Dar o seu a seu dono. É o que significa a frase título deste texto. É um princípio jurídico formulado por Ulpiano, grande jurista romano, que representa a base do direito. É o que acaba de acontecer com a diretoria da Associação Beneficente de Campo Grande, tomando posse efetiva da Santa Casa, cumprindo sentença do Juiz Amaury da Silva Kuklinski, dando o destino adequado àquele patrimônio. Determinou ainda Sua Excelência, que as dívidas da Santa Casa devam ser assumidas pela prefeitura de Campo Grande e pelo governo do estado, à razão de 50% para cada um.
Dessa maneira recoloca o trem da Santa Casa nos trilhos de sua história, dando-lhe o seu destino original que inspirou seus fundadores e associados durante os noventa anos de sua existência e cuja chama sempre se manteve acesa. Após um período de 8 anos em que a ABCG se viu como um “governo no exílio”, mantendo vivo o seu ideal, vendo seu patrimônio sucateado, mal administrado e comprometido com dívidas assumidas em seu nome, em que os propósitos que “justificaram” a requisição e depois intervenção, foram totalmente descumpridos. As coisas, finalmente começam a tomar o seu rumo verdadeiro..
Agora, como sempre, a ABCG levanta-se altiva e soberana para cumprir o seu destino histórico de proporcionar saúde à população da nossa cidade e do nosso estado. A sua diretoria que soube corajosamente resistir durante todo esse período, vê agora a sua luta vitoriosa, embora com o imenso compromisso de restaurar as suas finanças e de administrar o hospital com todas as dificuldades inerentes da situação de anormalidade que transcorreu, mas com um novo alento.
Nesta oportunidade a ABCG, sob a presidência competente e dedicada de Wilson Levi Teslenco, reitera sua proposta de co-gestão já apresentada para que as forças vivas da nossa cidade possam participar de sua administração, convidando o poder público para uma parceria com essa finalidade.
A Associação tem a possibilidade e, sobretudo, a intenção de mudar substancialmente a sua administração para ser efetivamente ecumênica e nesta nova etapa de mãos dadas com todos os homens de boa vontade e a vontade indômita de seus associados efetivos: contribuir para tornar a nossa Santa Casa o local sonhado pelos seus fundadores.
Por uma questão de justiça, destacamos a forma lhana, cordata e civilizada com que a diretoria da nossa Associação foi acolhida pela atual junta interventiva no processo de transição de comando. A junta é composta por Issam Moussa, diretor-presidente, Antônio Lastória, diretor-suplente, Nilo Sérgio Laureano Leme, diretor-administrativo e Salim Cheade, diretor de planejamento
A jornada será árdua, mas estamos, passo a passo, dando continuidade aos nossos propósitos, alimentados pela chama do nosso ideal, com determinação, coragem e perseverança. Podemos parafrasear Santo Agostinho: “Trememos, mas não tememos”. Vamos em frente. E que Deus nos guie.
Heitor Freire – Associado da ABCG – Santa Casa.
Dar o seu a seu dono. É o que significa a frase título deste texto. É um princípio jurídico formulado por Ulpiano, grande jurista romano, que representa a base do direito. É o que acaba de acontecer com a diretoria da Associação Beneficente de Campo Grande, tomando posse efetiva da Santa Casa, cumprindo sentença do Juiz Amaury da Silva Kuklinski, dando o destino adequado àquele patrimônio. Determinou ainda Sua Excelência, que as dívidas da Santa Casa devam ser assumidas pela prefeitura de Campo Grande e pelo governo do estado, à razão de 50% para cada um.
Dessa maneira recoloca o trem da Santa Casa nos trilhos de sua história, dando-lhe o seu destino original que inspirou seus fundadores e associados durante os noventa anos de sua existência e cuja chama sempre se manteve acesa. Após um período de 8 anos em que a ABCG se viu como um “governo no exílio”, mantendo vivo o seu ideal, vendo seu patrimônio sucateado, mal administrado e comprometido com dívidas assumidas em seu nome, em que os propósitos que “justificaram” a requisição e depois intervenção, foram totalmente descumpridos. As coisas, finalmente começam a tomar o seu rumo verdadeiro.
Agora, como sempre, a ABCG levanta-se altiva e soberana para cumprir o seu destino histórico de proporcionar saúde à população da nossa cidade e do nosso estado. A sua diretoria que soube corajosamente resistir durante todo esse período, vê agora a sua luta vitoriosa, embora com o imenso compromisso de restaurar as suas finanças e de administrar o hospital com todas as dificuldades inerentes da situação de anormalidade que transcorreu, mas com um novo alento.
Nesta oportunidade a ABCG, sob a presidência competente e dedicada de Wilson Levi Teslenco, reitera sua proposta de co-gestão já apresentada para que as forças vivas da nossa cidade possam participar de sua administração, convidando o poder público para uma parceria com essa finalidade.
A Associação tem a possibilidade e, sobretudo, a intenção de mudar substancialmente a sua administração para ser efetivamente ecumênica e nesta nova etapa de mãos dadas com todos os homens de boa vontade e a vontade indômita de seus associados efetivos: contribuir para tornar a nossa Santa Casa o local sonhado pelos seus fundadores.
Por uma questão de justiça, destacamos a forma lhana, cordata e civilizada com que a diretoria da nossa Associação foi acolhida pela atual junta interventiva no processo de transição de comando. A junta é composta por Issam Moussa, diretor-presidente, Antônio Lastória, diretor-suplente, Nilo Sérgio Laureano Leme, diretor-administrativo e Salim Cheade, diretor de planejamento.
A jornada será árdua, mas estamos, passo a passo, dando continuidade aos nossos propósitos, alimentados pela chama do nosso ideal, com determinação, coragem e perseverança. Podemos parafrasear Santo Agostinho: “Trememos, mas não tememos”. Vamos em frente. E que Deus nos guie.