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Heitor Freire

Dos ensinamentos de Jesus

DOS ENSINAMENTOS DE JESUS
Na história da humanidade não há ninguém mais influente do que Jesus. Apesar de não deixar escrito nenhum dos seus ensinamentos, e de não fundar nem orientar a criação de nenhuma igreja, de culto organizado de uma religião cristalizada, seus mandamentos se transformaram na herança comum de muitas religiões e de quase todos os povos.
Conclamou seus semelhantes a não criarem imagens ou outras figuras, orientou para que nada potencialmente idólatra fosse deixado após sua morte. O seu trabalho e a sua vida foram dedicados a acentuar e engrandecer a revelação de Deus.
Jesus fez da sua encarnação uma auto-outorga. Poderia ter ficado no alto dirigindo todos os trabalhos referentes a este plano. Mas fez-se humano. Nasceu, cresceu, trabalhou, vivenciando todas as etapas de uma encarnação comum, para ao final, fazer do seu sacrifício a grande consagração.
Ele veio para ser o libertador da humanidade. Quando iniciou o seu apostolado, aos 30 anos, deixou perplexa sua mãe e seus irmãos. Embora Maria já soubesse do destino sagrado de Seu Filho e tivesse vivenciado uma série de acontecimentos inexplicáveis, viu-se cada vez mais impressionada com Suas ações.
No episódio em que Maria e seus filhos procuravam falar com Ele, foi-lhe anunciado: “Sua mãe e seus irmãos o estão procurando”, e Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? Minha mãe e meus irmãos são todos os que recebem a palavra de Deus e a põem em prática”. Além de deixar todos atarantados, pelo inusitado de sua fala, deu uma grande lição: não basta receber a palavra de Deus, é necessário, indispensável, colocá-la em prática.
A pregação de Jesus sempre foi no sentido de orientar normas de comportamento, preceitos e de criar perplexidade, de fazer com que todos fossem sacudidos pelos conceitos que Ele apresentava.
Um ensinamento que provocou muita reação foi quando disse: “Ouvistes o que vos foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: Amai vosso semelhante, amai vossos inimigos; àquele que vos bater numa face, oferecei-lhe também a outra. Não pensem que eu vim para abolir a Lei e os profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento”. O que deixava os ouvintes mais perplexos ainda, pois aparentemente era contraditório. Provocava-os para que pensassem, sentissem e agissem.
Jesus nunca se intimidou com todas as ameaças que continuamente recebia. Tinha plena consciência do Seu compromisso com o Pai e da natureza do Seu trabalho. O Sermão da Montanha foi o discurso mais importante já proferido neste planeta.
Assim, por exemplo, quando questionado pelos judeus sobre qual era o maior dos mandamentos – apresentados por Moisés na Tábua da Lei –, e que seria a base da ordem geral, ele anunciou: “O primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas do céu e da terra; e o segundo, amar ao próximo como a si mesmo. Estes dois mandamentos sintetizam a lei e todos os profetas”. Essa fala os revoltou porque contrariava a orientação de Moisés que os judeus seguiam rigidamente.
Paulo, que soube como poucos interpretar e defender os ensinamentos de Jesus, na primeira carta aos coríntios, capítulo 13, apresentou a sua versão do amor, da qual transcrevo os dois primeiros e o último versículo:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que retine.
2 E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.
A nós outros, cabe buscar o entendimento, aceitar, confirmar e praticar os ensinamentos de Jesus, para contribuir com a nossa parte na evolução da humanidade.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Na história da humanidade não há ninguém mais influente do que Jesus. Apesar de não deixar escrito nenhum dos seus ensinamentos, e de não fundar nem orientar a criação de nenhuma igreja, de culto organizado de uma religião cristalizada, seus mandamentos se transformaram na herança comum de muitas religiões e de quase todos os povos.

Conclamou seus semelhantes a não criarem imagens ou outras figuras, orientou para que nada potencialmente idólatra fosse deixado após sua morte. O seu trabalho e a sua vida foram dedicados a acentuar e engrandecer a revelação de Deus. Jesus fez da sua encarnação uma auto-outorga. Poderia ter ficado no alto dirigindo todos os trabalhos referentes a este plano. Mas fez-se humano. Nasceu, cresceu, trabalhou, vivenciando todas as etapas de uma encarnação comum, para ao final, fazer do seu sacrifício a grande consagração.

 

Ele veio para ser o libertador da humanidade. Quando iniciou o seu apostolado, aos 30 anos, deixou perplexa sua mãe e seus irmãos. Embora Maria já soubesse do destino sagrado de Seu Filho e tivesse vivenciado uma série de acontecimentos inexplicáveis, viu-se cada vez mais impressionada com Suas ações.

No episódio em que Maria e seus filhos procuravam falar com Ele, foi-lhe anunciado: “Sua mãe e seus irmãos o estão procurando”, e Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? Minha mãe e meus irmãos são todos os que recebem a palavra de Deus e a põem em prática”. Além de deixar todos atarantados, pelo inusitado de sua fala, deu uma grande lição: não basta receber a palavra de Deus, é necessário, indispensável, colocá-la em prática.

A pregação de Jesus sempre foi no sentido de orientar normas de comportamento, preceitos e de criar perplexidade, de fazer com que todos fossem sacudidos pelos conceitos que Ele apresentava. Um ensinamento que provocou muita reação foi quando disse: “Ouvistes o que vos foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: Amai vosso semelhante, amai vossos inimigos; àquele que vos bater numa face, oferecei-lhe também a outra. Não pensem que eu vim para abolir a Lei e os profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento”.

O que deixava os ouvintes mais perplexos ainda, pois aparentemente era contraditório. Provocava-os para que pensassem, sentissem e agissem.Jesus nunca se intimidou com todas as ameaças que continuamente recebia. Tinha plena consciência do Seu compromisso com o Pai e da natureza do Seu trabalho. O Sermão da Montanha foi o discurso mais importante já proferido neste planeta.

Assim, por exemplo, quando questionado pelos judeus sobre qual era o maior dos mandamentos – apresentados por Moisés na Tábua da Lei –, e que seria a base da ordem geral, ele anunciou: “O primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas do céu e da terra; e o segundo, amar ao próximo como a si mesmo. Estes dois mandamentos sintetizam a lei e todos os profetas”. Essa fala os revoltou porque contrariava a orientação de Moisés que os judeus seguiam rigidamente.

Paulo, que soube como poucos interpretar e defender os ensinamentos de Jesus, na primeira carta aos coríntios, capítulo 13, apresentou a sua versão do amor, da qual transcrevo os dois primeiros e o último versículo:“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que retine.2 E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.

A nós outros, cabe buscar o entendimento, aceitar, confirmar e praticar os ensinamentos de Jesus, para contribuir com a nossa parte na evolução da humanidade.

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