Para que estamos aqui, encarnados, neste belo planeta azul? Certamente não é para ganhar dinheiro, nem para conquistar fama, prestígio ou poder que fazem parte do elenco de ilusões que, quase sempre, atraem e magnetizam as pessoas levando-as a cometer atos desvairados.
O ser humano é um ente complexo. A composição da sua estrutura física, mental e espiritual compreende uma variedade de componentes que concorrem para a sua diversidade. E, como na sua criação não recebeu um manual de utilização aparente, ele tem dificuldade de encontrar um meio ou sistema a que possa recorrer para o melhor aproveitamento do seu potencial. Mas, recebeu no mais íntimo do seu ser, no seu coração, o sentido verdadeiro da sua missão.
Nós todos somos seres em construção. E aí reside a grandeza da contribuição de cada um para a sua própria evolução. Temos que descobrir, por nós mesmos, como chegar lá. Há em cada um o instinto da evolução, um componente que nos ativa e estimula constantemente para a busca permanente do tesouro que procuramos quase sempre fora, mas que se encontra dentro. Daí a dificuldade da busca.
Da mesma forma que a semente tem em seu interior todos os instrumentos necessários para seu crescimento, a criança que não aprendeu ainda a andar, tem dentro de si todo o instrumental necessário para seu desenvolvimento, o ser humano tem intrinsecamente dentro de si, todo o material para sua evolução e enriquecimento.
Há também uma clara contradição: fala-se uma coisa e procede-se de outra maneira. E esse comportamento acaba gerando uma imagem negativa, pela incoerência que manifesta.
As diversas religiões que ao longo do tempo buscaram o domínio da humanidade pela sua doutrina, são os maiores exemplos dessa divergência. A orientação geral é pela uniformidade de comportamento, pela massificação. E essa massificação acaba provocando uma perplexidade porque o ser humano é único, original, não pode ser tratado como massa.
De tempos em tempos, os grandes mestres encarnam para orientar a humanidade no seu caminho evolucional, e transmitem a mesma mensagem: “Conhece-te a ti mesmo”. E, apesar da insistência, poucos – muito poucos, ouvem a orientação. E dos poucos que a ouvem, menos ainda a colocam em prática.
Tenho para mim, que a única finalidade da nossa encarnação é a evolução espiritual, que se realiza pelo autoconhecimento. Assim, a nossa missão se estratifica e desenvolve nessa atividade.
As ilusões criadas pelo meio dominante buscam unicamente distrair-nos dessa nossa missão, apresentando-nos diversos atrativos tais como os que enunciamos no primeiro parágrafo deste artigo e que tem como motivação principal a ganância, e geram a culpa e o medo.
Muitos pensam que a busca da felicidade é a finalidade única de suas existências. No meu entender não é, como também não é a riqueza material. Estas são na realidade, um subproduto da conquista do autoconhecimento.
Quando começamos a palmilhar esse caminho, obtemos de imediato uma paz que nos permite um trabalho harmonioso em todos os sentidos: espiritual, mental, profissional, social, familiar e religioso, pois ele nos conduz para a senda verdadeira, onde tudo se realiza da melhor maneira.
É o que nos compete conquistar para que possamos apresentar-nos ao Grande Arquiteto do Universo (em minha opinião, a melhor e mais apropriada definição de Deus), quando chegar a nossa hora. E ela vai chegar, mais cedo ou mais tarde.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.
Para que estamos aqui, encarnados, neste belo planeta azul? Certamente não é para ganhar dinheiro, nem para conquistar fama, prestígio ou poder que fazem parte do elenco de ilusões que, quase sempre, atraem e magnetizam as pessoas levando-as a cometer atos desvairados.
O ser humano é um ente complexo. A composição da sua estrutura física, mental e espiritual compreende uma variedade de componentes que concorrem para a sua diversidade. E, como na sua criação não recebeu um manual de utilização aparente, ele tem dificuldade de encontrar um meio ou sistema a que possa recorrer para o melhor aproveitamento do seu potencial. Mas, recebeu no mais íntimo do seu ser, no seu coração, o sentido verdadeiro da sua missão.
Nós todos somos seres em construção. E aí reside a grandeza da contribuição de cada um para a sua própria evolução. Temos que descobrir, por nós mesmos, como chegar lá. Há em cada um o instinto da evolução, um componente que nos ativa e estimula constantemente para a busca permanente do tesouro que procuramos quase sempre fora, mas que se encontra dentro. Daí a dificuldade da busca.
Da mesma forma que a semente tem em seu interior todos os instrumentos necessários para seu crescimento, a criança que não aprendeu ainda a andar, tem dentro de si todo o instrumental necessário para seu desenvolvimento, o ser humano tem intrinsecamente dentro de si, todo o material para sua evolução e enriquecimento. Há também uma clara contradição: fala-se uma coisa e procede-se de outra maneira. E esse comportamento acaba gerando uma imagem negativa, pela incoerência que manifesta.
As diversas religiões que ao longo do tempo buscaram o domínio da humanidade pela sua doutrina, são os maiores exemplos dessa divergência. A orientação geral é pela uniformidade de comportamento, pela massificação. E essa massificação acaba provocando uma perplexidade porque o ser humano é único, original, não pode ser tratado como massa.
De tempos em tempos, os grandes mestres encarnam para orientar a humanidade no seu caminho evolucional, e transmitem a mesma mensagem: “Conhece-te a ti mesmo”. E, apesar da insistência, poucos – muito poucos, ouvem a orientação. E dos poucos que a ouvem, menos ainda a colocam em prática.
Tenho para mim, que a única finalidade da nossa encarnação é a evolução espiritual, que se realiza pelo autoconhecimento. Assim, a nossa missão se estratifica e desenvolve nessa atividade.
As ilusões criadas pelo meio dominante buscam unicamente distrair-nos dessa nossa missão, apresentando-nos diversos atrativos tais como os que enunciamos no primeiro parágrafo deste artigo e que tem como motivação principal a ganância, e geram a culpa e o medo.
Muitos pensam que a busca da felicidade é a finalidade única de suas existências. No meu entender não é, como também não é a riqueza material. Estas são na realidade, um subproduto da conquista do autoconhecimento.
Quando começamos a palmilhar esse caminho, obtemos de imediato uma paz que nos permite um trabalho harmonioso em todos os sentidos: espiritual, mental, profissional, social, familiar e religioso, pois ele nos conduz para a senda verdadeira, onde tudo se realiza da melhor maneira.
É o que nos compete conquistar para que possamos apresentar-nos ao Grande Arquiteto do Universo (em minha opinião, a melhor e mais apropriada definição de Deus), quando chegar a nossa hora. E ela vai chegar, mais cedo ou mais tarde.