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Heitor Freire

A mais bela estação, de novo e sempre.

A MAIS BELA ESTAÇÃO, DE NOVO E SEMPRE.
A estação mais espiritualizada do planeta está no ar, de novo e sempre, trazendo em seu bojo a dimensão da transitoriedade, da renovação, da transformação, do desapego, do esvaziamento para preenchimento pelo novo: o outono chegou!
É uma estação tão marcante que renova e embeleza tudo. É a estação do silêncio, do recolhimento, da meditação, da reflexão. É a chegada da serenidade. Saber esperar é uma virtude. Aceitar sem questionar, que cada coisa tem seu tempo certo para acontecer…é ter fé!
A nossa bela e amada cidade morena, nesta estação se torna ainda mais bonita, mais florida. As margens do córrego Prosa, em seu trecho ao longo da avenida Ricardo Brandão, estão cobertas de flores, que passa a ser o cartão postal de Campo Grande, no momento.
As majestosas paineiras que ornam as suas orilhas, de repente, sem aviso prévio, sem anúncio formal, sem buzina, sem alarde, silenciosamente passam a exibir o colorido das flores encantando aos transeuntes.
É o que acontece todo ano, quando chega o outono. E essas árvores logo depois nos brindam com um tapete multicolorido, quando suas flores cumprem o período de floração e naturalmente caem, trazendo um segundo espetáculo da natureza para os nossos olhos. Como bem ensinou Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo apenas se transforma”.
O outono nos leva à meditação serena e silenciosa, quando também aprendemos que cada um deve viver sua vida de forma natural e individual, sem permitir influências externas e deve ser vivida de uma forma nova.
Passado o verão com sua agitação inerente, nos encaminhamos para o recolhimento do inverno, passando por uma transição natural, num momento próprio para encontrarmos serenidade e prazer, a fim enfrentarmos os obstáculos e problemas da vida.
Quando chega o outono, com a harmonia de um céu cristalino, advém uma lição de sabedoria, a pessoal e intransferível responsabilidade de cada um, de buscar e viver a inefável experiência da existência.
Esse momento nos proporciona a oportunidade de um encontro íntimo, convidando e estimulando nossa espiritualidade para um encaminhamento único em busca do bem.
Nietzsche afirmou: “Repare que o outono é mais estação da alma do que da natureza”. Marina Gold, psicóloga, mestra em Semiótica pela PUC/SP, também escreveu a respeito do outono, o que endosso abaixo “in totum”:
“A exuberância ardida do verão vai declinando para temperaturas mais amenas. A sinfonia da vida desce uma oitava. O cotidiano abaixa do galope ao passo. O coração é inundado por comoventes serenidades. O mundo desacelera.
Depois de tanto calor, a beleza do mundo se renovará diferente, mais contida, em tons pastéis: outras cores, outros aromas, outros sabores. O coração desaquecerá, abrandando o ritmo, mudando o compasso no vivenciar de uma temporalidade que se alonga como se os dias, horas, minutos passassem mais devagar.
No outono, com menor velocidade e pulsação ao redor, podemos contemplar as coisas – todas as coisas: materiais, psicológicas e espirituais – com maior riqueza de detalhes. Visitamos as mesmas paisagens, já nossas conhecidas, e nos surpreendemos com coisas que ainda não tínhamos notado, outros contornos”.
É tempo de refletir, de repensar, de agradecer, de deixar cair nossas folhas secas e velhas. É um tempo de paz e de serenidade que, esperamos venham a inundar nossas mentes, nossos corações, nossas almas e espíritos, e que isso se reflita no comportamento de nossa gente que ultimamente se viu tão agredida, violentada, brutalizada pela força da natureza e pela violência que impera em algumas mentes imaturas ou inconscientes.
Assim, vamos outonear, aproveitando a oportunidade que a estação mais espiritualizada do planeta nos proporciona.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

A estação mais espiritualizada do planeta está no ar, de novo e sempre, trazendo em seu bojo a dimensão da transitoriedade, da renovação, da transformação, do desapego, do esvaziamento para preenchimento pelo novo: o outono chegou!

É uma estação tão marcante que renova e embeleza tudo. É a estação do silêncio, do recolhimento, da meditação, da reflexão. É a chegada da serenidade. Saber esperar é uma virtude. Aceitar sem questionar, que cada coisa tem seu tempo certo para acontecer…é ter fé!

 

A nossa bela e amada cidade morena, nesta estação se torna ainda mais bonita, mais florida. As margens do córrego Prosa, em seu trecho ao longo da avenida Ricardo Brandão, estão cobertas de flores, que passa a ser o cartão postal de Campo Grande, no momento. 

As majestosas paineiras que ornam as suas orilhas, de repente, sem aviso prévio, sem anúncio formal, sem buzina, sem alarde, silenciosamente passam a exibir o colorido das flores encantando aos transeuntes.

É o que acontece todo ano, quando chega o outono. E essas árvores logo depois nos brindam com um tapete multicolorido, quando suas flores cumprem o período de floração e naturalmente caem, trazendo um segundo espetáculo da natureza para os nossos olhos. Como bem ensinou Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo apenas se transforma”.

O outono nos leva à meditação serena e silenciosa, quando também aprendemos que cada um deve viver sua vida de forma natural e individual, sem permitir influências externas e deve ser vivida de uma forma nova.

Passado o verão com sua agitação inerente, nos encaminhamos para o recolhimento do inverno, passando por uma transição natural, num momento próprio para encontrarmos serenidade e prazer, a fim enfrentarmos os obstáculos e problemas da vida. 

Quando chega o outono, com a harmonia de um céu cristalino, advém uma lição de sabedoria, a pessoal e intransferível responsabilidade de cada um, de buscar e viver a inefável experiência da existência.  

Esse momento nos proporciona a oportunidade de um encontro íntimo, convidando e estimulando nossa espiritualidade para um encaminhamento único em busca do bem.Nietzsche afirmou: “Repare que o outono é mais estação da alma do que da natureza”. Marina Gold, psicóloga, mestra em Semiótica pela PUC/SP, também escreveu a respeito do outono, o que endosso abaixo “in totum”:

“A exuberância ardida do verão vai declinando para temperaturas mais amenas. A sinfonia da vida desce uma oitava. O cotidiano abaixa do galope ao passo. O coração é inundado por comoventes serenidades. O mundo desacelera.

Depois de tanto calor, a beleza do mundo se renovará diferente, mais contida, em tons pastéis: outras cores, outros aromas, outros sabores. O coração desaquecerá, abrandando o ritmo, mudando o compasso no vivenciar de uma temporalidade que se alonga como se os dias, horas, minutos passassem mais devagar.

No outono, com menor velocidade e pulsação ao redor, podemos contemplar as coisas – todas as coisas: materiais, psicológicas e espirituais – com maior riqueza de detalhes. Visitamos as mesmas paisagens, já nossas conhecidas, e nos surpreendemos com coisas que ainda não tínhamos notado, outros contornos”.

É tempo de refletir, de repensar, de agradecer, de deixar cair nossas folhas secas e velhas. É um tempo de paz e de serenidade que, esperamos venham a inundar nossas mentes, nossos corações, nossas almas e espíritos, e que isso se reflita no comportamento de nossa gente que ultimamente se viu tão agredida, violentada, brutalizada pela força da natureza e pela violência que impera em algumas mentes imaturas ou inconscientes. 

Assim, vamos outonear, aproveitando a oportunidade que a estação mais espiritualizada do planeta nos proporciona.

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