A longa e maravilhosa jornada que a vida nos proporciona é uma oportunidade permanente de aprendizado e de evolução por meio do trabalho que se realiza de diversas formas. Isso exige de cada um o entendimento necessário para que sua ação se realize de forma eficaz.
O trabalho deve ser feito de modo consciente. As diversas religiões, que se constituíram numa forma de aprendizado, procuram implantar de maneira impositiva suas orientações. A imposição gera, de um lado, a aceitação passiva de subserviência a que as pessoas se submetem até por comodidade, e de outro lado, a resistência, que pode gerar atrito.
O despertar da consciência é lento, mas constante. Ele proporciona ao ser humano a oportunidade de participação contributiva para a sua evolução. E esse é o momento que leva à independência porque mostra que todos, TODOS, somos filhos de Deus, e, como tal, dotados de todas as condições para nos permitirmos trilhar esse caminho de luz que leva à sublimação. Não dependemos de nada nem de ninguém.
A força que nos permite essa independência é a fé, que tem como inspiração a esperança. Esperança, diz São Tomás de Aquino, “não é uma atitude passiva, mas cheia de vitalidade e de amor”. Diz o povo que a esperança é a última que morre. Eu aprendi que a esperança não morre nunca, porque tem como fundamento a fé, que é infinita.
Daí a necessidade de estarmos acordados, com olhos para ver, ouvidos para ouvir e mente para compreender. Se não entendermos, não adianta nada. Seremos como gado tangido para o matadouro.
Por falar em matadouro, aprendi que a morte não é motivo nem momento para lamúrias. A morte é o momento supremo em que a nossa alma é elevada para uma nova oportunidade, onde iremos colher o resultado da nossa semeadura. Aliás, a colheita é feita a cada momento. Aprendi que nada acontece por acaso. Assim, tudo o que nos acontece é fruto dos nossos próprios atos, conscientes ou inconscientes. Não tem desculpa. Plantou, vai colher.
O trabalho de despertar e de se libertar é individual. Eu não tenho que despertar ninguém, mas só a mim mesmo. A humanidade é induzida a tentar conduzir e influenciar o outro. O que na realidade, é um erro, uma forma de distrair o nosso ser: “Eu estou libertando o meu irmão”. Se eu acordar, naturalmente, estarei, “ipso facto”, contribuindo para despertar meu irmão.
O despertar ocorre por meio do trabalho individual de busca interior. Deus disse a Moisés, no livro do Deuteronômio (30,11-14), que Ele colocou o seu mandamento no coração e na palavra do homem. Aí está a chave da evolução humana. É em nosso coração (fonte de tudo) que vamos encontrar os meios necessários para o nosso despertar. E como fazê-lo? Por meio da meditação, buscando sentir o nosso ser interior, dedicando um tempo diário para o nosso despertar e à nossa evolução.
Repetindo: não dependemos de nada nem de ninguém. Só que dá trabalho, muito trabalho. E, sobretudo, precisamos estar conscientes.
É assim que é. Vamos trabalhar?
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.
A longa e maravilhosa jornada que a vida nos proporciona é uma oportunidade permanente de aprendizado e de evolução por meio do trabalho que se realiza de diversas formas. Isso exige de cada um o entendimento necessário para que sua ação se realize de forma eficaz.
O trabalho deve ser feito de modo consciente. As diversas religiões, que se constituíram numa forma de aprendizado, procuram implantar de maneira impositiva suas orientações. A imposição gera, de um lado, a aceitação passiva de subserviência a que as pessoas se submetem até por comodidade, e de outro lado, a resistência, que pode gerar atrito.
O despertar da consciência é lento, mas constante. Ele proporciona ao ser humano a oportunidade de participação contributiva para a sua evolução. E esse é o momento que leva à independência porque mostra que todos, TODOS, somos filhos de Deus, e, como tal, dotados de todas as condições para nos permitirmos trilhar esse caminho de luz que leva à sublimação. Não dependemos de nada nem de ninguém.
A força que nos permite essa independência é a fé, que tem como inspiração a esperança. Esperança, diz São Tomás de Aquino, “não é uma atitude passiva, mas cheia de vitalidade e de amor”. Diz o povo que a esperança é a última que morre. Eu aprendi que a esperança não morre nunca, porque tem como fundamento a fé, que é infinita.
Daí a necessidade de estarmos acordados, com olhos para ver, ouvidos para ouvir e mente para compreender. Se não entendermos, não adianta nada. Seremos como gado tangido para o matadouro.
Por falar em matadouro, aprendi que a morte não é motivo nem momento para lamúrias. A morte é o momento supremo em que a nossa alma é elevada para uma nova oportunidade, onde iremos colher o resultado da nossa semeadura. Aliás, a colheita é feita a cada momento. Aprendi que nada acontece por acaso. Assim, tudo o que nos acontece é fruto dos nossos próprios atos, conscientes ou inconscientes. Não tem desculpa. Plantou, vai colher.Â
O trabalho de despertar e de se libertar é individual. Eu não tenho que despertar ninguém, mas só a mim mesmo. A humanidade é induzida a tentar conduzir e influenciar o outro. O que na realidade, é um erro, uma forma de distrair o nosso ser: “Eu estou libertando o meu irmão”. Se eu acordar, naturalmente, estarei, “ipso facto”, contribuindo para despertar meu irmão.
O despertar ocorre por meio do trabalho individual de busca interior. Deus disse a Moisés, no livro do Deuteronômio (30,11-14), que Ele colocou o seu mandamento no coração e na palavra do homem. Aí está a chave da evolução humana. É em nosso coração (fonte de tudo) que vamos encontrar os meios necessários para o nosso despertar.
E como fazê-lo? Por meio da meditação, buscando sentir o nosso ser interior, dedicando um tempo diário para o nosso despertar e à nossa evolução.
Repetindo: não dependemos de nada nem de ninguém. Só que dá trabalho, muito trabalho.