo muito hipócrita e desalentador.
E agora quando aparece um juiz competente, corajoso e destemido que decidiu encarar todo esse malfeito e julgá-lo, começam a pipocar os boatos a respeito de sua integridade e de sua ação, buscando macular todo esse procedimento, tentando obstaculizar o seu trabalho, levantando dúvidas a seu respeito.
Nenhum de nós é perfeito. Antes de apontarmos o dedo para quem quer que seja, devemos primeiro olhar no espelho e verificar se somos anjos puros e imaculados para condenar um homem que está a desmascarar toda essa parafernália de corrupção. Ele também não é perfeito. Naturalmente cometerá equívocos. Mas o conjunto da obra é altamente alentador para a população. Daí o apoio que tem recebido. Os que não têm argumentos para defender os seus erros procuram então denegrir a imagem do juiz para comprometer o trabalho dele.
Infelizmente todos os partidos têm políticos corruptos, cuja ação é condenável. E todos devem ser processados, como já vem sendo feito, com todo direito de defesa previsto pela lei. É de se ressaltar que os julgamentos do juiz Moro enfrentando os maiores advogados do país, pagos a preço de ouro pelos implicados, têm sido confirmados pelo Supremo Tribunal Federal. O que já é um indicador da justeza de suas decisões.
Esse desalento que se abate sobre a população acabou gerando situações de confronto, de disputa, de conflitos, de um lado, de maneira espontânea pelo povo e de outro, remunerado e financiado pelos movimentos sindicais que sentem que terão suas “boquinhas” eliminadas.
E acabam causando situações extremas que devem ser evitadas, de um lado e de outro, insuflando ódio e lutas que podem causar prejuízos insanáveis à nossa população.
O título deste artigo foi inspirado numa declaração do filósofo, matemático e escritor Bertrand Russel (1872-1970), que em 1960 numa entrevista, perguntado sobre o que deixaria registrado para a posteridade (supondo que esta gravação fosse vista por nossos descendentes como foram os Manuscritos do Mar Morto, após centenas de anos), sobre o que valeria a pena dizer a esta geração sobre a vida que ele levou e as lições que dela aprendeu, assim se pronunciou:
“Gostaria de dizer duas coisas, uma intelectual e outra moral.
A intelectual: Quando estiver estudando qualquer tema ou considerando qualquer assunto, pergunte a si mesmo: Quais são os fatos? E qual é a verdade que os fatos sustentam? Nunca se deixe desviar, seja pelo que deseja acreditar ou pelo que acredita que lhe  traria benefícios se assim fosse acreditado. Observe única e indubitavelmente quais são os fatos.
A moral: O amor é sábio, o ódio é estúpido. Neste mundo, que se torna cada vez mais interconectado, temos que aprender a tolerar-nos uns aos outros, temos que aprender e aceitar o fato de que alguém nos dirá coisas de que não gostaremos. Só podemos viver juntos dessa maneira. Se vamos viver juntos, e não morrer juntos devemos aprender um pouco de caridade e um pouco de tolerância, que é absolutamente vital para a continuação da vida no planeta”.
Nada mais atual e nada mais verdadeiro.
Falta ao ser humano a dimensão da eternidade. Ainda não aprendeu que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Mais cedo ou mais tarde, cada um de nós colherá o que plantou.
Li no Facebook na página do Roberto Tadeu Galante, uma frase que eu gostaria de ter escrito, que subscrevo integralmente:
“Ainda não sou o que gostaria de ser, mas graças a Deus, já não sou quem eu era”.
Dixit.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Estamos vivendo tempos de muita perplexidade, de espanto, de questionamentos nunca antes considerados. Mais do que nunca, o procedimento dos políticos de todos os partidos ficou explícito de forma escancarada provocando estupefação na população.

Ficou claro que os políticos não agem por ideal. Os partidos têm um programa que, se valesse o escrito resolveria todos os problemas do país, tão abrangentes e profundos são os seus propósitos. Mas é tudo letra vazia e superficial. Escrevem uma coisa e fazem outra completamente diferente.

Ficou claro também que os empresários e empreiteiros não têm ética. Têm interesses. Quando muda o governo, nas três esferas do poder, municipal, estadual e nacional, os negociantes esperam a posse para se apresentar com duas perguntas: “Quanto? E para quem?” E a partir daí elaboram suas planilhas de custos e seus projetos para poder remunerar a quem de “direito”. É tudo muito hipócrita e desalentador.

E agora quando aparece um juiz competente, corajoso e destemido que decidiu encarar todo esse malfeito e julgá-lo, começam a pipocar os boatos a respeito de sua integridade e de sua ação, buscando macular todo esse procedimento, tentando obstaculizar o seu trabalho, levantando dúvidas a seu respeito.

Nenhum de nós é perfeito. Antes de apontarmos o dedo para quem quer que seja, devemos primeiro olhar no espelho e verificar se somos anjos puros e imaculados para condenar um homem que está a desmascarar toda essa parafernália de corrupção. Ele também não é perfeito. Naturalmente cometerá equívocos. Mas o conjunto da obra é altamente alentador para a população. Daí o apoio que tem recebido. Os que não têm argumentos para defender os seus erros procuram então denegrir a imagem do juiz para comprometer o trabalho dele.

Infelizmente todos os partidos têm políticos corruptos, cuja ação é condenável. E todos devem ser processados, como já vem sendo feito, com todo direito de defesa previsto pela lei. É de se ressaltar que os julgamentos do juiz Moro enfrentando os maiores advogados do país, pagos a preço de ouro pelos implicados, têm sido confirmados pelo Supremo Tribunal Federal. O que já é um indicador da justeza de suas decisões.  

Esse desalento que se abate sobre a população acabou gerando situações de confronto, de disputa, de conflitos, de um lado, de maneira espontânea pelo povo e de outro, remunerado e financiado pelos movimentos sindicais que sentem que terão suas “boquinhas” eliminadas.

E acabam causando situações extremas que devem ser evitadas, de um lado e de outro, insuflando ódio e lutas que podem causar prejuízos insanáveis à nossa população.

O título deste artigo foi inspirado numa declaração do filósofo, matemático e escritor Bertrand Russel (1872-1970), que em 1960 numa entrevista, perguntado sobre o que deixaria registrado para a posteridade (supondo que esta gravação fosse vista por nossos descendentes como foram os Manuscritos do Mar Morto, após centenas de anos), sobre o que valeria a pena dizer a esta geração sobre a vida que ele levou e as lições que dela aprendeu, assim se pronunciou: 

“Gostaria de dizer duas coisas, uma intelectual e outra moral. 

A intelectual: Quando estiver estudando qualquer tema ou considerando qualquer assunto, pergunte a si mesmo: Quais são os fatos? E qual é a verdade que os fatos sustentam? Nunca se deixe desviar, seja pelo que deseja acreditar ou pelo que acredita que lhe  traria benefícios se assim fosse acreditado. Observe única e indubitavelmente quais são os fatos.

A moral: O amor é sábio, o ódio é estúpido. Neste mundo, que se torna cada vez mais interconectado, temos que aprender a tolerar-nos uns aos outros, temos que aprender e aceitar o fato de que alguém nos dirá coisas de que não gostaremos. Só podemos viver juntos dessa maneira. Se vamos viver juntos, e não morrer juntos devemos aprender um pouco de caridade e um pouco de tolerância, que é absolutamente vital para a continuação da vida no planeta”.

Nada mais atual e nada mais verdadeiro.

Falta ao ser humano a dimensão da eternidade. Ainda não aprendeu que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Mais cedo ou mais tarde, cada um de nós colherá o que plantou.

Li no Facebook na página do Roberto Tadeu Galante, uma frase que eu gostaria de ter escrito, que subscrevo integralmente:

“Ainda não sou o que gostaria de ser, mas graças a Deus, já não sou quem eu era”. 

Dixit.

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