Na história da humanidade, segundo alguns historiadores, houve inicialmente um período em que as mulheres comandaram tudo, período conhecido como era do matriarcado.
Depois, quando a força física se tornou necessária para conseguir alimento, foi o início da era do patriarcado, com a predominância do homem. E que perdurou até agora, com prevalência assim do mando do homem.
Ao longo dos tempos e apesar de todas as adversidades, preconceitos e discriminações, as mulheres foram aos poucos conquistando o seu lugar, merecendo admiração e reverência dos homens.
A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para lhe ser superior e nem de um osso do pé para lhe ser inferior.
Hoje, quando a mulher com muito sacrifício, sofrimento e perseguição, foi galgando aos poucos o lugar que deveria ocupar, constatamos que estamos vivendo um novo período: a era da igualdade.
A maternidade é um dos fatores que confere divindade à mulher e que lhe dá a dimensão que tem. Sem mulher, não existiria a humanidade. Elas são doutoras na arte de fazer do ato de viver algo melhor.
Swami Vivekananda, primeiro monge hindu a difundir a filosofia do Yoga e Vedanta no ocidente, escreveu: “O mundo não tem nenhuma possibilidade de bem-estar enquanto não se melhorar a condição da mulher. É impossível que um pássaro voe com uma só asa”. Assim, somente com a asa do homem se completa o pássaro para que alce seu vôo majestoso e divino. Ele pertencia ao ramo da Vedanta, que sustentava que ninguém pode ser verdadeiramente livre até que todos sejam. Por conseguinte, para sermos verdadeiramente livres devemos também nós, homens, lutar para a libertação da mulher e assim alcançar a emancipação de ambos.
Nestes tempos conturbados que estamos vivendo, com a busca desenfreada do prazer a qualquer custo e de um consumismo voraz, onde o ter prevalece sobre o ser, observo que há uma luz a se manifestar, de início um tanto difusa, mas que vai clareando aos poucos, iluminando a consciência do homem e da mulher.
Elas estão mais confiantes e mais corajosas. Essa situação lhes dá a independência para se apresentar. Acabo de ler um texto de Lucilene Machado, escritora sul-mato-grossense, membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras: “FAZER AMOR É MUITO DIFÍCIL”, em que ela, com muita propriedade, demonstra a diferença entre fazer sexo e fazer amor: “…O usual é fazer sexo, embora se utilize a terminologia do amor, o que sugere um pouco de confusão. Fazer amor requer dedicação, cumplicidade, sentimentos, doação, palavras, silêncios, confiança, poesia, autoria e coautoria, paciência… para não falar de outros tantos conceitos já em desuso. Mas, as mulheres teimam em fazer amor. Para nós, fazer amor é a coisa mais sublime do mundo. É beber o tempo que vai escapando do relógio, gota a gota, delicadamente, costurando ao prazer toda espécie de sensação. Até a paz participa do processo sem nenhuma cerimônia e parece se demorar sobre os corpos estendidos”.
Diz mais: “Fazer amor para nós é invocar. Corpo, alma e espírito. Um ato que compartilha sonhos, esperanças, expectativas e, rejeita, veementemente, a separação. É querer estar juntos em uma mesma eternidade, ainda que o eterno exista apenas na ficção. É participar de um jogo de sedução cujas regras estão delicadamente afinadas com as expectativas de ambos.
Fazer amor não é alcançar um orgasmo e sim alcançar algo que nos faça superar o alvoroço das manhãs mal nascidas e mergulhar em um silêncio onde seremos capazes de ouvir a alma tocando flauta…”
E conclui: “Entre volúpias e esquecimentos, teorias e contradições, perdem as mulheres, perdem os homens. Já não se exercita a arte de saciar a fome, de riscar o fósforo e enxergar o amor oculto no clarão, já não se tem a oportunidade de labaredas, não se exercita a magia, não se exercita a arte de viver e, viver ainda é uma arte”.
Sem dúvida, viver é sempre uma arte. E para que essa arte se manifeste em sua plenitude, é indispensável a participação do homem e da mulher.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.
Na história da humanidade, segundo alguns historiadores, houve inicialmente um período em que as mulheres comandaram tudo, período conhecido como era do matriarcado. Depois, quando a força física se tornou necessária para conseguir alimento, foi o início da era do patriarcado, com a predominância do homem. E que perdurou até agora, com prevalência assim do mando do homem.
Ao longo dos tempos e apesar de todas as adversidades, preconceitos e discriminações, as mulheres foram aos poucos conquistando o seu lugar, merecendo admiração e reverência dos homens.
A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para lhe ser superior e nem de um osso do pé para lhe ser inferior.
Hoje, quando a mulher com muito sacrifício, sofrimento e perseguição, foi galgando aos poucos o lugar que deveria ocupar, constatamos que estamos vivendo um novo período: a era da igualdade.
A maternidade é um dos fatores que confere divindade à mulher e que lhe dá a dimensão que tem. Sem mulher, não existiria a humanidade. Elas são doutoras na arte de fazer do ato de viver algo melhor.
Swami Vivekananda, primeiro monge hindu a difundir a filosofia do Yoga e Vedanta no ocidente, escreveu: “O mundo não tem nenhuma possibilidade de bem-estar enquanto não se melhorar a condição da mulher. É impossível que um pássaro voe com uma só asa”. Assim, somente com a asa do homem se completa o pássaro para que alce seu vôo majestoso e divino. Ele pertencia ao ramo da Vedanta, que sustentava que ninguém pode ser verdadeiramente livre até que todos sejam. Por conseguinte, para sermos verdadeiramente livres devemos também nós, homens, lutar para a libertação da mulher e assim alcançar a emancipação de ambos.
Nestes tempos conturbados que estamos vivendo, com a busca desenfreada do prazer a qualquer custo e de um consumismo voraz, onde o ter prevalece sobre o ser, observo que há uma luz a se manifestar, de início um tanto difusa, mas que vai clareando aos poucos, iluminando a consciência do homem e da mulher. Elas estão mais confiantes e mais corajosas. Essa situação lhes dá a independência para se apresentar. Acabo de ler um texto de Lucilene Machado, escritora sul-mato-grossense, membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras: “FAZER AMOR É MUITO DIFÍCIL”, em que ela, com muita propriedade, demonstra a diferença entre fazer sexo e fazer amor: “…O usual é fazer sexo, embora se utilize a terminologia do amor, o que sugere um pouco de confusão. Fazer amor requer dedicação, cumplicidade, sentimentos, doação, palavras, silêncios, confiança, poesia, autoria e coautoria, paciência… para não falar de outros tantos conceitos já em desuso.
Mas, as mulheres teimam em fazer amor. Para nós, fazer amor é a coisa mais sublime do mundo. É beber o tempo que vai escapando do relógio, gota a gota, delicadamente, costurando ao prazer toda espécie de sensação. Até a paz participa do processo sem nenhuma cerimônia e parece se demorar sobre os corpos estendidos”.
Diz mais: “Fazer amor para nós é invocar. Corpo, alma e espírito. Um ato que compartilha sonhos, esperanças, expectativas e, rejeita, veementemente, a separação. É querer estar juntos em uma mesma eternidade, ainda que o eterno exista apenas na ficção. É participar de um jogo de sedução cujas regras estão delicadamente afinadas com as expectativas de ambos.
Fazer amor não é alcançar um orgasmo e sim alcançar algo que nos faça superar o alvoroço das manhãs mal nascidas e mergulhar em um silêncio onde seremos capazes de ouvir a alma tocando flauta…”
E conclui: “Entre volúpias e esquecimentos, teorias e contradições, perdem as mulheres, perdem os homens. Já não se exercita a arte de saciar a fome, de riscar o fósforo e enxergar o amor oculto no clarão, já não se tem a oportunidade de labaredas, não se exercita a magia, não se exercita a arte de viver e, viver ainda é uma arte”.
Sem dúvida, viver é sempre uma arte. E para que essa arte se manifeste em sua plenitude, é indispensável a participação do homem e da mulher.