O nosso país está passando por uma situação alarmante em função da greve dos caminhoneiros. A greve é apenas e tão somente a ponta de um iceberg imenso, e que estava submerso. A sua irrupção aparentemente isolada representa, na realidade, a reação de setores da economia que não aguentam mais o sistema escorchante de impostos que penalizam a atividade econômica e os consumidores. E deve se alastrar de imediato porque a sociedade não suporta mais a escravizante opressão tributária.
Em tempos de crise é que aparecem soluções criativas que emanam da reação natural das pessoas. A Santa Casa, por exemplo, sob a competente direção do advogado Esacheu Nascimento criou um Comitê de Emergência para o atendimento das necessidades vitais de suprimento de medicamentos, insumos e alimentos para uma população permanente de cerca de 6 mil pessoas que trabalham, circulam ou são atendidas ali diariamente. Por dia o hospital serve 5 mil refeições.
O Comitê de Emergência já começou a funcionar e a tomar as providências cabíveis para fazer frente às necessidades. O gerente de Recursos Humanos, Jefferson Araújo, criou o grupo Carona Amiga no WhatsApp, que em poucos minutos conseguiu que 250 funcionários se dispusessem a transportar os seus colegas que moram nas cercanias de suas casas. São mais de 3 mil funcionários que dependem, em sua maioria, do transporte público.
Essa iniciativa, além de resolver o problema imediato, servirá também como efeito colateral para unir, com essa corrente de solidariedade, muitos colegas que, em geral, nem se conheciam.
Há pouco tempo o povo foi às ruas para protestar contra o governo, o que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Mas o movimento tinha uma finalidade mais ampla, que com o passar do tempo começou a refluir.
Como consequência do movimento dos caminhoneiros, a revista Veja informa que os petroleiros também marcaram uma paralisação pela redução dos preços dos combustíveis, prevista para a próxima semana.
Na realidade, o buraco é mais embaixo ou mais em cima. A sacudida que a greve dos caminhoneiros está proporcionando é uma reflexão profunda a respeito do comportamento de cada um. Até quando nós todos vamos continuar condenando, criticando, penalizando e continuando com o mesmo comportamento?
Até quando vamos permanecer omissos, vendo o que acontece e desviando o olhar como se não fosse conosco, fazendo aquele olhar de paisagem?
Até quando vamos permanecer inertes?
Cora Ronái, publicou em sua coluna no Globo, em dezembro de 2016 e veiculado de novo pela internet, a crônica “A Caminho do Brejo”, denunciando exatamente esse comportamento inerte do povo brasileiro com todas as barbaridades que continuamos assistindo como se não fosse conosco.
Até quando, minha gente? Os profetas do quanto pior melhor, se aproveitam desses momentos para pregar seus interesses apocalípticos, visando criar ambientes de revolta, de depredação dos prédios públicos, de agressão entre classes, insuflando a população a atos de desobediência e de insubordinação, como se isso resolvesse a questão. Resolve a deles, do quanto pior, melhor.
Muitos pedem intervenção militar. Mas não é disso que nós precisamos. Precisamos de união, patriotismo, honestidade, probidade, e responsabilidade de TODOS os brasileiros, principalmente dos agentes públicos de todos os partidos, ideologias, civis e militares, como bem afirmou o coronel da reserva do Exército, Wellington Corlet dos Santos, associado correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, em Portugal, em mensagem dirigida aos associados.
Este é um momento crucial. De tomada de decisão. De consciência do papel que cabe a cada um. De ação imediata em nossa família, em nossas atividades, em nosso meio social, profissional, classista, de mudança de atitude. Com responsabilidade.
Muitos dizem que a esperança é a última que morre. Eu aprendi que a esperança não morre nunca. Enquanto houver vida há esperança. Não vamos desanimar. Não vamos permitir que os profetas do caos conduzam nossos atos.
Vamos agir, com fé, determinação, coragem, ousadia, como filhos de Deus que somos todos nós.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.
O nosso país está passando por uma situação alarmante em função da greve dos caminhoneiros. A greve é apenas e tão somente a ponta de um iceberg imenso, e que estava submerso. A sua irrupção aparentemente isolada representa, na realidade, a reação de setores da economia que não aguentam mais o sistema escorchante de impostos que penalizam a atividade econômica e os consumidores. E deve se alastrar de imediato porque a sociedade não suporta mais a escravizante opressão tributária.
Em tempos de crise é que aparecem soluções criativas que emanam da reação natural das pessoas. A Santa Casa, por exemplo, sob a competente direção do advogado Esacheu Nascimento criou um Comitê de Emergência para o atendimento das necessidades vitais de suprimento de medicamentos, insumos e alimentos para uma população permanente de cerca de 6 mil pessoas que trabalham, circulam ou são atendidas ali diariamente. Por dia o hospital serve 5 mil refeições.
O Comitê de Emergência já começou a funcionar e a tomar as providências cabíveis para fazer frente às necessidades. O gerente de Recursos Humanos, Jefferson Araújo, criou o grupo Carona Amiga no WhatsApp, que em poucos minutos conseguiu que 250 funcionários se dispusessem a transportar os seus colegas que moram nas cercanias de suas casas. São mais de 3 mil funcionários que dependem, em sua maioria, do transporte público.
Essa iniciativa, além de resolver o problema imediato, servirá também como efeito colateral para unir, com essa corrente de solidariedade, muitos colegas que, em geral, nem se conheciam.Â
Há pouco tempo o povo foi às ruas para protestar contra o governo, o que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Mas o movimento tinha uma finalidade mais ampla, que com o passar do tempo começou a refluir.
Como consequência do movimento dos caminhoneiros, a revista Veja informa que os petroleiros também marcaram uma paralisação pela redução dos preços dos combustíveis, prevista para a próxima semana.
Na realidade, o buraco é mais embaixo ou mais em cima. A sacudida que a greve dos caminhoneiros está proporcionando é uma reflexão profunda a respeito do comportamento de cada um. Até quando nós todos vamos continuar condenando, criticando, penalizando e continuando com o mesmo comportamento?Â
Até quando vamos permanecer omissos, vendo o que acontece e desviando o olhar como se não fosse conosco, fazendo aquele olhar de paisagem?
Até quando vamos permanecer inertes?
Cora Ronái, publicou em sua coluna no Globo, em dezembro de 2016 e veiculado de novo pela internet, a crônica “A Caminho do Brejo”, denunciando exatamente esse comportamento inerte do povo brasileiro com todas as barbaridades que continuamos assistindo como se não fosse conosco.
Até quando, minha gente? Os profetas do quanto pior melhor, se aproveitam desses momentos para pregar seus interesses apocalípticos, visando criar ambientes de revolta, de depredação dos prédios públicos, de agressão entre classes, insuflando a população a atos de desobediência e de insubordinação, como se isso resolvesse a questão. Resolve a deles, do quanto pior, melhor.
Muitos pedem intervenção militar. Mas não é disso que nós precisamos. Precisamos de união, patriotismo, honestidade, probidade, e responsabilidade de TODOS os brasileiros, principalmente dos agentes públicos de todos os partidos, ideologias, civis e militares, como bem afirmou o coronel da reserva do Exército, Wellington Corlet dos Santos, associado correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, em Portugal, em mensagem dirigida aos associados.
Este é um momento crucial. De tomada de decisão. De consciência do papel que cabe a cada um. De ação imediata em nossa família, em nossas atividades, em nosso meio social, profissional, classista, de mudança de atitude. Com responsabilidade.
Muitos dizem que a esperança é a última que morre. Eu aprendi que a esperança não morre nunca. Enquanto houver vida há esperança. Não vamos desanimar. Não vamos permitir que os profetas do caos conduzam nossos atos.
Vamos agir, com fé, determinação, coragem, ousadia, como filhos de Deus que somos todos nós.