Complementando nosso artigo anterior: para ter uma abrangência estadual, o Instituto Histórico e Geográfico, criou seis diretorias regionais assim distribuídas, com os seus respectivos diretores: na região norte, em Coxim, tendo como titular, o dr. Irajá Pereira Messias; na região sul, com sede em Ponta Porã, professor Nivalcir Almeida; na região leste, em Paranaiba, Antônio Lemos de Freitas; na região oeste, em Corumbá, dr. Moysés Reis Amaral; na região noroeste, em Rochedo, dr. José Corrêa Barbosa, e na região sudoeste, em Nioaque, Paulo José Corrêa. Assim está estruturado para expandir as suas atividades por todo o nosso estado.
A experiência como associado do Instituto Histórico e Geográfico e mais ainda, como membro de sua diretoria, é para mim, extremamente enriquecedora e gratificante. O convívio com os nossos confrades, me deu uma perspectiva nova e estimulante como o despertar em mim da vontade de escrever, no limiar dos meus setenta anos – agora já completados .Sou testemunha da influência que a intimidade e a convivência com a cultura e o saber proporcionam.
No Instituto convivo, por exemplo, com o professor João Pereira da Rosa, bisneto do fundador de Campo Grande, José Antônio Pereira, médico que dedicou sua vida à educação. João foi diretor do Instituto de Ciências Biológicas – embrião da nossa universidade federal – implantada por ele mesmo como universidade estadual e da qual foi reitor por dois mandatos. Não contente com isso, em 1985, assumiu a direção da Fundação Tia Olívia e lá está até hoje, dirigindo a escola mantida pela Fundação. O Instituto Histórico e Geográfico vai lançar brevemente o seu livro de memórias.
Convivo com um varão da estirpe do dr. Wilson Barbosa Martins, sempre presente em nossas reuniões, ativo, participativo; como governador do estado já foi por duas vezes presidente de honra do Instituto. O seu livro Memória: Janela da História recentemente lançado, foi editado pelo IHG.
Convivo com o dr. Francisco Leal de Queiróz, testemunha ocular da fase republicana e democrática da nossa história. Deputado no antigo estado do Mato Grosso, por três legislaturas, prefeito de Três Lagoas; suplente de senador; secretário de estado nos governos Pedrossian (Mato Grosso) e em nosso estado, nos governos Ramez Tebet, Marcelo Miranda e Wilson Barbosa Martins; secretário representante do nosso estado em Brasília; procurador-geral do Tribunal de Contas. Eu não conheço nenhum homem público com desempenho em tantos e tão variados cargos. Vivo insistindo com ele para escrever a sua experiência. Pretendo convencê-lo um dia.
Convivo com o professor Valmir Batista Corrêa – diretor do nosso conselho editorial – e sua mulher, professora Lúcia Salsa Corrêa, profissionais de destaque no mundo acadêmico, os quais como associados emprestam sua cultura e conhecimento para o trabalho do nosso Instituto.
Convivo com a Ledir Pedrosa, nossa diretora financeira, desempenhando o seu cargo com zelo e dedicação, contribuindo para a estabilidade financeira da instituição. Convivo com o Marcelo Bluma, nosso diretor financeiro adjunto, vereador à Câmara Municipal de Campo Grande.
Convivo com a Vera Maria Machado Pereira – filha do nosso fundador e primeiro presidente, Paulo Coelho Machado –, que contribui com a sua inteligência e experiência como diretora executiva adjunta, sempre anotando tudo e complementando o trabalho da nossa diretora executiva, Vera Tylde de Castro Pinto.
Vera Tylde, com quem convivo desde a primeira diretoria, em 2002, que assessora o nosso presidente, professor Hildebrando Campestrini, e de forma estreita trabalha comigo na execução dos mais variados projetos, muitos dos quais ela mesma cria e desenvolve. Juntos, coordenamos os quatro seminários de desenvolvimento institucional, já realizados. Estamos, este ano, na 5ª edição. Juntos também coordenamos a pesquisa e o trabalho para a edição do livro sobre a história da aviação civil em nosso estado, livro a ser editado pelo Instituto cujo lançamento será realizado na semana do aviador, em outubro, dentro da programação comemorativa da Base Aérea. O livro trata da história dos ases dos ares, que são os pilotos dos aviões de pequeno porte em nosso estado. A Vera Tylde é uma mulher, inteligente, culta, com porte aristocrático a quem eu chamo de “Condessa do Rio Apa”.
Convivo com nossos associados, professor Arnaldo Menecozzi e a professora Ângela Antonieta Laurino, geógrafos, que sob a coordenação do nosso presidente estão desenvolvendo os trabalhos de edição da Enciclopédia das Águas, realização ambiciosa e de grande porte, com que o Instituto vai brindar o nosso estado, em parceria com o governo estadual.
Convivo com o Gilson Yamaki, filho do dr. Koei Yamaki – figura emblemática em nossa cidade –, gerente administrativo de que carecia o nosso Instituto. Ele lida com todas as questões e pendências burocráticas; com ele não tem tempo ruim. Resolve qualquer parada.
Convivo com a beleza das nossas secretárias, Kyria Carolina e Gabrielle Moraes.
E convivo, sobretudo, com o nosso presidente, professor Hildebrando Campestrini, líder maior, idealizador e executor da política de atuação do Instituto, a quem creditamos o sucesso das nossas realizações, que se dedica diuturnamente ao trabalho de forma competente, zelosa, constante.
Devo ressaltar ainda que o trabalho de todos, com exceção dos funcionários, é voluntário.