Vida na Maçonaria

  • Iniciado em 21/06/1980, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Nova Era nº 8, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica – MS
  • 1982/83 – 2º Vigilante
  • 1983/84/85 – Orador da Loja Nova Era nº 8
  • 1983/84 – Presidente da Loja de Perfeição Gonçalves Ledo
  • 1984/85 – Presidente do Capítulo Rosa Cruz Marechal Rondon
  • 1985/1986 – Venerável Mestre da Loja Maçônica Nova Era nº8
  • 1987/88- Presidente do Conselho de Cavaleiro Kadosch Joaquim Cesar
  • 1988/1991 – Grande Orador da Grande Loja – MS
  • 1988/89 – Presidente do Consistório de Príncipes do Real Segredo
  • 1989/90 – Presidente da Loja de Perfeição Gonçalves Ledo
  • 1990/91 – Presidente da Loja de Perfeição Gonçalve Ledo
  • 1991/1994 – Grão Mestre da Grande Loja Maçônica – MS
  • 1994/1995 – 1º experto da Loja Nova Era nº 8
  • 1997/2000 – Grão Mestre da Grande Loja Maçônica – MS
  • 1997/2000 – Presidente da V Zona da CMI- Confederação da Maçonaria Inter-americana, englobando as 27 Grandes Lojas do Brasil
  • 1997/2000 – Vice-presidente da CMI – Confederação da Maçonaria Inter-americana 
  • 11/08/2000 – Requereu o seu quite-placet, desligando-se da Loja Maçônica Nova Era.
  • 21/05/2015 – Filiação na Augusta e Respeitáel Loja Simbólica Amor e Caridade nº 65  
  • 24/06/2019 – Recebeu o título de Grão Mestre Ad Vitam – Grande Loja Maçônica MS
  • 2018/2019 – Guarda do Templo  Amor e Caridade 65
  • 2019/2020 – Guarda do Templo. Amor e Caridade 65

Vida Nova

Campo Grande tem cinco entidades basilares em sua história. Pela ordem de antiguidade: a Santa Casa, a Associação Comercial, a Associação dos Criadores (Acrissul), a Sociedade Hípica (embrião do Jockey Club) e o Rádio Clube. Essas associações, frutos do idealismo e da força criadora dos nossos mais antigos habitantes têm em  sua semente e em sua criação a demonstração clara do amor e da vontade de contribuir para tornar a nossa cidade um lugar maravilhoso para se viver e trabalhar. Gente disposta ao trabalho e afeita a enfrentar desafios e a vencê-los.
Hoje vamos tratar da Sociedade Hípica  Campo-Grandense. Foi fundada em 1944, por Moacir Rolim, localizada em uma área de 10 ha cedida pela Acrissul, na época presidida por Eduardo Olimpio Machado, onde ficou até 1981, quando mudou para sua sede própria.
Passou por um período de decadência de 1958 a 1964, quando foi reativada por Silas Barbosa, chegando a ser o quarto jóquei em arrecadação no Brasil. E assim, na sua história  passou por altos e baixos. Neste último período estava novamente em baixa,  em estado de insolvência, quase buscando um coveiro. Eis que  surge um salvador, Jamil Name, para, como faziam os deuses mitológicos, renascê-lo das cinzas como uma nova Fênix. Cada oportunidade é a promessa de um recomeço e a maneira de transformar em dádiva cada desafio da vida. Este é o propósito a que se propõe Jamil Name. Não foi por acaso que denominou a sua chapa: Renascimento. O sucesso é a capacidade de realizar nossos desejos.
Ante essa situação totalmente adversa, Jamil Name parece que ouviu o discurso de Ralph Waldo Emerson, sobre a autoconfiança: “Confia em ti. Todo coração vibra em consonância com essa corda de ferro”. A natureza contagiante de uma atitude corajosa por parte de alguém pode inspirar um grupo inteiro. É o que está acontecendo.
Para mim foi muito gratificante participar da Mesa Eleitoral para eleição da nova diretoria do Jockey Club, presidida por Carlos Augusto Melke, tendo como mesários Edson Chaia e Osvaldo Ferreira Dutra. E eu como secretário juntamente com Leôncio de Souza Brito Filho. O local foi o salão tradicional do Rádio Clube, onde ficamos das 9 às 18 horas do dia 8 último. Deixando de lado nossos afazeres, ganhamos um dia contribuindo para que a eleição transcorresse naturalmente.
Nessa eleição devo destacar três votos: o primeiro de da. Zilá de Queiróz Pereira, viúva de Aguiar Pereira de Souza – cujo nome denomina o nosso hipódromo –, filho de Etalivio Pereira Martins, presidente de honra, que, apesar de sua idade avançada, fez questão de comparecer, de votar e de abraçar o Jamil Name, desejando-lhe sucesso nesta espinhosa missão: resgatar o Jockey Club.
O segundo voto que destaco é o da minha professora de geografia na 1ª série ginasial, em 1952, no Colégio Osvaldo Cruz,  Viviane Bittencourt Pedrosa, viúva do dr. Delmiro Pedrosa, recentemente falecido. Compareceu acompanhada de um neto.
O terceiro voto que destaco é o do senador suplente, Ruben Figueiró de Oliveira, sócio remido da antiga Sociedade Hípica, que fez questão de comparecer e votar. Foram 85 votos conscientes consagrando, por unanimidade, a chapa liderada por Jamil Name.
A escolha do local de votação foi elogiada por todos: o salão tradicional do Rádio Clube, palco de tantos e memoráveis bailes de carnaval e também de saudosos réveillons, momentos de alegria e grandes comemorações. Quase se ouviam os ecos dos burburinhos dos momentos ali vividos.  
O que aconteceu nesse dia foi um reencontro de amigos: pessoas que não se viam há anos, unidas pelo ideal de reativar o Jockey Club. Ficou manifesta a disposição de trabalho da diretoria e a solidariedade dos eleitores. O trabalho é o esforço aplicado, e o sentido fundamental do trabalho não é aquilo por que lutamos para viver, mas o que fazemos com nossa vida.
E agora no verdor dos seus 72 anos, Jamil Name assume um novo desafio: reerguer o Jockey Club, recuperando-o fisicamente, economicamente, financeiramente para transformá-lo de novo naquilo que sempre foi: local de encontro do nosso povo, da nossa comunidade, reativando o seu restaurante, e, naturalmente restabelecendo as corridas de cavalo que tanta alegria proporcionaram.
Para isso, conta com a participação de todos. Já tem programada uma corrida para o próximo dia 26 de agosto, para assim também comemorar o aniversário da nossa cidade.
Vamos ajudá-lo.

Volta Valdir, volta…

VOLTA VALDIR, VOLTA…
Como sabemos, infelizmente, a administração pública no Brasil não é regida pelo bom senso nem pelo espírito público, mas pelo interesse imediato. Isso é facilmente identificável pelo acontece na sucessão dos mandatos.
Cada novo administrador nomeia seus apaniguados de cabo a rabo, sem a menor consideração com o orçamento. O que cada um quer é agradar suas “bases”, garantir a continuidade de suas eleições e que o erário vá às favas. É o que vemos em todos os níveis de governo: do federal ao municipal.
O que menos importa é a responsabilidade com a coisa pública. E todos enchem os peitos para justificar suas ações, com os argumentos mais absurdos. O aumento do número de ministérios, por exemplo, que começou com o governo Fernando Henrique foi seguido pelo governo Lula e chegou aos píncaros com o governo Dilma.
A Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) acaba de divulgar um estupendo estudo sobre o perfil do servidor público brasileiro. Os dados foram coletados ao longo de dez anos, entre 2002 e 2012. No Executivo, o número de servidores civis e militares subiu de 775.116, em 2002, para 984.423, em 2012, um crescimento de 27%.
Assim fica demonstrado o inchaço que onera o orçamento com a única finalidade, como já disse, de atender às “bases”. E os governos do PT, Lula e Dilma, exageraram com os chamados cartões corporativos cujos gastos não são divulgados sob a máscara de atender ao imperativo de “segurança nacional”. E com esse disfarce os “cumpanheiros” deitam e rolam.
E a corrupção? E as obras com orçamentos “atualizados” para esconder as propinas? E as obras inacabadas cujos custos são elevados à estratosfera?
Trazendo a lente para a nossa cidade, os prefeitos gastam rios de dinheiro para implantar suas marcas nas administrações como se a coisa pública fosse de sua propriedade. Vimos o atual prefeito, ao assumir inicialmente seu mandato, criar uma marca que identificava as suas iniciais, do mesmo modo que o anterior, Nelson Trad Filho, que, aliás, deu continuidade ao número de obras realizadas pelo seu antecessor, André Puccinelli, para dar a impressão de um volume imenso de realizações.
A humanidade evoluiu e muito ao longo dos tempos. O mesmo não se pode dizer dos políticos.  Marco Túlio Cícero, em 55 A.C. já proclamava: “O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado!”.
A semelhança não é mera coincidência.
A gestão pública no Brasil, em todos os níveis e com rara exceção não apresenta um projeto de governo, mas um projeto de poder. Ou ainda, uma soma de projetos pessoais.
E a descontinuidade das obras é outra característica dos governos. Agora em nossa cidade, por essas nuances da política, tudo parou. O atual prefeito ainda não nomeou todos os secretários, aliás, como fez na sua primeira investidura, o que causa uma situação de intranquilidade. Alega que não há urgência porque a administração continua funcionando. Alguém precisa dizer ao prefeito que um corpo sem cabeça não funciona.
Há poucos dias, escrevi um artigo comentando a ação do então secretário municipal de desenvolvimento urbano, Valdir Gomes, elogiando a sua obra no Horto Florestal, que, por força da nova administração, ficou incompleta. Por todos os lados vemos pedras amontoadas sem uma sinalização de quando vão ser concluídas; as calçadas cheias de pedras por todos os lados podem causar acidente aos pedestres.
O secretário Valdir deixou um exemplo de competência e de dedicação à causa pública, não só no seu último cargo, mas também em todas as suas investiduras, deixando um exemplo que deveria ser seguido.
Embora sabendo que o meu apelo será inútil, rogo: Volta, Valdir, volta.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Como sabemos, infelizmente, a administração pública no Brasil não é regida pelo bom senso nem pelo espírito público, mas pelo interesse imediato. Isso é facilmente identificável pelo acontece na sucessão dos mandatos. 

Cada novo administrador nomeia seus apaniguados de cabo a rabo, sem a menor consideração com o orçamento. O que cada um quer é agradar suas “bases”, garantir a continuidade de suas eleições e que o erário vá às favas. É o que vemos em todos os níveis de governo: do federal ao municipal.

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