Acabamos de sair de uma das eleições mais acirradas desde a redemocratização em nosso país, devido à polarização que prevaleceu ao longo da campanha presidencial, principalmente no segundo turno.
Está sendo muito salutar para o povo brasileiro este momento de eleição para os diversos cargos da nossa administração pública. Este momento é um divisor de águas na história do Brasil. O gigante despertou. De agora em diante, tudo vai ser diferente.
A consciência cívica emergiu de forma soberana. O povo se mobilizou, com manifestações populares em defesa dos ideais de cada candidato, o que vai se constituir numa movimentação que acompanhará pari passu a administração do país.
Os meios modernos de comunicação (leia-se redes sociais) mostraram que vieram para ficar. Hoje o cidadão está conectado com o mundo virtual recebendo informações dos mais variados assuntos, diretamente.
Os institutos de pesquisas cometeram alguns equívocos que vão comprometer a sua credibilidade daqui para frente como a votação da Dilma para o Senado em Minas Gerais. Lá mesmo, a votação para governador. Em São Paulo, a votação do Suplicy também para o Senado; a votação para o governo no Estado do Rio de Janeiro. Isso para ficar só nos mais evidentes.
O pleito deste ano quebrou ou entortou alguns paradigmas, segundo o cientista político Gaudêncio Torquato,em sua coluna Porandubas Políticas:
1. O marketing eleitoral ficou de pernas pro ar. A comunicação massiva de alguns candidatos não funcionou.
2. O dinheiro não elege candidatos – teve candidato que quase não gastou e foi eleito com grande votação.
3. As pesquisas não detectaram tendências. Detectar apenas intenção de voto é pouco. O sistema cognitivo do eleitor não foi mapeado de maneira mais profunda.
4. Foi a campanha na qual o eleitor demonstrou maior autonomia de decisão. Autogestão eleitoral.
5. Mesmo os bolsões tradicionais e os fundões do país não se submeteram às pressões dos caciques.
6. A articulação com a sociedade organizada – movimentos, entidades, associações – deu o tom maior da campanha.
7. Subestimou-se o antipetismo e o antilulismo. E o PT acabou saindo dos grandes centros para as margens do interior do Nordeste.
8. Os custos da campanha diminuíram substantivamente, em alguns casos, em até 100%. O caixa 2 praticamente desapareceu.
9. O eleitor votou em perfis mais identificados com suas demandas, rotinas e padrões.
10. Fake news, versões e meias verdades deram o tom das redes sociais, mas não puxaram votos. Apenas acenderam o ânimo das militâncias.
Assim, sem dúvida, volto a repetir: De hoje em diante, tudo vai ser diferente. Por isso este é o momento do povo brasileiro se conscientizar da sua força e promover a união de todos em benefício do Brasil.
A eleição terminou. Agora, somos todos brasileiros, filhos de Deus, torcendo por este país maravilhoso e trabalhando, cada um no seu quadrado, com honestidade, seriedade, ética e competência.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.
Acabamos de sair de uma das eleições mais acirradas desde a redemocratização em nosso país, devido à polarização que prevaleceu ao longo da campanha presidencial, principalmente no segundo turno.
Está sendo muito salutar para o povo brasileiro este momento de eleição para os diversos cargos da nossa administração pública. Este momento é um divisor de águas na história do Brasil. O gigante despertou. De agora em diante, tudo vai ser diferente. A consciência cívica emergiu de forma soberana. O povo se mobilizou, com manifestações populares em defesa dos ideais de cada candidato, o que vai se constituir numa movimentação que acompanhará pari passu a administração do país.
Os meios modernos de comunicação (leia-se redes sociais) mostraram que vieram para ficar. Hoje o cidadão está conectado com o mundo virtual recebendo informações dos mais variados assuntos, diretamente.
Os institutos de pesquisas cometeram alguns equívocos que vão comprometer a sua credibilidade daqui para frente como a votação da Dilma para o Senado em Minas Gerais. Lá mesmo, a votação para governador. Em São Paulo, a votação do Suplicy também para o Senado; a votação para o governo no Estado do Rio de Janeiro. Isso para ficar só nos mais evidentes.
O pleito deste ano quebrou ou entortou alguns paradigmas, segundo o cientista político Gaudêncio Torquato,em sua coluna Porandubas Políticas:
1. O marketing eleitoral ficou de pernas pro ar. A comunicação massiva de alguns candidatos não funcionou.
2. O dinheiro não elege candidatos – teve candidato que quase não gastou e foi eleito com grande votação.
3. As pesquisas não detectaram tendências. Detectar apenas intenção de voto é pouco. O sistema cognitivo do eleitor não foi mapeado de maneira mais profunda.
4. Foi a campanha na qual o eleitor demonstrou maior autonomia de decisão. Autogestão eleitoral
.5. Mesmo os bolsões tradicionais e os fundões do país não se submeteram às pressões dos caciques.
6. A articulação com a sociedade organizada – movimentos, entidades, associações – deu o tom maior da campanha.
7. Subestimou-se o antipetismo e o antilulismo. E o PT acabou saindo dos grandes centros para as margens do interior do Nordeste.
8. Os custos da campanha diminuíram substantivamente, em alguns casos, em até 100%. O caixa 2 praticamente desapareceu.
9. O eleitor votou em perfis mais identificados com suas demandas, rotinas e padrões.
10. Fake news, versões e meias verdades deram o tom das redes sociais, mas não puxaram votos. Apenas acenderam o ânimo das militâncias.
Assim, sem dúvida, volto a repetir: De hoje em diante, tudo vai ser diferente. Por isso este é o momento do povo brasileiro se conscientizar da sua força e promover a união de todos em benefício do Brasil.
A eleição terminou. Agora, somos todos brasileiros, filhos de Deus, torcendo por este país maravilhoso e trabalhando, cada um no seu quadrado, com honestidade, seriedade, ética e competência.