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Quem sou eu

Sou Corretor de Imóveis, Advogado e, ultimamente, articulista de mais de 150 artigos já publicados desde setembro de 2009 e autor de dois livros (“Decolando daqui”, 2010, em parceria com Vera Tylde de Castro Pinto, e “Baiano Pipoqueiro”, 2010). O livro “Rádio voz da história sul-mato-grossense” será lançado em 2012. Escrito também em parceira com a Vera Tylde de Castro Pinto.

Nasci em Pedro Juan Caballero, em 23 de maio de 1940, cidade em que meu pai tinha uma casa de comércio chamada “Casa Estrella”. A Casa Estrella possuía uma grande variedade de produtos nacionais e estrangeiros. Ali vivi até setembro de 1947.

Quando da revolução de 1947, em que o Partido Colorado tomou o Governo do Paraguay, meu pai, que era do Partido Febrerista, se viu na contingência de se exilar no Brasil, perdendo todos os seus bens materiais até então adquiridos.

Vindo com a família para Campo Grande, meu pai iniciou suas atividades no anexo do Bar Bom Jardim, no qual fritava pastéis e outros salgados, tendo na frente uma engraxataria.

Nesta época eu vendia bilhetes de loteria na rua e, dentro do bar, vendia cigarros.

Depois fomos trabalhar no Mate Índio que pertencia ao meu avô Francisco Rodrigues, ervateiro em Ponta Porã. Meu pai era o gerente. Após esse período, meu pai comprou o Salão Cristal, salão de barbeiros, localizado onde hoje é a Galeria São José, no centro de Campo Grande.

A seguir meu pai recebeu de um devedor uma casa de comércio na rua 7 de Setembro, no centro do baixo meretrício. Tinhamos como vizinhos, do lado esquerdo e do lado direito, e ainda na frente da casa, casas de mulheres, como se dizia. Isso foi em 1952. Aí ficamos até mudarnos para uma casa na frente, onde permaneceu a nossa casa de comércio cuja denominação era Mercadinho Popular. Lá se vendia de tudo. às quartas feiras e aos domingos de madrugada, eu e o meu irmão Hernane acompanhavamos nosso pai para compra de legumes, verduras e frutas que vendiamos no mercadinho.

Em 1958 concluí o curso de técnico em contabilidade na Escola de Comércio Carlos de Carvalho que funcionava no prédio do Colégio Osvaldo Cruz.

Em 1959 fui incorporado ao Exército na 4ª Companhia Média de Manutenção, dando baixa em janeiro de 1960, na graduação de cabo.

Depois fui para o Rio de Janeiro. Daí prá frente o registro está no meu curriculum vitae. 

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