O despertar da consciência é algo que se desenvolve por ação própria, mas depende da vontade de cada um. Uma vez despertada, ela assume um movimento gradativo, mas constante. Decorre diretamente da individualidade. É um caminho sem volta. E propicia a libertação do ser.
Definitivamente, a morte se instalou na vida da gente. Todos os dias recebemos notícias do falecimento de pessoas conhecidas, parentes, amigos, colegas e personalidades que, de uma forma ou de outra, estão deixando o nosso planeta. A presença da morte, de uma forma tão brusca e forte, nos obrigou a procurar entender o que, na realidade, sempre existiu, mas agora se tornou quase rotina.
O hai kai, que é um tipo de poema curto de origem japonesa, bastante diferente, porque sua forma e disposição na página diferem do modelo literário tradicional.
Existe alguma força à qual possamos recorrer em nossa busca da saúde, felicidade e iluminação espiritual? No meu entendimento é a unidade.
O corpo humano é uma prova inconteste da existência de Deus. Composto por tantos órgãos, células, moléculas, átomos, neurônios e centros de energia distribuídos ao longo de cabeça, tronco e membros, o nosso corpo configura uma miniatura do universo, cujo funcionamento independe da vontade de cada um. Todos os componentes têm vida própria, obedecendo a um ordenamento lógico e natural, que emana da fonte primordial: Deus.
A vida, essa condição criada por Deus Altíssimo para nos proporcionar a oportunidade de contribuirmos com Ele para o aperfeiçoamento da humanidade, é uma fonte permanente das mais variadas situações, que decorrem dos atos, sentimentos, comportamentos, pensamentos e ações de cada um. Isso nos proporciona uma variedade de eventos, alguns sucedidos naturalmente, outros totalmente inusitados, mas nem por isso menos importantes ou impactantes em nossa vida, e constituem um rico conjunto de aprendizados.
Fim de ano, momento de fazer um balanço do que se fez, do que se sonhou, do que poderia ter sido feito, enfim, fazer uma reflexão geral sobre o ano que passou. E este, particularmente foi totalmente atípico.
A Covid-19 deixou um rastro de dor, sofrimento, mortes, de confronto com a realidade da vida, provocando uma sacudida muito forte em muita gente. Muitos se questionam o porquê de tantas viradas, sentindo-se vítimas de um acontecimento inesperado, cobrando até a Deus por tanta injustiça – numa análise superficial e de exclusão de responsabilidade –, esquecendo-se de que nada acontece por acaso. E que tudo acontece porque existe uma causa anterior, que se completa com a colheita do que se plantou.
Ao iniciar este novo ano, com o coração pleno de amor, esperança e fé, olhando pelo retrovisor constato o quanto sou uma pessoa privilegiada e agradecida.
Em primeiro lugar, sempre, agradeço a Deus pela minha criação e pela oportunidade desta encarnação com a família maravilhosa que, com a Rosaria, constituímos e consolidamos no tempo e no espaço, com embasamento perene no sagrado sentimento da gratidão.
A vida é uma sucessão de acontecimentos, alguns previstos e outros totalmente imprevistos, o que gera insegurança em quem espera que tudo sempre dê certo. É preciso aprender que o inesperado acontece. E vai acontecer de novo. A pandemia está aí para nos mostrar isso.
Nestes tempos de pós pandemia, está se tornando comum ouvir por aí: “Sobrevivemos!”
Para muitos, sobreviver ao surto pandêmico se transformou numa conquista, numa vitória. De fato, o medo se generalizou de tal forma que ficou institucionalizado universalmente. A comunicação instantânea ajudou a espalhar mentiras e mais ansiedade, gerando ainda mais instabilidade entre as pessoas. Isso sem falar do problema concreto: o número elevado de falecimentos no mundo inteiro, deixando muitas famílias sem seus entes queridos.