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Heitor Freire

Campo Grande meu amor

CAMPO GRANDE MEU AMOR
Campo Grande está em festa. A nossa cidade está comemorando 117 anos de sua emancipação política. Em 26 de agosto de 1899, a Resolução Legislativa nº 225 determinou esse status à nossa cidade.
A fundação ocorreu no dia 21 de junho de 1872, quando José Antônio Pereira, mineiro de Monte Alegre, aqui aportou acompanhado de seu filho Antônio Luiz, dos escravos João e Manuel e do guia Luís Pinto Guimarães, cuiabano. Ele buscava terras férteis para a lavoura e a atividade pastoril.
Ao chegar à confluência de dois córregos, sentiu que a sua busca terminara. Alongou o seu olhar pela imensidão que ali se descortinava, teve consciência da sua descoberta. E com elevado espírito de pertencimento iniciou “a faina para a construção do primeiro rancho, localizado na forquilha das águas” (Paulo Machado- A Rua Velha).
Assim, Campo Grande tem hoje 144 anos de sua fundação e 117 de sua emancipação política. A confusão que ocorre com referência às datas decorre exatamente da predominância da versão sobre o fato. E como as pessoas não procuram conhecer a história em seu fundamento, acabam contribuindo para a perpetuação de uma informação equivocada. É fácil confirmar o que afirmo: na bandeira da cidade constam as duas datas: 1872 e 1899.
Mas o importante é festejarmos este momento alegre que é uma constante em nossa cidade. O campo-grandense que antigamente era considerado fechado, focado unicamente no trabalho, mudou. E muito. Hoje a alegria impera em todos os recantos da nossa cidade.
Todos nós, moradores privilegiados desta Cidade Morena e que participamos da sua construção, estamos igualmente de parabéns. Agora o que está faltando é uma boa administração municipal. Infelizmente Campo Grande está acéfala. Nesta eleição do mês de outubro é preciso que a população que sempre soube escolher seus governantes, com exceção do último, seja mais consciente e exigente na hora do voto.
Eu cheguei em 1947 com minha família, oriundos de Pedro Juan Caballero, Departamento del Amambay, no Paraguay e aqui nos assentamos. Meu pai, que havia sido um grande empresário no Paraguay, um dos homens mais ricos da fronteira, recomeçou aqui sua vida, criando uma lanchonete no histórico Bar Bom Jardim e ali, fritando pastéis que eu vendia de mesa em mesa, nos inserimos, aos poucos, na sociedade de Campo Grande.
Em 1954, liderando um grupo de compatriotas e membros da cidade, meu pai fundou a Associação Cultural Brasil-Paraguay, que teve como seu primeiro presidente o dr. Wilson Barbosa Martins. Meu pai foi o vice-presidente. Esta associação foi o embrião da futura Associação Casa Paraguaia, que há mais de 40 anos mantém vivas a nossa cultura e a nossa música.
Aqui vivi até os meus vinte anos. Depois fui estudar no Rio de Janeiro. De lá fui para Ponta Porã como funcionário do Banco do Brasil, ocasião em que conheci a Rosaria, luz da minha vida e com quem me casei. Depois nos mudamos para São Paulo, e finalmente voltei para cá em 1970. E por aqui fiquei até hoje.  Aqui “me quedo”. Aqui criamos nossas sete filhas, e quatro delas são campo-grandenses.
Logo também me inseri na vida social e empresarial da cidade. Como corretor de imóveis participei da fundação do sindicato da categoria, me tornando o primeiro presidente eleito. Também fundamos o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (fui conselheiro durante 12 anos seguidos), a Câmara de Valores Imobiliários, que presidi durante sete anos e o Secovi – Sindicato da Habitação –, do qual fui vice-presidente.
Ao mesmo tempo fundamos a Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul, da qual fui vice-presidente por doze anos. Atuei diretamente na área profissional, empresarial e educacional (fui Chanceler da Funlec por dois mandatos e também vice-presidente, de cuja fundação também participei). Fui vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico por doze anos.
Atualmente, eu e a Rosaria somos voluntários na AACC – Associação dos Amigos das Crianças com Câncer.
Sou associado da Associação Beneficente de Campo Grande – Santa Casa, desde 1993. Fui membro do Conselho de Administração da Santa Casa por diversos mandatos. Atualmente sou membro da diretoria executiva. Sou integrante do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização há 10 anos. Em todas essas atividades eu atuei como voluntário.
Sou um construtor social. Amo Campo Grande e sua gente.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Campo Grande está em festa. A nossa cidade está comemorando 117 anos de sua emancipação política. Em 26 de agosto de 1899, a Resolução Legislativa nº 225 determinou esse status à nossa cidade.

A fundação ocorreu no dia 21 de junho de 1872, quando José Antônio Pereira, mineiro de Monte Alegre, aqui aportou acompanhado de seu filho Antônio Luiz, dos escravos João e Manuel e do guia Luís Pinto Guimarães, cuiabano. Ele buscava terras férteis para a lavoura e a atividade pastoril.

Ao chegar à confluência de dois córregos, sentiu que a sua busca terminara. Alongou o seu olhar pela imensidão que ali se descortinava, teve consciência da sua descoberta. E com elevado espírito de pertencimento iniciou “a faina para a construção do primeiro rancho, localizado na forquilha das águas” (Paulo Machado- A Rua Velha).

Assim, Campo Grande tem hoje 144 anos de sua fundação e 117 de sua emancipação política. A confusão que ocorre com referência às datas decorre exatamente da predominância da versão sobre o fato. E como as pessoas não procuram conhecer a história em seu fundamento, acabam contribuindo para a perpetuação de uma informação equivocada. É fácil confirmar o que afirmo: na bandeira da cidade constam as duas datas: 1872 e 1899.

Mas o importante é festejarmos este momento alegre que é uma constante em nossa cidade. O campo-grandense que antigamente era considerado fechado, focado unicamente no trabalho, mudou. E muito. Hoje a alegria impera em todos os recantos da nossa cidade.

Todos nós, moradores privilegiados desta Cidade Morena e que participamos da sua construção, estamos igualmente de parabéns. Agora o que está faltando é uma boa administração municipal. Infelizmente Campo Grande está acéfala. Nesta eleição do mês de outubro é preciso que a população que sempre soube escolher seus governantes, com exceção do último, seja mais consciente e exigente na hora do voto.

Eu cheguei em 1947 com minha família, oriundos de Pedro Juan Caballero, Departamento del Amambay, no Paraguay e aqui nos assentamos. Meu pai, que havia sido um grande empresário no Paraguay, um dos homens mais ricos da fronteira, recomeçou aqui sua vida, criando uma lanchonete no histórico Bar Bom Jardim e ali, fritando pastéis que eu vendia de mesa em mesa, nos inserimos, aos poucos, na sociedade de Campo Grande.

Em 1954, liderando um grupo de compatriotas e membros da cidade, meu pai fundou a Associação Cultural Brasil-Paraguay, que teve como seu primeiro presidente o dr. Wilson Barbosa Martins. Meu pai foi o vice-presidente. Esta associação foi o embrião da futura Associação Casa Paraguaia, que há mais de 40 anos mantém vivas a nossa cultura e a nossa música.

Aqui vivi até os meus vinte anos. Depois fui estudar no Rio de Janeiro. De lá fui para Ponta Porã como funcionário do Banco do Brasil, ocasião em que conheci a Rosaria, luz da minha vida e com quem me casei. Depois nos mudamos para São Paulo, e finalmente voltei para cá em 1970. E por aqui fiquei até hoje.  Aqui “me quedo”. Aqui criamos nossas sete filhas, e quatro delas são campo-grandenses.

Logo também me inseri na vida social e empresarial da cidade. Como corretor de imóveis participei da fundação do sindicato da categoria, me tornando o primeiro presidente eleito. Também fundamos o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (fui conselheiro durante 12 anos seguidos), a Câmara de Valores Imobiliários, que presidi durante sete anos e o Secovi – Sindicato da Habitação –, do qual fui vice-presidente.

Ao mesmo tempo fundamos a Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul, da qual fui vice-presidente por doze anos. Atuei diretamente na área profissional, empresarial e educacional (fui Chanceler da Funlec por dois mandatos e também vice-presidente, de cuja fundação também participei). Fui vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico por doze anos.

Atualmente, eu e a Rosaria somos voluntários na AACC – Associação dos Amigos das Crianças com Câncer.

Sou associado da Associação Beneficente de Campo Grande – Santa Casa, desde 1993. Fui membro do Conselho de Administração da Santa Casa por diversos mandatos. Atualmente sou membro da diretoria executiva. Sou integrante do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização há 10 anos. Em todas essas atividades eu atuei como voluntário.

Sou um construtor social. Amo Campo Grande e sua gente.

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