A Chama de um Ideal

No último dia 12, a Associação Beneficente de Campo Grande, proprietária e instituidora da Santa Casa de Campo Grande, elegeu a diretoria que regerá os seus destinos no biênio 2012/2013.
Apesar de todos os percalços, dificuldades interpostas em seu caminho e de todos os insucessos judiciais momentâneos, a Associação resiste impávida, corajosa, serena, lastreada no sonho que sempre norteou os seus caminhos, desde a sua criação.

Um ideal iluminou os corações e as mentes de Eduardo Santos Pereira, Bernardo Franco Baís, Augusto Silva, Otaviano de Mello, Benjamin Corrêa da Costa, Enoch Vieira de Almeida, dr. Eusébio Teixeira (médico militar, primeiro presidente), e o engenheiro Camillo Boni (autor do projeto  inicial com quarenta leitos), que encabeçaram uma lista com os seguintes dizeres: “Lista destinada à inscripção das pessoas que contribuem, dando uma esmola, para a creação da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande, refúgio, em breve tempo, dos doentes pobres e desvalidos”. Cento setenta e oito cidadãos se cotizaram com valores variando de 5$000 (cinco mil réis) a 500$000 (quinhentos mil-réis), totalizando 27.080$000 (vinte e sete contos e oitenta mil réis). (in Rica História de Amor ao Próximo- dr. Arthur D’Àvila Filho).
A esses cidadãos altruístas e pioneiros juntaram-se Rogério Casal Caminha, dr. Arlindo de Andrade Gomes (primeiro juiz de Campo Grande) e tantos outros, ao longo dos anos. Se fossemos nomeá-los, utilizaríamos talvez uma edição de jornal. Hoje somos 135 associados.
A chama do ideal que iluminou essas pessoas não morreu. Nem morrerá jamais, pois que os atuais associados da Associação Beneficente de Campo Grande não permitirão que isso aconteça, principalmente como tributo e respeito a quem se dedicou com tanta garra e tanto entusiasmo para servir à causa da população, repetindo: “refúgio, em breve tempo, dos doentes pobres e desvalidos”.
A diretoria recém eleita tem a seguinte constituição: presidente – Wilson Levi Teslenco; vice-presidente Abdalla Jallad; primeiro secretário – Esacheu Cipriano do Nascimento; segundo secretário – Jesus Alfredo Ruiz Sülzer; primeiro tesoureiro – Carlos Henrique Santos Pereira; segundo tesoureiro – Luis Landes da Silva Pereira. Foram eleitos também sete vogais (eu faço parte do conselho de vogais) e os membros titulares e suplentes do conselho fiscal.
Entre os presentes à assembléia geral de eleição, pessoas das mais representativas da nossa sociedade, como, por exemplo, Ruben Figueiró de Oliveira, Juvêncio Cesar da Fonseca, Valter Pereira, Laucídio Coelho Neto, Henrique Martins Neto, José Augusto Lopes Sobrinho, Jairo Faracco, Izaías Gomes Ferro, Ricardo Augusto Bacha, Valter Ribeiro, Leonardo Nunes da Cunha, Mário Eugênio Perón. Peço vênia aos demais participantes por não haver espaço para citar a todos.
O certo é que as instalações da nossa Associação foram pequenas para abrigar tantas pessoas que foram dar o seu apoio à nossa Santa Casa neste momento difícil. Pela grande e significativa presença bem demonstra que o espírito que sempre norteou a nossa instituição está mais vivo do que nunca.
Aristóteles foi dos primeiros a observar que nos tornamos as pessoas que somos devido às nossas próprias decisões. E coerentes com essa atitude é que os nossos associados tem o estímulo intrínseco de continuar na luta, até a vitória final com a retomada do hospital. A nossa diretoria tem constantemente assinalado o seu propósito de estabelecer um projeto de união com o poder público, com os enfermeiros, médicos e demais instituições empresariais e classistas, para constituir uma ação conjunta que tenha como único objetivo o de servir condignamente à nossa população.  
A natureza contagiante de uma atitude corajosa por parte de alguém pode inspirar um grupo inteiro. É o que tem acontecido com os associados da nossa Associação que, desde o começo da invasão que sofreu a nossa Santa Casa, se sentiram unidos e assim permanecem. A exemplo de Sócrates que declarou com absoluta seriedade em seu julgamento: “Enquanto eu respirar não pararei de praticar a filosofia…” nós também, enquanto respirarmos, continuaremos a praticar a nossa filosofia: “Bem servir à nossa população”.  
A fé que une os nossos associados acrescenta uma dimensão significativa ao nosso trabalho. A fé é uma fonte de disciplina, força e poder; a fé em nossos ideais, compartilhada, nos dá a energia necessária para a continuação da nossa luta e contribui para a forma e conteúdo que guiam as nossas aspirações.     
Assim, mais uma vez firmes e coesos, aguardamos a iniciativa de nossas autoridades para nos devolver o que nos pertence por justiça e herança deixada pelos fundadores da nossa Associação e cujo legado sempre honramos com trabalho, dedicação, competência e perseverança.

A Chave

Nos primórdios da história da civilização o homem viveu ao ar livre; depois em cavernas; a seguir, em tendas. Só muito tempo depois, em construções, quando então foram inventadas chaves para abrir as portas.

A cura pelas mãos . Você conhece?

CURA ATRAVÉS DAS MÃOS. VOCÊ CONHECE?
A vida é um aprendizado constante, cuja dinâmica se manifesta de uma forma continuada proporcionando a todos os seres humanos a oportunidade da evolução que lhes permita a elevação espiritual. E, para isso, precisamos estar atentos a todas as oportunidades à nossa volta.
Uma das próximas atividades da FAMA – Faculdade Aberta da Maturidade em convênio com o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, é um curso de Reiki – terapia universal, de aposição das mãos ao longo do corpo, que desbloqueia vórtices e meridianos energéticos, com a finalidade de equilibrar, repor e sutilizar energias, trazendo paz, bem estar e harmonia.
O curso será ministrado pelo professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira, titular da cadeira de engenharia elétrica da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro e iniciado nos sistemas Reiki Usui, sendo também mestre professor em cura magnificada da Mestra Kuan Yin. Será oferecido no campus acadêmico da FAMA, no auditório Acyr Vaz Guimarães, na segunda quinzena do mês de janeiro. Terá a duração de cinco dias, no período vespertino.
O Reiki é uma terapia holística de origem japonesa redescoberta pelo monge Mikao Usui, no início do século XX, que proporciona aos seus praticantes a utilização da Energia da Vida Universal imanente no Universo. O símbolo do Reiki é o bambu. Eu publiquei um artigo recentemente sobre as sete verdades do bambu que agora relembro resumidamente:
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade;
A segunda, o bambu cria raízes profundas;
A terceira, você já viu um pé de bambu sozinho?
A quarta é a de não criar galhos;
A quinta, o bambu é cheio de “nós” (e não de “eus”);
A sexta, o bambu é oco, vazio de si mesmo;
A sétima lição que o bambu nos dá: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do alto. Essa é a sua meta.
O Sistema Reiki foi usado na Terra em tempos imemoriais, nas épocas da Lemúria e da Atlântida, mas não com o nome como é hoje conhecido. No entanto, muitos gostam de dizer que se trata de uma terapia oriental, por ter sido sistematizada, no início do século XX pelo monge japonês Mikao Usui, que pertencia à seita budista Tendai. A energia Reiki faz parte do nosso código genético (DNA) sendo, portanto, uma herança divina, ou seja, universal. A Energia Reiki é natural, harmônica e essencial a todo ser vivente, sendo uma dádiva da Luz às criaturas vivas.
A Organização Mundial de Saúde reconheceu como sendo efetivas as terapias alternativas. O Sistema Reiki é uma das muitas que existem. Tem sido empregado com muito sucesso, principalmente, na Europa, nos Estados Unidos, no Japão, na Índia e no Brasil. O Sistema Reiki não substitui a medicina tradicional, mas existem milhares de casos comprovados de sucesso onde a segunda não conseguiu ainda alcançar.
Em uma tradução bem livre, Reiki significa Energia do Espírito Universal (Deus) ou Energia Universal da Vida. De uma forma bem mais abrangente, a palavra Reiki representa uma união entre a humanidade e o Universo, pois este é o Todo (Tao), isto é, a própria Fonte Universal (Deus). De outra forma, o Reiki é uma interação do Espírito (Alma) Universal e sua Energia com a humanidade.
O curso ministrado por um mestre com a qualificação do professor Paulo Ferreira, será uma oportunidade rara para Campo Grande.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

A vida é um aprendizado constante, cuja dinâmica se manifesta de uma forma continuada proporcionando a todos os seres humanos a oportunidade da evolução que lhes permita a elevação espiritual. E, para isso, precisamos estar atentos a todas as oportunidades à nossa volta.

A diferença

A DIFERENÇA
A vida nos proporciona uma oportunidade ímpar de contribuirmos para a nossa evolução. E para que a evolução se faça de maneira verdadeira é preciso que nossos atos sejam caracterizados pela diferença. Fazer igual a todos ou como nós mesmos fazíamos de forma rotineira não traz nenhuma distinção.
A Associação Beneficente de Campo Grande, entidade que administra a Santa Casa, estabeleceu uma nova forma de gestão corporativa que, com a sua implantação gradual está fazendo grande diferença. A diretoria, sob a liderança do presidente, o arquiteto Wilson Levi Teslenco e de seu vice, o advogado Esacheu Cipriano do Nascimento, está desenvolvendo um trabalho que já está colhendo frutos.
Esse novo modelo administrativo, de início, gerou certa desconfiança nos diversos setores que compõem a Santa Casa. Mas, aos poucos, a gestão compartilhada sob a supervisão competente do professor Geraldo Justo, começa a mostrar resultado.
Aqui faço um parêntese para tomar de empréstimo dois conceitos formulados pelo dr. Rubens Marques dos Santos, tenente-coronel médico da reserva da Força Aérea Brasileira, um dos fundadores do histórico PARASAR – Serviço de Busca e Salvamento da FAB, que o dr. Santos integrou e dignificou -, que assim conceitua a hierarquia e a disciplina: “A vida, em qualquer instituição organizada, tem duas premissas básicas: hierarquia e disciplina, às quais se associam outros valores não menos importantes, como lealdade, cordialidade, honestidade, dedicação, competência e seriedade. Em pouquíssimo tempo de convívio aprende-se mutuamente a observar e realçá-los em cada indivíduo, sem que seja preciso nenhuma metodologia de ensino; aprende-se por intuição e por exemplos de atitudes, comportamentos e empatias, demonstrados no dia-a-dia. Bem entendida e assimilada, a hierarquia não pressupõe afastamento, preconceito ou submissão, mas sim uma escala de atribuições, funções, cargos e competências, conquistados através de estudos, provas e concursos. A disciplina regula essas relações através de bulas e estatutos, conscientemente aceitos e juramentados, ou seja, no cumprimento estrito do protocolo.  Formalidades são estipuladas para o trato pessoal e o convívio, de tal modo que o poder de mando seja exercido com respeito e candura, sem malícia ou severidade, exaltando-se o cumprimento do dever, com a necessária conscientização dos ordenamentos estabelecidos com clareza e objetivos”.
Pois bem, esses mesmos conceitos eu identifico na equipe que comanda a ação direta na  Santa Casa: no superintendente professor Geraldo Justo, no diretor técnico, dr. Luiz Alberto Kanamura, no diretor clínico, dr. Heitor Soares de Souza, e na gerente de enfermagem, Cristiane Ost e também nas demais comissões componentes da administração.
Com a participação efetiva do diretor técnico, dr. Luiz Alberto Kanamura e do diretor clínico, dr. Heitor Soares de Souza, a obediência aos protocolos médicos instituídos pelo Ministério da Saúde já começou a produzir efeitos que serão duradouros. A atualização e a capacitação são constantes.
Agora mesmo, a fim de melhorar a assistência aos pacientes no centro cirúrgico, a Santa Casa realizou um curso de capacitação em “Reanimação Cardiorrespiratória” para técnicos de enfermagem.
As atividades foram coordenadas pela Educação Continuada da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG) e contou com aulas teóricas e estações práticas que simulam a realidade dentro do centro cirúrgico. As estações práticas continham bonecos de ressuscitação disponibilizados pelo Núcleo de Educação Permanente em Urgência da Secretaria Estadual de Saúde (NEPU/SES), que é um grande apoiador das atividades de educação da Santa Casa.
Os protocolos treinados seguem as últimas diretrizes de Reanimação Cardiorrespiratória Cerebral publicada em conjunto pelo comitê internacional de reanimação, International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), e American Heart Association (AHA), além da supervisão do médico Luiz Gustavo Orlandi de Sousa.
Assim, passo a passo a diferença está deixando uma marca positiva na nova vida da Santa Casa.
Heitor Freire – diretor secretário da ABCG

A vida nos proporciona uma oportunidade ímpar de contribuirmos para a nossa evolução. E para que a evolução se faça de maneira verdadeira é preciso que nossos atos sejam caracterizados pela diferença. Fazer igual a todos ou como nós mesmos fazíamos de forma rotineira não traz nenhuma distinção.

A Associação Beneficente de Campo Grande, entidade que administra a Santa Casa, estabeleceu uma nova forma de gestão corporativa que, com a sua implantação gradual está fazendo grande diferença. A diretoria, sob a liderança do presidente, o arquiteto Wilson Levi Teslenco e de seu vice, o advogado Esacheu Cipriano do Nascimento, está desenvolvendo um trabalho que já está colhendo frutos.

A dignidade humana

DA DIGNIDADE HUMANA
Dignidade humana: redundância. Porque a dignidade só pode ser humana. A dignidade é um atributo humano. É inerente ao ser humano. Decorre da consciência. É definida como respeito a si mesmo, amor próprio, brio, pundonor. Ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito.
O conceito de dignidade ganhou sua formulação clássica por Immanuel Kant: “No reino dos fins, tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem preço, pode ser substituída por algo equivalente; por outro lado, a coisa que se acha acima de todo preço, e por isso não admite qualquer equivalência, compreende uma dignidade.”
Isto vem a propósito de uma cena que assisti em que um dirigente de uma instituição, dirigindo-se a um subalterno, destratou-o de forma agressiva causando um grande constrangimento a todos os circunstantes. Apesar disso, ele continuou achando que estava certo, afinal era o “chefe”.  Atitudes dessa natureza em nada contribuem para o aprimoramento das relações humanas. Ao contrário. Esta “muito Se Achante”, no dizer do Poeta Maior, Manoel de Barros.
No direito de família o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana é o mais amplo e fundamental preceito. É um valor moral e espiritual inerente à pessoa. Assim ensina Maria Helena Diniz, titular da cadeira de Direito Civil na PUC/SP, em seu Dicionário Jurídico: “Na linguagem filosófica, (a dignidade) é o princípio moral de que o ser humano deve ser tratado como um fim e nunca como um meio”.
É relevante referir que o reconhecimento da dignidade se faz inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis; é o fundamento da liberdade, da justiça, da paz e do desenvolvimento social.
Considerando a posição machista da sociedade, e na defesa da mulher, Serge Moscovici, psicólogo social, sendo atualmente diretor do Laboratório Europeu da Psicologia Social, que ele co-fundou em Paris, em 1975, se manifesta com esta: “Os homens produzem bens,/ as mulheres produzem homens”. Parafraseando-o, eu diria: “Os homens produzem bens/ as mulheres produzem seres humanos”. E isto porque toda definição do homem como representante único do gênero humano afigura-se-me como um preconceito machista. Desde sempre ele é assim manifestado. Mas nem por isso essa conceituação é verdadeira.
A mulher ao longo dos tempos foi colocada numa posição subalterna, que aceitou passivamente. E essa posição, contrario sensu, em nada favorece ao homem; é preciso compreender e respeitar o equilíbrio entre as energias opostas, restaurando-a naturalmente. Aos poucos ou aos muitos a mulher está conquistando a sua verdadeira posição de igualdade.
Se a dignidade humana é uma condição especial que reveste todo ser humano pelo fato de ser humano, quanto mais é condição especial tratando-se da mulher esse ser inefável, misterioso, magnífico, enigmático. A maternidade lhe confere divindade: sem ela não existiria a humanidade.
Concluindo, a dignidade é uma condição que reveste igualmente o homem e a mulher.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

   Dignidade humana: redundância. Porque a dignidade só pode ser humana. A dignidade é um atributo humano. É inerente ao ser humano. Decorre da consciência. É definida como respeito a si mesmo, amor próprio, brio, pundonor. Ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito. 

 

A dimensão de Jesus

Nós, ocidentais, nos acostumamos desde pequenos a ouvir o nome de Jesus Cristo. Ele nos é familiar. A sua história como a entendemos é bem conhecida pela maioria da população.

Vemos nele um herói consagrado pelo sacrifício e pelo sofrimento, e que conquistou uma popularidade imensa no mundo ocidental. É evidente que Ele é muito mais do que podemos imaginar. É um Ser transcendental, o grande comandante e dirigente máximo do sistema solar.

A essência da humanidade

A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE
O que é essência? Essência é fundamento, base, substância, intrínseco, substantivo, nato, atávico, singular, ou seja, algo inerente ao ser. Que faz parte indissociável da natureza íntima de um indivíduo.
E qual é a essência do homem? O amor, a energia que liga intrinsecamente todos e que constitui a base da própria vida. Essa energia é a causa da continuidade do ser humano.
E, por ser assim, o amor naturalmente se difundiu por todos os continentes, por todas as civilizações, religiões, filosofias e etnias que povoaram a Terra ao longo dos milênios.
O amor é a força que desde sempre e para todo o sempre vai impulsionar a humanidade, a sua verdadeira essência.
Em 1946, nas Cavernas de Qunram, no Mar Morto, foi descoberto um antigo manuscrito, O Grande Código de Isaías e outros textos essênios.
A partir da declaração do manuscrito, com exemplos simples e claros, Gregg Braden (autor americano da literatura da Nova Era, 65 anos) nos refere que:
“Existe uma tecnologia muito usada nos tempos antigos, que foi dispersa no quarto século, como resultado do desaparecimento e destruição de livros raros ou relegados às escolas de mistérios, mas que agora, após a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, estão reaparecendo.
É uma tecnologia muito simples, conhecida universalmente pelo nome de ‘Oração’. Aplicando corretamente, é possível obter coisas extraordinárias, além da imaginação humana. Quem não sabe disso? A maioria das pessoas! Senão, os milagres passariam a ser simples fatos cotidianos e não somente uma exceção. Com esta tecnologia, nós podemos realmente mudar o mundo.
Vendo a oração deste modo, como ‘sentimento’, isso nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz tal sentimento: viver como se o fruto de nossa prece já estivesse a caminho.
Os manuscritos achados no Mar Morto são de uma importância considerável para a humanidade dormente, pois até os dias de hoje muitos ainda vivem à mercê de forças espirituais aleatórias, entregando o poder de seu destino nas mãos de qualquer outro ser, menos a si mesmo.
Os manuscritos nos mostram que nas mãos da humanidade se encerra um enorme poder, à espera de ser utilizado, mas que ainda não conhecemos. Explicam como podemos escolher qual futuro desejamos experimentar, em sã consciência, revelando as chaves sobre o nosso papel como criadores de nossa realidade.”
Na mesma linha de pensamento, Carlos Torres – escritor, brasileiro, 45 anos, autor do best seller, A Era de Ouro da Humanidade, com mais de 170 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal –, em seu artigo: “Como as pessoas que estão entrando na quinta dimensão estão agindo?”, traz algumas considerações importantes das quais reproduzo alguns trechos sobre o comportamento dessas pessoas que estão num estágio evolutivo acima da média:
“Querem agir em vez de apenas aguardar que outras pessoas façam o que precisa ser feito. São responsáveis e querem mudar suas vidas.
– Não esperam mais que os milagres caiam do céu pela força do acaso, como se fosse possível o Universo dar algo sem querer nada em troca.
– Não pedem nada de graça, querem retribuir às pessoas e ao mundo, e não apenas receber.
– Já descobriram que não têm controle sobre as outras pessoas e já desistiram de mudá-las. No entanto, lutam para que seus exemplos mudem as outras pessoas.
– Trocaram os sentimentos de inveja pelos sentimentos de admiração.
– Estão tendo acesso aos seus mentores espirituais através da intuição e da clarividência.
–  Querem e crêem em um mundo melhor. Não aceitam a ideia das catástrofes e da falta de amor na humanidade. Têm absoluta certeza que a luz vencerá a escuridão.
– Não estão mais conseguindo assistir televisão.
– Para eles competir não faz mais sentido. Em vez de competir preferem compartilhar e se divertir”.
Como vemos, a essência da humanidade é uma só: desde os pimórdios até hoje e para sempre, o amor é a energia que movimenta a todos.
É chegado o momento de voltar às nossas origens, de reencontrar a essência da humanidade. De buscar o entendimento que nos conduza de forma própria e adequada ao nosso convívio íntimo e restaurador.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

O que é essência? Essência é fundamento, base, substância, intrínseco, substantivo, nato, atávico, singular, ou seja, algo inerente ao ser. Que faz parte indissociável da natureza íntima de um indivíduo. E qual é a essência do homem? O amor, a energia que liga intrinsecamente todos e que constitui a base da própria vida. Essa energia é a causa da continuidade do ser humano.

E, por ser assim, o amor naturalmente se difundiu por todos os continentes, por todas as civilizações, religiões, filosofias e etnias que povoaram a Terra ao longo dos milênios.

A Flor da Vida

A FLOR DA VIDA
Os sábios, ao longo dos tempos, foram buscando e descobrindo uma linguagem que representasse de forma sintética parte dos ensinamentos que consideravam sagrados e que pretendiam, permanecessem ocultos à plebe.
Assim foram surgindo símbolos que representavam um ensinamento esotérico acessível somente aos iniciados. Desde a Antiguidade, os sábios todos reconheciam na natureza formas e proporções especiais, que traduziam uma harmonia e unidade em si.
É interessante de se observar que, quase ao mesmo tempo, em diversos lugares do nosso planeta, o conhecimento se tornou franqueado aos que se dedicavam ao estudo das coisas sagradas. Assim foi com os maias, astecas, egípcios, gregos, hindus, chineses, celtas, etc.
Como lembra um dos maiores estudiosos atuais, o médico norte-americano Robert J. Gilbert, os símbolos se baseiam num único princípio: “Tudo tem um padrão, e esse padrão é a chave para criar um efeito específico”.
As relações de forma e proporções consideradas sagradas na geometria e na arquitetura, também ocorrem de forma idêntica em outras áreas da expressão humana, como na música. O estudo da harmonia vem fascinando os compositores e amantes da música há milênios. A mesma harmonia nos sons, nas formas, nas cores também se encontra na natureza, do microcosmo ao macrocosmo.
E esse padrão está contido na Flor da Vida, o padrão da criação.  A Flor da Vida é encontrada na Irlanda, Israel, Egito, China, Tibete, Grécia, Japão e em outros países. Em todos os lugares ela tem o mesmo nome. A Flor da Vida é um símbolo universal, pois existe também, segundo os estudiosos, em outros lugares do cosmos.
Segundo Drunvalo Melchizedek, ela é chamada flor, não só porque se parece com uma flor, mas também porque representa o ciclo de uma árvore frutífera. O padrão sagrado da Flor da Vida, a geometria básica geradora de todas as formas físicas, é estudado em profundidade em seu livro: “O Antigo Segredo da Flor da Vida” em dois volumes, publicados pela Editora Pensamento. Vale a pena estudar o seu significado.
Como se pode saber o caminho sem o caminhar? Se o caminho se faz em cada passo que damos? Por isso digo, deixemos fluir a vida, sem pará-la em processos egóticos (puramente mental inferior), porque não saberemos o que temos pela frente se não o vivenciarmos.
Para isso, é preciso fé. Fé que não é crença. Fé é comportamento. Esse é o caminho.
Heitor Freire – Past Grão Mestre (GLEMS) – Obreiro da Aug.•. e Resp.•. Loja Simbólica Amor e Caridade nº 65.

Os sábios, ao longo dos tempos, foram buscando e descobrindo uma linguagem que representasse de forma sintética parte dos ensinamentos que consideravam sagrados e que pretendiam, permanecessem ocultos à plebe.Assim foram surgindo símbolos que representavam um ensinamento esotérico acessível somente aos iniciados.

A fonte é uma só

A FONTE É UMA SÓ
“O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”. (Alvin Toffler).
Procurando entender a frase acima, fui construindo um raciocínio de como definir minhas decisões diárias para que meus atos não sejam inconstantes e mutáveis, mas sim previsíveis e consequentes, de acordo com os meus desejos.
Percebi que em minha mente os meus sentimentos entram em conflito com meus pensamentos. O meu coração diz uma coisa, a minha ação o contradiz. Assim, é gerada uma energia contraditória  que não leva a lugar nenhum porque não tem um propósito definido.
A única maneira de organizar e dirigir minha ação de forma eficaz é canalizar minha energia de forma harmônica para que eu alcance um resultado coerente com meus sentimentos e emoções.
A ciência quântica, que tem entre seus maiores divulgadores o cientista americano Gregg Braden, mostra com muita clareza que essa contradição a que aludi acima é o grande obstáculo para que meus desejos sejam concretizados.
Lembrei-me também de Baruch Spinoza, filósofo holandês do século XVII, que formulou um conceito de Deus tão forte e tão importante que Einstein quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
Do tratado de Spinoza, transcrevo uma parte:
“Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno”.
Assim, constato que ao longo dos tempos, os religiosos e filósofos foram formulando suas teorias, teses e ensinamentos buscando orientar a humanidade para uma finalidade única: alcançar a liberdade de pensamento e de ação para uma evolução constante, por meio do autoconhecimento.
A propósito desse mesmo tema, há o Manuscrito dos Essênios, encontrado numa caverna em Qumran, nas imediações do Mar Morto, contendo o Código de Isaías que descreve tudo que a ciência quântica começou a compreender há poucos anos, ou seja, a existência de muitos futuros possíveis para cada momento de nossas vidas e que, na maioria das vezes, escolhemos inconscientemente.
Cada um desses futuros encontra-se em estado de repouso, esperando ser despertado conforme nossas decisões tomadas no presente. O Código de Isaías descreve com precisão essas possibilidades, numa linguagem que só agora começamos a entender. Isaías descreve a ciência que nos ensina como escolher o tipo de futuro que queremos experimentar.
Os essênios eram uma das seitas dos judeus – as outras duas eram os saduceus e os fariseus –, que conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa-fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, ao contrário do materialismo presente na época.
Era um povo muito além de seu tempo e procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Não eram adeptos da escravidão.
Misturando de tudo um pouco, Toffler, ciência quântica, Spinoza e o Código de Isaías, chego à conclusão que de fato, a fonte é uma só.
Assim, nosso futuro depende de nossas decisões presentes, sempre. E devemos dirigir-nos à fonte. Que, no meu entendimento, está no coração de todos nós.
Só depende de cada um agir conscientemente.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”. (Alvin Toffler).

Procurando entender a frase acima, fui construindo um raciocínio de como definir minhas decisões diárias para que meus atos não sejam inconstantes e mutáveis, mas sim previsíveis e consequentes, de acordo com os meus desejos. Percebi que em minha mente os meus sentimentos entram em conflito com meus pensamentos. O meu coração diz uma coisa, a minha ação o contradiz.

A força de um ideal

Na história da humanidade, as conquistas e as realizações do ser humano decorrem da vontade, da persistência e da liderança de pessoas que inspiram, estimulam, motivam aos outros em busca de um ideal, para, em união consciente e fraterna, realizá-lo. Os exemplos se multiplicam em todos os lugares. Aqui em nossa cidade, observamos como, desde o princípio, as lideranças se manifestaram na política, na educação, no comércio, nos negócios, na indústria, enfim, em todos os ramos de atividades, influindo no seu desenvolvimento. Dentre tantas, destaco hoje uma associação que nasceu, cresceu e se consolidou pela força do ideal de uma mulher: a AACC –  Associação dos Amigos das Crianças com Câncer.
A vida proporcionou a Mirian Comparin uma situação dolorosa: o seu filho foi acometido por um câncer, doença que naturalmente assusta, deprime e angustia as pessoas, causando um sofrimento enorme a todos os familiares. Ela, longe de se lastimar, de se sentir “coitadinha”, condenada, de se sentir abandonada por Deus, de sair cobrando, aceitou a situação adversa e partiu para encontrar uma solução, buscando no seu interior a força – força que está latente em todos – e a despertou. A partir daí encontrou orientação e soluções para agir e conseguir a cura do seu filho.
A força que ela usou não tem nada de físico, ela usou de um poder feminino, maternal, muito mais irresistível em sua suavidade e sutileza do que todas as explosões da força bruta, realizando o melhor dela mesma; foi uma vitória do espírito sobre a matéria, sinalizando que, na batalha que se trava dentro de si mesmo, estamos sempre sós e assim devemos redobrar nossas energias a fim de prosseguir no caminho.
Mas essa situação adversa não aconteceu unicamente com essa finalidade: a cura do seu filho. Ela fez dessa circunstância a força motriz para iniciar um trabalho voltado para o atendimento e a cura dessa doença insidiosa. Nada acontece por acaso. Criou ânimo e, com a colaboração de pessoas que conseguiu motivar, acabou criando uma associação – o próprio nome indica: associação de pessoas, de vontades, de ideais que se concretizaram com a realização da AACC.
De um limão muito ácido ela fez uma limonada deliciosa. A felicidade, segundo Aristóteles, reside na atividade, tanto física como mental. Em fazer as coisas de que se possa orgulhar por fazer bem e, portanto, que se tenha prazer em fazer.
A pessoa corajosa não é a que jamais tem medo. A natureza contagiante de uma atitude corajosa por parte de alguém pode inspirar um grupo inteiro. E aí está a Associação dos Amigos das Crianças com Câncer, consolidada, crescendo e prestando serviços numa área em que o Poder Público nunca se interessou em agir. A semente plantada pela Mirian é tão fértil que hoje viceja em muitas outras partes.
A Mirian exercitou a lei da doação, muito bem definida por Deepak Chopra, em seu livro As sete leis espirituais do sucesso “(…) A intenção por trás dos atos de dar e receber, é o elemento mais relevante. Quando a ação de doar é genuína, incondicional e ditada pelo coração, então a energia subjacente à doação é multiplicada (…). A abundância tem expressão material, mas o que realmente está em circulação é a consciência. Até o pensamento de doar, o pensamento de abençoar ou uma simples oração tem o poder de influenciar os demais. Somos feixes de pensamentos num universo pensante, e esses têm o poder de transformar(…)”.
Na Vida de Sertório, Plutarco narra como esse grande soldado, deu uma demonstração de perseverança a seus comandados, com a seguinte exortação: “Vejam soldados, que a perseverança é superior à violência e muitas coisas que não podem ser superadas de imediato, cedem quando enfrentadas pouco a pouco. A assiduidade e a persistência são irresistíveis e, com o tempo, superam e destroem as mais poderosas forças, pois o tempo é amigo e protetor daqueles que usam o juízo para aguardar a melhor ocasião e é inimigo destruidor daqueles que se adiantam sem pensar”. Parece que a Mirian se inspirou em Sertório.
Assim a Mirian se tornou, merecidamente, credora da gratidão da nossa população, recebendo justamente este reconhecimento e homenagem. Para usar um termo que, hoje, designa as mulheres que são líderes e capazes de traçar planos ousados de marketing e crescimento, podemos chamá-la de girl inc. 
Heitor Freire – Voluntário da A A C C

Filtro por Mês