Campo Grande, segundo o IBGE é a capital brasileira que tem a maior concentração de verde por habitante. Os mesmos dados revelam que Campo Grande é a capital mais arborizada do Brasil, com 96,3% das casas com a sombra de um arvoredo. Isto significa que de cada 100 domicílios, 96 deles têm a sombra de uma árvore. Outra característica da arborização de Campo Grande é a enorme quantidade de árvores frutíferas plantadas em calçadas, palmeiras e outras espécies que atraem inúmeros pássaros que fazem a alegria dos campo-grandenses e dos turistas.
E essa condição da nossa cidade decorre diretamente da consciência de alguns homens públicos que se dedicaram a dotá-la de uma vegetação rica e variada. E isto desde sempre. O primeiro que assim agiu foi o intendente José Santiago, secundado nessa atividade pelo dr. Arlindo de Andrade, o primeiro juiz de Campo Grande, que aqui chegou por volta de 1909. Ele foi o 15º prefeito de nossa cidade. Em sua chácara, ele criou um verdadeiro criatório de plantas, trazendo mudas de diversas partes do país. Era um homem em comunhão com o verde.
Um homem público que não foi prefeito de Campo Grande mas que muito contribuiu para o acréscimo significativo da nossa área verde, foi o governador Pedro Pedrossian: dotou a nossa cidade com o Parque dos Poderes, uma área de puro verde, onde instalou o complexo político-administrativo do estado, com mais de 400 hectares e também o Parque das Nações Indígenas, o nosso Central Park, com 109 hectares no centro geográfico da nossa capital.
Campo Grande é bem servida de áreas verdes: O Parque das Nações Indígenas, do Sóter, do Prosa, Anhanduí, Horto Florestal, entre outras. Suas avenidas são pródigas com espécies, algumas centenárias. O mais correto seria afirmar que o encontro de pessoas certas na hora certa fez do povo da Cidade Morena herdeiro de tão significativo legado.
O quarto homem verde da nossa história foi Antônio de Albuquerque. Pernambucano, aventureiro, fugiu da escola e veio para o então estado de Mato Grosso tentar a sorte. Criou literalmente raízes nesta terra. Foi admitido como funcionário público municipal na década de 50, onde a sua paixão por plantas tornou-o responsável pela arborização das principais avenidas e praças de Campo Grande. Manteve o viveiro de mudas do Horto Florestal sempre ativo, fornecendo mudas para outras cidades e até mesmo para a capital do estado: Cuiabá.
O quinto homem verde da nossa história é Wisterman Chaparro. Desde 1963, quando foi admitido como funcionário da prefeitura, destacou-se com uma dedicação exemplar no trato das áreas verdes e logo depois assumiu o departamento de parques e jardins de Campo Grande. Foi o grande continuador da obra de Antônio de Albuquerque, com a mesma filosofia, trabalho e dedicação.
Chaparro chefiou esse departamento por mais de 30 anos. Como profissional competente e dedicado ele sempre procurou se aprimorar na profissão. Estagiou na chácara do renomado paisagista Burle Marx no Rio.
Neste mês em que se comemora o Dia da Árvore e o início da primavera, nada mais significativo do que homenagear esses homens que marcaram a história da nossa cidade.
Este carinho e orgulho que todos temos de mostrar nossas avenidas e parques arborizados, a oportunidade de assistir o vôo das araras, tucanos, maritacas, periquitos e tantas aves no alvorecer e entardecer é um privilégio inestimável do povo campo-grandense, juntamente com o alegre canto do sabiá.
Heitor Freire – Corretor de imóveis, advogado e jornalista.
Campo Grande, segundo o IBGE é a capital brasileira que tem a maior concentração de verde por habitante. Os mesmos dados revelam que Campo Grande é a capital mais arborizada do Brasil, com 96,3% das casas com a sombra de um arvoredo. Isto significa que de cada 100 domicílios, 96 deles têm a sombra de uma árvore. Outra característica da arborização de Campo Grande é a enorme quantidade de árvores frutíferas plantadas em calçadas, palmeiras e outras espécies que atraem inúmeros pássaros que fazem a alegria dos campo-grandenses e dos turistas.
E essa condição da nossa cidade decorre diretamente da consciência de alguns homens públicos que se dedicaram a dotá-la de uma vegetação rica e variada. E isto desde sempre. O primeiro que assim agiu foi o intendente José Santiago, secundado nessa atividade pelo dr. Arlindo de Andrade, o primeiro juiz de Campo Grande, que aqui chegou por volta de 1909. Ele foi o 15º prefeito de nossa cidade. Em sua chácara, ele criou um verdadeiro criatório de plantas, trazendo mudas de diversas partes do país. Era um homem em comunhão com o verde.
Um homem público que não foi prefeito de Campo Grande mas que muito contribuiu para o acréscimo significativo da nossa área verde, foi o governador Pedro Pedrossian: dotou a nossa cidade com o Parque dos Poderes, uma área de puro verde, onde instalou o complexo político-administrativo do estado, com mais de 400 hectares e também o Parque das Nações Indígenas, o nosso Central Park, com 109 hectares no centro geográfico da nossa capital.
Campo Grande é bem servida de áreas verdes: O Parque das Nações Indígenas, do Sóter, do Prosa, Anhanduí, Horto Florestal, entre outras. Suas avenidas são pródigas com espécies, algumas centenárias. O mais correto seria afirmar que o encontro de pessoas certas na hora certa fez do povo da Cidade Morena herdeiro de tão significativo legado.
O quarto homem verde da nossa história foi Antônio de Albuquerque. Pernambucano, aventureiro, fugiu da escola e veio para o então estado de Mato Grosso tentar a sorte. Criou literalmente raízes nesta terra. Foi admitido como funcionário público municipal na década de 50, onde a sua paixão por plantas tornou-o responsável pela arborização das principais avenidas e praças de Campo Grande. Manteve o viveiro de mudas do Horto Florestal sempre ativo, fornecendo mudas para outras cidades e até mesmo para a capital do estado: Cuiabá.
O quinto homem verde da nossa história é Wisterman Chaparro. Desde 1963, quando foi admitido como funcionário da prefeitura, destacou-se com uma dedicação exemplar no trato das áreas verdes e logo depois assumiu o departamento de parques e jardins de Campo Grande. Foi o grande continuador da obra de Antônio de Albuquerque, com a mesma filosofia, trabalho e dedicação. Chaparro chefiou esse departamento por mais de 30 anos. Como profissional competente e dedicado ele sempre procurou se aprimorar na profissão. Estagiou na chácara do renomado paisagista Burle Marx no Rio.
Neste mês em que se comemora o Dia da Árvore e o início da primavera, nada mais significativo do que homenagear esses homens que marcaram a história da nossa cidade.
Este carinho e orgulho que todos temos de mostrar nossas avenidas e parques arborizados, a oportunidade de assistir o vôo das araras, tucanos, maritacas, periquitos e tantas aves no alvorecer e entardecer é um privilégio inestimável do povo campo-grandense, juntamente com o alegre canto do sabiá.