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Heitor Freire

Sabedoria universal

SABEDORIA UNIVERSAL
É impressionante o que acontece quando começamos a pesquisar e a estudar as civilizações que ao longo dos tempos se sucederam em todos os quadrantes do nosso planeta: constatamos que a Ordem Maior se fez sempre presente, determinando a encarnação de seres superiores para orientar e disciplinar o comportamento dos seres humanos em cada lugar.
Assim foi na Índia com Buda, na China com Lao-tsé e Confúcio, na Grécia com Sócrates e Platão, na Judéia com Jesus, na Arábia com Maomé, etc. E assim também com os índios americanos, com os astecas, maias, incas, com os xamãs que implantaram ensinamentos de ordem superior, como por exemplo, no Havaí com o Ho’oponopono, fruto do trabalho remanescente da civilização Mu.
E toda a orientação com base num único princípio: Conhece-te a ti mesmo e ama-te a ti e ao próximo como a ti mesmo. Porque na realidade somos todos seres divinos. Todos, todos nós somos filhos de Deus. O fato de uma grande maioria desconhecer essa verdade básica não a torna irreal. O fruto é produto da semente. O mal é SEMPRE a semente do bem. Tudo o que nos acontece é para melhorar a nossa vida.
Os Lakota, índios norte-americanos, ficaram conhecidos como o povo dos xamãs. Para os lakotas cada ser e cada elemento da natureza é sagrado e tudo está interligado numa grande teia cósmica. Os lakotas uniram-se aos sioux e a outras tribos menores, formando a Grande Nação Sioux para combater os brancos invasores.
Através da beleza da entrega e do amor incondicional, o Grande Espírito coloca em nosso caminho as bênçãos de receber e compartilhar informações verdadeiras e embasadas no profundo conhecimento das culturas ancestrais espalhadas pelo mundo e pelo tempo, que compartilhamos com todos aqui neste espaço sagrado, por saber que o “Tempo das Nuvens Negras” chegou ao fim e a luz da informação e do conhecimento nativo verdadeiro deve ser transmitido com urgência a todos os buscadores da luz.(*)
Como diz Hotashugmanitu Tanka (*): “Estamos aqui para semear e compartilhar, fazendo brilhar a Roda do Arco Íris neste início do Tempo do Búfalo Branco, trazendo a consciência da totalidade, a paz e a serenidade para os irmãos de todas as cores”.(*)
Alondra Amarilla, chefe lakota, assim pronunciava a sua oração:
Gran Espíritu, cuya voz escucho en los vientos, y cuyo respiro le da vida a todo el mundo, ¡escúchame!
Soy el más pequeño y débil de tus hijos, y necesito tu fuerza y sabiduría.
Déjame caminar en la Belleza, y haz que mis ojos siempre contemplen la roja y púrpura puesta de sol que has creado, conmigo.
Haz que mis manos respeten las cosas que has hecho y agudiza mis oídos para escuchar tus palabras y tu voz.
Déjame aprender las lecciones que has escondido bajo cada hoja y roca.
Busco fortaleza, no para ser mejor que mi hermano, sino para luchar contra mi mayor enemigo -Yo mismo.
Hazme siempre estar listo para ir hacia ti con manos limpias y mirada clara, para que, cuando mi vida se marchite, como la puesta de sol apagándose, mi espíritu pueda ir hacia ti sin pudor.
Fico encantado ao perceber a profunda sabedoria universal que se manifesta em todos os quadrantes do nosso planeta, e nesta oração do chefe Alondra Amarilla em especial, identifico no trecho que reproduzo abaixo o seu entendimento a respeito da criança interior:
“Déjame caminar en la Belleza, y haz que mis ojos siempre contemplen la roja y púrpura puesta de sol que has creado, conmigo”.
Pois que quando cada um de nós foi criado, recebemos uma dádiva única e fundamental: a nossa criança interior, que é o sol interior que cada um deve identificar e conquistar como a verdadeira realização para a nossa evolução.
“Em todo adulto espreita uma criança – uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completa e que solicita cuidado, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa” (Jung, O Desenvolvimento da Personalidade, p. 175).
Salve, chefe Alondra Amarilla!
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.
(*) Wakanwood.blogspot.com

É impressionante o que acontece quando começamos a pesquisar e a estudar as civilizações que ao longo dos tempos se sucederam em todos os quadrantes do nosso planeta: constatamos que a Ordem Maior se fez sempre presente, determinando a encarnação de seres superiores para orientar e disciplinar o comportamento dos seres humanos em cada lugar.

Assim foi na Índia com Buda, na China com Lao-tsé e Confúcio, na Grécia com Sócrates e Platão, na Judéia com Jesus, na Arábia com Maomé, etc. E assim também com os índios americanos, com os astecas, maias, incas, com os xamãs que implantaram ensinamentos de ordem superior, como por exemplo, no Havaí com o Ho’oponopono, fruto do trabalho remanescente da civilização Mu.

E toda a orientação com base num único princípio: Conhece-te a ti mesmo e ama-te a ti e ao próximo como a ti mesmo. Porque na realidade somos todos seres divinos. Todos, todos nós somos filhos de Deus. O fato de uma grande maioria desconhecer essa verdade básica não a torna irreal. O fruto é produto da semente. O mal é SEMPRE a semente do bem. Tudo o que nos acontece é para melhorar a nossa vida. 

Os Lakota, índios norte-americanos, ficaram conhecidos como o povo dos xamãs. Para os lakotas cada ser e cada elemento da natureza é sagrado e tudo está interligado numa grande teia cósmica. Os lakotas uniram-se aos sioux e a outras tribos menores, formando a Grande Nação Sioux para combater os brancos invasores. 

Através da beleza da entrega e do amor incondicional, o Grande Espírito coloca em nosso caminho as bênçãos de receber e compartilhar informações verdadeiras e embasadas no profundo conhecimento das culturas ancestrais espalhadas pelo mundo e pelo tempo, que compartilhamos com todos aqui neste espaço sagrado, por saber que o “Tempo das Nuvens Negras” chegou ao fim e a luz da informação e do conhecimento nativo verdadeiro deve ser transmitido com urgência a todos os buscadores da luz.(*)

Como diz Hotashugmanitu Tanka (*): “Estamos aqui para semear e compartilhar, fazendo brilhar a Roda do Arco Íris neste início do Tempo do Búfalo Branco, trazendo a consciência da totalidade, a paz e a serenidade para os irmãos de todas as cores”.(*)

Alondra Amarilla, chefe lakota, assim pronunciava a sua oração:

Gran Espíritu, cuya voz escucho en los vientos, y cuyo respiro le da vida a todo el mundo, ¡escúchame! 

Soy el más pequeño y débil de tus hijos, y necesito tu fuerza y sabiduría. 

Déjame caminar en la Belleza, y haz que mis ojos siempre contemplen la roja y púrpura puesta de sol que has creado, conmigo. 

Haz que mis manos respeten las cosas que has hecho y agudiza mis oídos para escuchar tus palabras y tu voz. 

Déjame aprender las lecciones que has escondido bajo cada hoja y roca. 

Busco fortaleza, no para ser mejor que mi hermano, sino para luchar contra mi mayor enemigo -Yo mismo. 

Hazme siempre estar listo para ir hacia ti con manos limpias y mirada clara, para que, cuando mi vida se marchite, como la puesta de sol apagándose, mi espíritu pueda ir hacia ti sin pudor. 

Fico encantado ao perceber a profunda sabedoria universal que se manifesta em todos os quadrantes do nosso planeta, e nesta oração do chefe Alondra Amarilla em especial, identifico no trecho que reproduzo abaixo o seu entendimento a respeito da criança interior: 

“Déjame caminar en la Belleza, y haz que mis ojos siempre contemplen la roja y púrpura puesta de sol que has creado, conmigo”.

Pois que quando cada um de nós foi criado, recebemos uma dádiva única e fundamental: a nossa criança interior, que é o sol interior que cada um deve identificar e conquistar como a verdadeira realização para a nossa evolução. 

“Em todo adulto espreita uma criança – uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completa e que solicita cuidado, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa” (Jung, O Desenvolvimento da Personalidade, p. 175).

Salve, chefe Alondra Amarilla!

(*) Wakanwood.blogspot.com

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