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Heitor Freire

Os universos paralelos

OS UNIVERSOS PARALELOS
Nós, humanos, nos orientamos pelos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Mas nem tudo o que nos envolve é percebido por eles. Não temos noção do universo que nos cerca, que por não ser visível não é captado pelos cinco sentidos. Mas hoje se sabe que existe uma série de universos paralelos manifestando-se ao mesmo tempo, no mesmo ambiente, mas em níveis diferentes.
Nós estamos numa determinada dimensão, mas existem outras N dimensões. Esse pensamento, que sempre foi fruto da minha intuição e meditação, também tem sido, há tempos, objeto de estudos comprovados pela mecânica quântica. Me sinto confortável nessa posição, pois estou na companhia de ninguém menos do que Stephen Hawking, o grande físico britânico, considerado o maior da nossa era. Apesar, é claro, de meu palpite ser  meramente especulativo e o estudo de Hawking ter todo o respaldo científico,  acredito que existem outros universos paralelos ao nosso e que possuem vida e leis próprias.
Neste momento que estamos vivendo praticamente em reclusão, comecei a dar tratos à bola e me pus a pensar como poderiam ser esses universos. É uma oportunidade de colocarmos as barbas de molho, como se diz, e exercitarmos a musculatura mental, emocional e espiritual que deve ser sempre estimulada sob pena de inanição.
O conhecimento do mundo exterior, fora do alcance dos sentidos, tem sido objeto de discussão dos filósofos ao longo dos séculos. Será que a qualidade das nossas percepções sensoriais é totalmente válida? De um modo geral, o nosso entendimento provém das informações captadas pelos cinco sentidos. Mas será que dá para confiar absolutamente? E se estivermos enganados?
Segundo Platão, a diferença entre o filósofo e o homem comum estava justamente na amplitude e no alcance das ideias. No Mito da Caverna, ele, metaforicamente, propõe
que vivemos num mundo de ilusão. Ele descreve o homem primitivo que, dentro de uma caverna, só pode ver sombras projetadas pela luz da fogueira, mas não enxerga o mundo real do lado de fora. Por não enxergar o objeto real que corresponde à sombra, o homem primitivo acredita que a sombra é o objeto em si. Por meio dessa imagem, Platão introduz o tema da ignorância em oposição ao verdadeiro conhecimento. Se só enxergamos as sombras, e não formos capazes de conhecer o objeto real, deixamos de perceber a verdade.
Não apenas nossas características fisiológicas influenciam a nossa percepção de mundo, mas também nossas condições psicológicas, culturais, educacionais e religiosas. Todos esses fatores são filtros que modificam a percepção da realidade e embaçam o nosso entendimento.
Se por um lado, mesmo que hipoteticamente, em condições ideais, todos conseguissem experimentar fisicamente o mundo da mesma forma, por outro, no campo da subjetividade, nenhum ser humano experimentaria o mundo de forma igual. Na verdade, como não vivemos em condições igualitárias, a própria diferença nas condições físicas de cada pessoa (tempo, espaço, clima, saúde, condição social) influi diretamente no resultado das experiências metafísicas de cada um. Filosoficamente falando, se ignorarmos esse fato, corremos o risco de acreditar que nossas ideias valem para todos, quando na verdade podem servir apenas para nós mesmos. Ou nem isso: nós também somos diferentes hoje do que éramos ontem.
A duas semanas de sua morte, Stephen Hawking conseguiu completar seu estudo matemático que comprova a existência de universos paralelos.  Para quem quiser se aprofundar no assunto, a internet oferece uma grande variedade de informações, que, não caberiam neste artigo, nem é minha intenção discutir como leigo as complexas descobertas da física moderna.
A humanidade parece ter se acostumado com a ignorância de tal modo que há uma recusa geral pela busca da verdade. As pessoas têm um oceano de informações por meio da mídia televisiva, da internet e das redes sociais, mas mantêm-se no nível meramente informativo, não buscando conhecer profundamente o mundo que habitam. Além do mais, as pessoas só enxergam aquilo em que já acreditam, selecionam e distorcem as informações para reafirmar o que consideram ser a verdade.
Penso que um bom ponto de partida a respeito da percepção dos universos paralelos é passar a ouvir mais a nossa intuição e praticar a meditação. Não nos esqueçamos que todas as grandes descobertas tiveram como impulso inicial a intuição – assim aconteceu com Newton, Galileu, Da Vinci, Edison, Graham Bell etc. Intuição, curiosidade, concentração, estudo e muito trabalho.
Em defesa dessa ideia, encontramos também amparo nos Princípios Herméticos que foram codificados por Hermes Trismegisto. No Princípio da Correspondência, ele enuncia: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”.
O Princípio está muito bem conceituado no livro Caibalion, publicado pela editora Pensamento: “Existem planos fora do nosso conhecimento, mas quando lhes aplicamos o Princípio da Correspondência, chegamos a compreender muita coisa que de outro modo seria impossível compreender. Este Princípio é de aplicação e manifestação universal nos diversos planos do universo material, mental e espiritual, é uma Lei Universal (…) o conhecimento do Princípio da Correspondência habilita o homem a raciocinar inteligentemente do conhecido ao desconhecido”.
Assim, naturalmente, resta àqueles interessados no verdadeiro conhecimento lançar mãos à obra, botando a cabeça para pensar, e buscar um entendimento mais lúcido a respeito do que está dentro de nós, assim como de tudo que nos cerca. Bom proveito!
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.
OS UNIVERSOS PARALELOS
Nós, humanos, nos orientamos pelos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Mas nem tudo o que nos envolve é percebido por eles. Não temos noção do universo que nos cerca,  que por não ser visível não é captado pelos cinco sentidos. Mas hoje se sabe que existe uma série de universos paralelos manifestando-se ao mesmo tempo, no mesmo ambiente, mas em níveis diferentes.
Nós estamos numa determinada dimensão, mas existem outras N dimensões. Esse pensamento, que sempre foi fruto da minha intuição e meditação, também tem sido, há tempos, objeto de estudos comprovados pela mecânica quântica. Me sinto confortável nessa posição, pois estou na companhia de ninguém menos do que Stephen Hawking, o grande físico britânico, considerado o maior da nossa era. Apesar, é claro, de meu palpite ser  meramente especulativo e o estudo de Hawking ter todo o respaldo científico,  acredito que existem outros universos paralelos ao nosso e que possuem vida e leis próprias.
Neste momento que estamos vivendo praticamente em reclusão, comecei a dar tratos à bola e me pus a pensar como poderiam ser esses universos. É uma oportunidade de colocarmos as barbas de molho, como se diz, e exercitarmos a musculatura mental, emocional e espiritual que deve ser sempre estimulada sob pena de inanição.
O conhecimento do mundo exterior, fora do alcance dos sentidos, tem sido objeto de discussão dos filósofos ao longo dos séculos. Será que a qualidade das nossas percepções sensoriais é totalmente válida? De um modo geral, o nosso entendimento provém das informações captadas pelos cinco sentidos. Mas será que dá para confiar absolutamente? E se estivermos enganados?
Segundo Platão, a diferença entre o filósofo e o homem comum estava justamente na amplitude e no alcance das ideias. No Mito da Caverna, ele, metaforicamente, propõe que vivemos num mundo de ilusão. Ele descreve o homem primitivo que, dentro de uma caverna, só pode ver sombras projetadas pela luz da fogueira, mas não enxerga o mundo real do lado de fora. Por não enxergar o objeto real que corresponde à sombra, o homem primitivo acredita que a sombra é o objeto em si. Por meio dessa imagem, Platão introduz o tema da ignorância em oposição ao verdadeiro conhecimento. Se só enxergamos as sombras, e não formos capazes de conhecer o objeto real, deixamos de perceber a verdade.
Não apenas nossas características fisiológicas influenciam a nossa percepção de mundo, mas também nossas condições psicológicas, culturais, educacionais e religiosas. Todos esses fatores são filtros que modificam a percepção da realidade e embaçam o nosso entendimento.
Se por um lado, mesmo que hipoteticamente, em condições ideais,  todos conseguissem experimentar fisicamente o mundo da mesma forma, por outro, no campo da subjetividade, nenhum ser humano experimentaria o mundo de forma igual. Na verdade, como não vivemos em condições igualitárias, a própria diferença nas condições físicas de cada pessoa (tempo, espaço, clima, saúde, condição social) influi diretamente no resultado das experiências metafísicas de cada um. Filosoficamente falando, se ignorarmos esse fato, corremos o risco de acreditar que nossas ideias valem para todos, quando na verdade podem servir apenas para nós mesmos. Ou nem isso: nós também somos diferentes hoje do que éramos ontem.
A duas semanas de sua morte, Stephen Hawking conseguiu completar seu estudo matemático que comprova a existência de universos paralelos.  Para quem quiser se aprofundar no assunto, a internet oferece uma grande variedade de informações, que, não caberiam neste artigo, nem é minha intenção discutir como leigo as complexas descobertas da física moderna.
A humanidade parece ter se acostumado com a ignorância de tal modo que há uma recusa geral pela busca da verdade. As pessoas têm um oceano de informações por meio da mídia televisiva, da internet e das redes sociais, mas mantêm-se no nível meramente informativo, não buscando conhecer profundamente o mundo que habitam. Além do mais, as pessoas só enxergam aquilo em que já acreditam, selecionam e distorcem as informações para reafirmar o que consideram ser a verdade.
Penso que um bom ponto de partida a respeito da percepção dos universos paralelos é passar a ouvir mais a nossa intuição e praticar a meditação. Não nos esqueçamos que todas as grandes descobertas tiveram como impulso inicial a intuição – assim aconteceu com Newton, Galileu, Da Vinci, Edison, Graham Bell etc. Intuição, curiosidade, concentração, estudo e muito trabalho. Em defesa dessa ideia, encontramos também amparo nos Princípios Herméticos que foram codificados por Hermes Trismegisto. No Princípio da Correspondência, ele enuncia: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”.
O Princípio está muito bem conceituado no livro Caibalion, publicado pela editora Pensamento: “Existem planos fora do nosso conhecimento, mas quando lhes aplicamos o Princípio da Correspondência, chegamos a compreender muita coisa que de outro modo seria impossível compreender. Este Princípio é de aplicação e manifestação universal nos diversos planos do universo material, mental e espiritual, é uma Lei Universal (…) o conhecimento do Princípio da Correspondência habilita o homem a raciocinar inteligentemente do conhecido ao desconhecido”.
Assim, naturalmente, resta àqueles interessados no verdadeiro conhecimento lançar mãos à obra, botando a cabeça para pensar, e buscar um entendimento mais lúcido a respeito do que está dentro de nós, assim como de tudo que nos cerca. Bom proveito!
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Nós, humanos, nos orientamos pelos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Mas nem tudo o que nos envolve é percebido por eles. Não temos noção do universo que nos cerca, que por não ser visível não é captado pelos cinco sentidos. Mas hoje se sabe que existe uma série de universos paralelos manifestando-se ao mesmo tempo, no mesmo ambiente, mas em níveis diferentes.

Nós estamos numa determinada dimensão, mas existem outras N dimensões. Esse pensamento, que sempre foi fruto da minha intuição e meditação, também tem sido, há tempos, objeto de estudos comprovados pela mecânica quântica. Me sinto confortável nessa posição, pois estou na companhia de ninguém menos do que Stephen Hawking, o grande físico britânico, considerado o maior da nossa era. Apesar, é claro, de meu palpite ser  meramente especulativo e o estudo de Hawking ter todo o respaldo científico,  acredito que existem outros universos paralelos ao nosso e que possuem vida e leis próprias. 

Neste momento que estamos vivendo praticamente em reclusão, comecei a dar tratos à bola e me pus a pensar como poderiam ser esses universos. É uma oportunidade de colocarmos as barbas de molho, como se diz, e exercitarmos a musculatura mental, emocional e espiritual que deve ser sempre estimulada sob pena de inanição.

O conhecimento do mundo exterior, fora do alcance dos sentidos, tem sido objeto de discussão dos filósofos ao longo dos séculos. Será que a qualidade das nossas percepções sensoriais é totalmente válida? De um modo geral, o nosso entendimento provém das informações captadas pelos cinco sentidos. Mas será que dá para confiar absolutamente? E se estivermos enganados?

Segundo Platão, a diferença entre o filósofo e o homem comum estava justamente na amplitude e no alcance das ideias. No Mito da Caverna, ele, metaforicamente, propõe que vivemos num mundo de ilusão. Ele descreve o homem primitivo que, dentro de uma caverna, só pode ver sombras projetadas pela luz da fogueira, mas não enxerga o mundo real do lado de fora. Por não enxergar o objeto real que corresponde à sombra, o homem primitivo acredita que a sombra é o objeto em si. Por meio dessa imagem, Platão introduz o tema da ignorância em oposição ao verdadeiro conhecimento. Se só enxergamos as sombras, e não formos capazes de conhecer o objeto real, deixamos de perceber a verdade. 

Não apenas nossas características fisiológicas influenciam a nossa percepção de mundo, mas também nossas condições psicológicas, culturais, educacionais e religiosas. Todos esses fatores são filtros que modificam a percepção da realidade e embaçam o nosso entendimento.

Se por um lado, mesmo que hipoteticamente, em condições ideais, todos conseguissem experimentar fisicamente o mundo da mesma forma, por outro, no campo da subjetividade, nenhum ser humano experimentaria o mundo de forma igual. Na verdade, como não vivemos em condições igualitárias, a própria diferença nas condições físicas de cada pessoa (tempo, espaço, clima, saúde, condição social) influi diretamente no resultado das experiências metafísicas de cada um. Filosoficamente falando, se ignorarmos esse fato, corremos o risco de acreditar que nossas ideias valem para todos, quando na verdade podem servir apenas para nós mesmos. Ou nem isso: nós também somos diferentes hoje do que éramos ontem.

A duas semanas de sua morte, Stephen Hawking conseguiu completar seu estudo matemático que comprova a existência de universos paralelos.  Para quem quiser se aprofundar no assunto, a internet oferece uma grande variedade de informações, que, não caberiam neste artigo, nem é minha intenção discutir como leigo as complexas descobertas da física moderna. 
A humanidade parece ter se acostumado com a ignorância de tal modo que há uma recusa geral pela busca da verdade. As pessoas têm um oceano de informações por meio da mídia televisiva, da internet e das redes sociais, mas mantêm-se no nível meramente informativo, não buscando conhecer profundamente o mundo que habitam. Além do mais, as pessoas só enxergam aquilo em que já acreditam, selecionam e distorcem as informações para reafirmar o que consideram ser a verdade. 
Penso que um bom ponto de partida a respeito da percepção dos universos paralelos é passar a ouvir mais a nossa intuição e praticar a meditação. Não nos esqueçamos que todas as grandes descobertas tiveram como impulso inicial a intuição – assim aconteceu com Newton, Galileu, Da Vinci, Edison, Graham Bell etc. Intuição, curiosidade, concentração, estudo e muito trabalho. 

Em defesa dessa ideia, encontramos também amparo nos Princípios Herméticos que foram codificados por Hermes Trismegisto. No Princípio da Correspondência, ele enuncia: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”. 

O Princípio está muito bem conceituado no livro Caibalion, publicado pela editora Pensamento: “Existem planos fora do nosso conhecimento, mas quando lhes aplicamos o Princípio da Correspondência, chegamos a compreender muita coisa que de outro modo seria impossível compreender. Este Princípio é de aplicação e manifestação universal nos diversos planos do universo material, mental e espiritual, é uma Lei Universal (…) o conhecimento do Princípio da Correspondência habilita o homem a raciocinar inteligentemente do conhecido ao desconhecido”.

Assim, naturalmente, resta àqueles interessados no verdadeiro conhecimento lançar mãos à obra, botando a cabeça para pensar, e buscar um entendimento mais lúcido a respeito do que está dentro de nós, assim como de tudo que nos cerca. Bom proveito! 

2 respostas em “Os universos paralelos”

Muito boa a ideia de que alguma forma os nossos sentidos coexistem com o multiverso. Os embasamentos teóricos sobre intuição me chamou muita atenção, gostei demais.

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