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Heitor Freire

UEZE

UEZE
No dia 27 de dezembro, faleceu o empresário Ueze Elias Zahran. Com 94 anos.
Ueze era um homem diferente. A começar pelo nome. Pesquisando na internet para entender o seu significado, não encontrei nada, o que só reforça a originalidade do nome. Pude confirmar que, ao contrário do que possa parecer, Ueze não é uma  corruptela de Zeus. o deus dos deuses do Olimpo. Mas poderia ser. Vejamos:
Ueze tinha um porte aristocrático. Altivo, parecia que estava sempre desfilando. Nos tempos de outrora, quando vinha a Campo Grande, ele se reunia com os amigos na loja do Gabura, um dos antigos pontos de encontro de nossa cidade, frequentado por empresários e homens da sociedade. Por seu porte elegante, ganhou o apelido de príncipe. Ueze, o príncipe.
Ueze tinha algumas iniciativas interessantes no campo pessoal. Quando o ex-presidente Jânio Quadros caiu no ostracismo, por exemplo, passou a ser um convidado freqüente na casa de Ueze em São Paulo, onde era muito bem recebido.
Empreendedor, sonhador, audacioso, corajoso, valente, realizador. O talento empresarial de Ueze vem sendo bem destacado pela imprensa por ocasião de seu falecimento.
Quando da implantação da TV Morena, a primeira da rede mato-grossense de rádio e televisão – hoje já são sete emissoras nos estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul –, o grupo Zahran enfrentou um grande desafio. Concorreu com o grupo dos Diários Associados, que detinha uma rede de emissoras já implantadas que eram de propriedade de Assis Chateaubriand, o maior conglomerado de comunicação nacional da época, ou seja, um concorrente fortíssimo e de grande influência no período militar, em 1965. Mas Ueze e seu irmão Eduardo venceram essa batalha.
Ueze era o segundo de seis irmãos: Eduardo, Nagib, Jorge, João, e a única irmã, Jeannette. Ueze contou com o apoio de seus irmãos, que sempre participaram do grupo empresarial da família, com exceção de Nagib, engenheiro civil, que pouco depois afastou-se do grupo conquistando seu próprio caminho profissional. O irmão mais velho, Eduardo, acometido de uma severa deficiência física, graças à sua obstinação pôde recuperar a mobilidade e tornou-se o grande incentivador de Ueze.
A conquista gradativa do mercado de gás de cozinha – um dos pilares do empreendedorismo do grupo Zahran, que veio a se tornar uma de suas marcas registradas, a Copagaz – foi uma demonstração clara da audácia profissional de Ueze, nesse campo tão competitivo. Principalmente nesse caso, disputando mercado com o capital estrangeiro.
O empresário Ueze Zahran, certamente ficará na memória de seus milhares de funcionários, que sempre se viram muito bem tratados pelo patrão. Quando visitava suas empresas, Ueze fazia questão de cumprimentar os funcionários que ia encontrando  parando para conversar com eles. Nas suas empresas, em geral, os funcionários duravam muitos anos no trabalho e dali só saiam aposentados. O treinamento constante e a qualificação profissional eram uma prática corriqueira no grupo Zahran.
Em 1998, foi criada a Fundação Ueze Elias Zahran, uma instituição sem fins lucrativos, para exercer ações complementares ao poder público, promovendo e apoiando projetos educativos, culturais e ambientais, com objetivo de minimizar as desigualdades sociais em nosso estado. Suas iniciativas no campo social, marcarão para sempre as vidas das pessoas beneficiadas.
O alcance das iniciativas de Ueze no campo social foi tão significativo que mereceu reconhecimento pela ONU, que lhe concedeu o título de guardião de desenvolvimento do milênio, em 2015.
Ueze deixou suas digitais também na Santa Casa de Campo Grande, com a doação de um grupo gerador de energia valioso, que muito tem contribuído para o bom funcionamento daquela instituição que presta serviços à nossa população.
Para a publicação do livro Decolando Daqui –, que conta a história da aviação em nosso estado –, editado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, de minha autoria em parceria com Vera Tylde de Castro Pinto, contamos com o valioso patrocínio da Fundação Zahran.
Ueze deixou um rastro de luz, de trabalho e de amor ao próximo, que certamente vão iluminar e orientar a todos os que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Seguramente está a partir de agora, contribuindo com sua inteligência e sua força de trabalho para o enriquecimento da espiritualidade no andar de cima.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

No dia 27 de dezembro, faleceu o empresário Ueze Elias Zahran. Com 94 anos.

Ueze era um homem diferente. A começar pelo nome. Pesquisando na internet para entender o seu significado, não encontrei nada, o que só reforça a originalidade do nome. Pude confirmar que, ao contrário do que possa parecer, Ueze não é uma  corruptela de Zeus. o deus dos deuses do Olimpo. Mas poderia ser. Vejamos:

Ueze tinha um porte aristocrático. Altivo, parecia que estava sempre desfilando. Nos tempos de outrora, quando vinha a Campo Grande, ele se reunia com os amigos na loja do Gabura, um dos antigos pontos de encontro de nossa cidade, frequentado por empresários e homens da sociedade. Por seu porte elegante, ganhou o apelido de príncipe. Ueze, o príncipe.

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Heitor Freire

JESUS

JESUS
O povo judeu, ao longo dos tempos, sempre foi hostilizado, perseguido e condenado como nenhum outro povo. E apesar disso, ou por causa disso, se mantém unido e firme na defesa de sua nacionalidade, de sua etnia e de sua religião. O que será que provoca tanta ojeriza a esse povo?
Liev Tolstoi, o célebre escritor russo, ponderou sobre a sobrevivência dos judeus, mas também sentiu que sua existência tinha a ver com um propósito único: “O que é um judeu?… Que espécie de criatura única é esta que todos os governantes de todas as nações do mundo desgraçaram e esmagaram e expeliram e destruíram; perseguiram, queimaram e afogaram e que, apesar de sua ira e sua fúria, continua a viver e a florescer?… O judeu é o símbolo da eternidade.… Ele é aquele que durante tanto tempo guardou a mensagem profética e a transmitiu a toda a humanidade. Um povo tal como este nunca poderá desaparecer. O judeu é eterno. Ele é a personificação da eternidade.”
O povo de Israel trabalhou duro para guardar o princípio da união.
De ninguém – senão dos judeus – se espera uma sociedade integralmente exemplar. A luz que os judeus estão obrigados a trazer às nações é a luz de uma sociedade unida, na qual responsabilidade mútua e amizade prevalecem, onde “ama teu próximo como a ti mesmo” é o lema, a fundação, e a meta à qual os indivíduos na sociedade aspiram alcançar.
Foi o povo que recebeu os Dez Mandamentos, por intermédio de Moisés.
Há mais de dois mil anos, a humanidade recebeu a Luz que passou a iluminar todos os quadrantes da Terra, desde então e para sempre: Jesus. Que era judeu, da tribo de Judá, filho de judeu, descendente de judeus.
Seu pai, José, era judeu. Sua mãe, Maria, era judia. Seus avós eram judeus. Todos os seus discípulos eram judeus. Paulo, depois de ter sido o mais encarniçado perseguidor de Jesus, foi depois o maior divulgador de seus ensinamentos. Era judeu. Nós já aprendemos que nada acontece por acaso. E então? Os judeus sempre se consideraram como o povo escolhido de Deus.
Segundo o Livro de Urântia, editado pela Urantia Fundation, “Michael (Jesus), finalmente escolheu Urântia (Terra) como o planeta para cumprir sua auto-outorga final. Depois dessa decisão, Gabriel fez uma visita pessoal a Urântia e pelo resultado de seu estudo dos grupos humanos e de sua pesquisa das características espirituais, intelectuais, raciais e geográficas do mundo e de seus povos, ele decidiu que os hebreus possuíam aquelas vantagens relativas que garantiriam sua seleção como a raça para a auto-outorga”.
Essas considerações todas vêm à tona por ocasião do mês de dezembro, em que se comemora o nascimento de Jesus. Ele marcou de forma indelével a história da humanidade. Tão forte que a história se conta antes e depois do seu nascimento.
Jesus já foi estudado como homem, como carpinteiro, como político, como líder religioso. Ao longo dos milênios, usurpando o seu nome, matou-se muito e de forma contraditória, pois Ele mais do que ninguém pregou a paz e o amor.
Ele não fundou nenhuma religião. Simplesmente deixou o seu exemplo como testemunho maior de seu ensinamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas do céu e da terra e ao próximo como a ti mesmo”. Sua mensagem foi tão marcante e verdadeira que se estendeu por todos os quadrantes do nosso planeta e assim deve permanecer para sempre.
É Ele quem inspira grande parte dos seres deste planeta. Neste mês que se reveste de uma energia espiritual de alta significação exatamente porque vem Dele, do seu nascimento, essa energia faz com que muitas as mentes e corações se sintam tocados e voltados para o amor universal.
Vamos vibrar e trabalhar para que essa energia envolva a todos nós e se irradie por todos os meses do próximo ano e para sempre.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

O povo judeu, ao longo dos tempos, sempre foi hostilizado, perseguido e condenado como nenhum outro povo. E apesar disso, ou por causa disso, se mantém unido e firme na defesa de sua nacionalidade, de sua etnia e de sua religião. O que será que provoca tanta ojeriza a esse povo?

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Heitor Freire

Os mamilos do homem

 

O corpo humano constitui um universo de órgãos, células, átomos, moléculas e neurônios que se distribuem ao longo do corpo, cada um na sua função e todos no mesmo conjunto, representando uma prova muito clara da sabedoria de Deus. A perfeição do corpo humano é inquestionável.

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Heitor Freire

Os mistérios do umbigo

OS MISTÉRIOS DO UMBIGO
O umbigo, essa marca central em nosso corpo sobre o qual já falei no artigo anterior, suscitou em mim uma curiosidade crescente que me levou a pesquisar mais sobre esse tema misterioso.
O umbigo é como se fosse a nossa impressão cósmica de uma relação transcendente, nossa marca individual, espiritual, com a nossa matriz, mãe, que nos nutriu e manteve durante todo o período da gestação, e cuja relação nos uniu de forma definitiva em nossa encarnação. É um registro indelével de que primordialmente estivemos conectados a outra pessoa e totalmente dependente dela.
Descobrir e estudar o umbigo está se constituindo para mim num processo que enriquece o meu autoconhecimento. O mistério que envolve o umbigo o torna um enigma a ser decifrado. É como se fosse minha esfinge pessoal. É o meu nó górdio que foi cortado, mas tenho que desatar cosmicamente.
O papel do umbigo vai além da psiquê e da biologia. É, também, um ponto cármico, um nó de energias para inúmeras tradições religiosas e culturais. É nessa região da barriga que se concentra a energia vital – o ki dos japoneses, o chi dos chineses e o prana dos indianos. De acordo com a professora de kundalini ioga Sridevi Gabriele Oliveira, criadora da Cura do Feminino, existem diferentes tradições no estudo dos pontos de energia, o que leva a pequenas variações na interpretação de suas funções, posição e cor. “A minha tradição principal, o kundalini ioga, diz que no ponto do umbigo fica o terceiro chacra, onde está nosso poder pessoal, que pode ser ligado ao hara, da tradição chinesa, um ponto de vitalidade que diz respeito a nossa radiância no mundo, a nossa capacidade de nos projetarmos e realizarmos algo”.
Na tradição do kundalini ioga, o elemento do chacra do umbigo é o fogo, sua cor é amarela e está ligado a Lakshmi, a deusa da prosperidade. “Por isso se diz que quando este chacra está equilibrado, a pessoa terá uma boa relação com a parte financeira, realização profissional, ou seja, há uma conexão com o campo material.”
Aí já está uma relação que suscita a busca de entendimento para uma aplicação consciente em prol da prosperidade, que sempre é uma constante em nossas vidas.
Li numa publicação na internet que massageando o umbigo com óleo de coco, antes de dormir, no sentido horário e estendendo-se o diâmetro até uma distância aproximada de quatro centímetros, obtém-se harmonia interior. Resolvi experimentar. E o resultado foi surpreendente: eu que normalmente me levanto várias vezes à noite, no primeiro experimento dormi a noite toda só acordando no meu horário habitual no dia seguinte. No segundo e no terceiro, o período de descanso foi prolongado, pois só acordei uma vez durante o sono. Ou seja, a dormida foi mais completa, ocasionando realmente uma profunda harmonia interior. Eu aprendi a confirmar tudo o que chega ao meu conhecimento. Assim posso testemunhar que a prática funciona mesmo. E já está incorporada aos meus usos e costumes.
Sridevi Gabriela continua:  “O terceiro chacra também está bastante ligado ao ego. Se não estiver em harmonia, se estiver com excesso de energia, a pessoa pode sofrer com a arrogância. O ego estará muito grande e haverá dificuldade para abrir o próximo chacra, que é o do coração. A pessoa tem muito fogo, muita força de realização, mas não abre o coração, o que traria compaixão, paz, capacidade de pausar entre as realizações, traria o amor ao próximo. Assim, ela ficará presa em si mesma”. O oposto também pode ocorrer. A baixa energética no terceiro chacra impacta na autoconfiança, resultando em timidez, vergonha e vitimização. Ou seja, a busca da harmonia nos proporcionará equilíbrio emocional e libertação da influência negativa do ego, esse ditador que nos compete eliminar.
Vivendo e aprendendo.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.
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O umbigo, essa marca central em nosso corpo sobre o qual já falei no artigo anterior, suscitou em mim uma curiosidade crescente que me levou a pesquisar mais sobre esse tema misterioso.

O umbigo é como se fosse a nossa impressão cósmica de uma relação transcendente, nossa marca individual, espiritual, com a nossa matriz, mãe, que nos nutriu e manteve durante todo o período da gestação, e cuja relação nos uniu de forma definitiva em nossa encarnação. É um registro indelével de que primordialmente estivemos conectados a outra pessoa e totalmente dependente dela.

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Heitor Freire

Do umbigo

DO UMBIGO
O corpo humano é uma prova inconteste da existência de Deus. Composto por tantos órgãos, células, moléculas, átomos, neurônios e centros de energia distribuídos ao longo de cabeça, tronco e membros, o nosso corpo configura uma miniatura do universo, cujo funcionamento independe da vontade de cada um. Todos os componentes têm vida própria, obedecendo a um ordenamento lógico e natural, que emana da fonte primordial: Deus.
A energia que permeia o Universo, Deus, envolve também o ser humano e se distribui por todo o seu corpo, de forma inteligente e ativa. Cada órgão tem sua individualidade e função, e todos são irmanados no universo do corpo de cada ser.
Dentre estes, hoje vamos estudar o umbigo. O umbigo tem um grande significado. É o centro do ser humano. Tem uma grande função, embora invisível. É o local da criação da coragem e da raça. Do ponto de vista do Xintoísmo, a função do umbigo é criar a coragem. O Japão segundo eles também tem o seu umbigo: o monte Fuji. Não é apenas uma paisagem bonita, pois espiritualmente é muito importante para aquele país.
No estado de Utah, nos Estados Unidos, no Grand Staircase-Escalante National Monument de Utah, há um buraco imenso com quase 60 metros de largura que é considerado o umbigo da Terra. É chamado de Umbigo Cósmico. Os geólogos atribuem-lhe 216 mil anos de idade.
O umbigo é a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical, e costuma manifestar-se como uma depressão na pele. A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilīcus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície; foi escrita pela primeira vez em um documento oficial em 1563.
O cordão umbilical resultante do parto costuma cair entre uma a duas semanas após o nascimento, formando assim o umbigo no bebê.  Cada umbigo é diferente e único.
O umbigo é um símbolo corporal muito importante. Para os budistas é o centro simbólico do universo. Para os ocidentais é um símbolo erótico.
Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas.
Seu significado sempre foi especial na mente humana, por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.
Dentre os centros de energia que compõem o corpo humano, os chakras, em número de sete, são: o chakra básico na base da coluna; o chakra sacro, no baixo-ventre, ligado aos órgãos genitais (nos homens nos testículos, nas mulheres nos ovários); o chakra umbilical, o plexo solar, logo acima do umbigo; o chakra cardíaco, no meio do peito; o chakra laríngeo na garganta; o chakra frontal entre os olhos e o chakra coronário no alto da cabeça.
Alimentação, sono, vibração, alegria e paz, são as chaves do chakra umbilical. A ascensão não é um processo de iluminação mais à frente, e sim, a fusão de nosso ser livre de tóxicos de todo tipo com a energia do ser solar.
É ele, o chakra umbilical, que transforma as forças do prana e dos corpos sutis – , prana é a energia orgânica que compõe as correntes do corpo sutil. O corpo sutil é nosso corpo não-físico, que inclui a força vital do corpo, o intelecto, a mente e o ego – em frequências de energia que vão se relacionar com o corpo físico e certas qualidades da mente que são essenciais para a saúde mental. O chakra do umbigo é bem conhecido como o centro do bem-estar físico.
O que se observa de tudo isso é o quanto é fascinante o corpo humano, e que devemos estudá-lo para conhecê-lo e utilizá-lo de forma consciente e verdadeira.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

O corpo humano é uma prova inconteste da existência de Deus. Composto por tantos órgãos, células, moléculas, átomos, neurônios e centros de energia distribuídos ao longo de cabeça, tronco e membros, o nosso corpo configura uma miniatura do universo, cujo funcionamento independe da vontade de cada um. Todos os componentes têm vida própria, obedecendo a um ordenamento lógico e natural, que emana da fonte primordial: Deus.