Desde meados de setembro nossa cidade se vê, de novo, invadida pelo canto alegre dos sabiás, que já nos acordam de madrugada com seus trinados maviosos.
Em nossa cidade, na primavera, a estação do amor, todos os anos somos brindados com o seu canto alegre, cantando o amor.
O seu canto se ouve ao amanhecer e ao entardecer como o som de uma flauta. Com ele, demarca o seu território e serve também para atrair a fêmea. Ele canta com todo o seu corpo e com a sua alma. Quem já viu um sabiá cantar observa como ele tremula o corpo todo.
O sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) uma ave comum na América do Sul, é o mais conhecido de todos os sabiás, identificado pela cor de ferrugem no ventre e por seu canto melodioso durante o período reprodutivo.
O nome sabiá deriva do tupi haabi’á que significa: “aquele que reza muito” em alusão à sua voz. Diz uma antiga lenda indígena que, durante as madrugadas, no início da primavera, quando uma criança ouve o canto do sabiá-laranjeira ela é abençoada com amor, felicidade e paz.
Sua importância é tão grande que se juntou oficialmente aos quatro símbolos nacionais: a bandeira, o hino, o brasão de armas da República e o selo, passando a ter a mesma importância deles na representação do Brasil.
Cada nação, entre seus símbolos nacionais tem também uma ave típica para representá-la. Uma espécie de ave, que pela beleza e pela característica da região, se entranha no espírito de sua gente.
Assim, por exemplo, a andorinha é a ave nacional da Áustria, a cotovia que canta lindamente em pleno mergulho é a ave nacional da Dinamarca.
O Uruguai tem no federal sua ave nacional, pois é uma ave que tem a cabeça vermelha como um soldado em alerta na guarda de suas terras. A ave nacional da Argentina é o nosso joão-de-barro, lá conhecido como hornero pois sabe se proteger do vento minuano e do inverno rigoroso construindo seu ninho de barro. A ave nacional da Alemanha é a cegonha.
Assim, cada país tem, desde há muito, sua ave nacional, fato que o Brasil só conseguiu em outubro de 2002.
É uma ave territorial mas relativamente tímida, e seu canto melodioso, aflautado e frequente logo denuncia sua presença, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância. Seu canto é longo, durando até dois minutos sem interrupção. É considerada a ave que melhor canta.
Na literatura é frequentemente citado como o pássaro que canta o amor e a primavera, as origens, a terra natal, a infância, as coisas boas da vida, sendo imortalizado por Gonçalves Dias, na abertura de seu célebre poema Canção do Exílio.
O sabiá foi imortalizado por grandes compositores e músicos. Roberta Miranda compôs “A majestade, o sabiá” que foi celebrizada na voz do inesquecível Jair Rodrigues.
Pela forte presença na literatura e no cancioneiro popular brasileiro, o sabiá é uma ave que está sempre na cabeça das pessoas de norte a sul do Brasil. Ouvir o seu trinado mavioso e cristalino cantando o amor é uma pausa que alegra nossas almas.
Canta e encanta sempre sabiá!!!
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.
Desde meados de setembro nossa cidade se vê, de novo, invadida pelo canto alegre dos sabiás, que já nos acordam de madrugada com seus trinados maviosos.Em nossa cidade, na primavera, a estação do amor, todos os anos somos brindados com o seu canto alegre, cantando o amor.
O seu canto se ouve ao amanhecer e ao entardecer como o som de uma flauta. Com ele, demarca o seu território e serve também para atrair a fêmea. Ele canta com todo o seu corpo e com a sua alma. Quem já viu um sabiá cantar observa como ele tremula o corpo todo.
O sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) uma ave comum na América do Sul, é o mais conhecido de todos os sabiás, identificado pela cor de ferrugem no ventre e por seu canto melodioso durante o período reprodutivo.O nome sabiá deriva do tupi haabi’á que significa: “aquele que reza muito” em alusão à sua voz.
Diz uma antiga lenda indígena que, durante as madrugadas, no início da primavera, quando uma criança ouve o canto do sabiá-laranjeira ela é abençoada com amor, felicidade e paz.
Sua importância é tão grande que se juntou oficialmente aos quatro símbolos nacionais: a bandeira, o hino, o brasão de armas da República e o selo, passando a ter a mesma importância deles na representação do Brasil.
Cada nação, entre seus símbolos nacionais tem também uma ave típica para representá-la. Uma espécie de ave, que pela beleza e pela característica da região, se entranha no espírito de sua gente. Assim, por exemplo, a andorinha é a ave nacional da Áustria, a cotovia que canta lindamente em pleno mergulho é a ave nacional da Dinamarca.
O Uruguai tem no federal sua ave nacional, pois é uma ave que tem a cabeça vermelha como um soldado em alerta na guarda de suas terras. A ave nacional da Argentina é o nosso joão-de-barro, lá conhecido como hornero pois sabe se proteger do vento minuano e do inverno rigoroso construindo seu ninho de barro. A ave nacional da Alemanha é a cegonha.
Assim, cada país tem, desde há muito, sua ave nacional, fato que o Brasil só conseguiu em outubro de 2002.
É uma ave territorial mas relativamente tímida, e seu canto melodioso, aflautado e frequente logo denuncia sua presença, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância. Seu canto é longo, durando até dois minutos sem interrupção. É considerada a ave que melhor canta.
Na literatura é frequentemente citado como o pássaro que canta o amor e a primavera, as origens, a terra natal, a infância, as coisas boas da vida, sendo imortalizado por Gonçalves Dias, na abertura de seu célebre poema Canção do Exílio.
O sabiá foi imortalizado por grandes compositores e músicos. Roberta Miranda compôs “A majestade, o sabiá” que foi celebrizada na voz do inesquecível Jair Rodrigues.
Pela forte presença na literatura e no cancioneiro popular brasileiro, o sabiá é uma ave que está sempre na cabeça das pessoas de norte a sul do Brasil. Ouvir o seu trinado mavioso e cristalino cantando o amor é uma pausa que alegra nossas almas.