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Heitor Freire

Novos Tempos

Como todos sabemos, estamos vivendo novos tempos: a Era de Aquário.
A história de humanidade se conta por meio de eons. Eons são espaços de tempo de 24.500 anos, que se constituem de doze períodos de, aproximadamente, 2.041 anos e  correspondem aos signos zodiacais.
A Era de Aquário –  que sucede à de Peixes –, é a que estamos vivendo presentemente. Estamos ingressando nela. E cada nova era representa um conceito predominante,  um pensamento, uma consciência específica, que provoca em sua chegada muitas transformações: físicas, mentais e espirituais. Neste momento, o que mais aflora é a  predominância da emoção, do sentimento, em detrimento do pensamento. E que representa uma grande evolução.
Já sabemos também que nada acontece por acaso. Assim, todas essas transformações que estão assustando o mundo (tsunamis, terremotos, enchentes, etc.), são parte da evolução que se prenuncia em todos os aspectos de vida do nosso planeta. Estes são apenas  os aspectos físicos pelos quais estamos passando.
Além destes, existem também os aspectos mentais e os aspectos espirituais, que não são visíveis. E, portanto, só são percebidos por intermédio do sentimento. Que se aloja no coração de cada um. Daí a percepção de algo que se manifesta por meio de uma sensação de aflição, por algo que não sabemos traduzir, interpretar, mas que nos aperta o coração, que dá um frio na alma.
Em socorro desta tese, valho-me de uma sinopse do livro A Profecia de Orion, escrito por Patrick Geryl, holandês, que recebi do meu irmão maçom Sebastião Branco  Rodrigues, do Rio de Janeiro. Esse autor se dedicou ao estudo das previsões que estão por  acontecer. Segundo ele, e as profecias dos maias (povo que viveu na região da América Central e que  desapareceu misteriosamente):  ocorrerá um grande cataclismo, no dia 21 ou 22 de dezembro de 2012. Nesse dia a configuração astronômica será a mesma que se registrou em 27 de julho de 9792 a.C., quando do desaparecimento de Atlântida, com o deslocamento do eixo da Terra.
Vale considerar também a  terceira mensagem de Nossa Senhora de Fátima, revelada há pouco tempo e que prevê, caso não haja mudança da humanidade, a mesma situação catastrófica.
Estes novos tempos representam o momento da prestação de contas. É chegada a hora em que cada um vai ter de se apresentar perante o Tribunal de Deus para o seu julgamento.
Durante muito tempo, cada um foi empurrando com a barriga, deixando para lá, depois a gente vê como fica. Pois bem, esse período acabou. Agora é para valer: toda a humanidade vai passar por essa prestação de contas e pelo julgamento de todos os nossos atos. De acordo com os meus estudos isso acontece ao final de cada ciclo.
Não tem mais adiamento. E não tem advogado que possa defender  ninguém. É cada um com a sua consciência, da qual não mais poderá fugir. Na consciência estão registrados todos os nossos atos, pensamentos, palavras, intenções.
E neste momento não há argumentos nem explicações. Há o fato concreto.
Sem sofismas, é o estado carótico, de atar as cardas, ir para as malvas, enfim, os “finalmentes”.
O conhecimento e a consciência desta situação, no entanto, não devem apavorar ninguém. Em primeiro lugar, porque é inevitável. Em segundo, porque sabendo, é possível mudar o resultado final. Parafraseando Chico Xavier, “Não dá para mudar o começo, mas dá para mudar o fim.”
E como se faz isso? Pela mudança de atitude de agora em diante. Pela mudança dos nossos atos, pensamentos e palavras. Agindo de forma consciente, verdadeira, sincera.
Aprimorando de forma argêntea, sensível, inteligente, amorosa e discernível todos os nossos procedimentos.
E estes novos tempos transformarão radicalmente o comportamento das pessoas. O amor e o bem comum vão ser o norte de suas decisões. Vai acabar a infidelidade em todas as suas modalidades. Vai emergir um novo ser.
Outra consequência dos novos tempos é a consciência do que realmente é a chamada morte. Chamada porque até então, a morte era considerada por muitos  o fim, como se tudo acabasse com a sua chegada. Não é assim: a morte é apenas uma transição de um estado para outro – do estado encarnado para o estado não encarnado – a vida prossegue num estágio diferente, com a continuidade  da manifestação do espírito com a sequência da vida.
Quando a morte ocorre de forma inesperada, causada por  acidente, por exemplo, ela provoca de imediato uma reação de perda, revolta, frustração,  a sensação de algo que deveria ter sido feito em relação ao falecido e que, de repente, pensa-se que não se poderá mais fazer. Não é bem assim. Todos somos ligados uns aos outros, e a continuidade da relação permanece, sendo, no entanto, retomada em outro plano.
Independentemente da forma como ocorrer, de forma acidental, dramática ou natural, todos nós passaremos por essa situação. Isso é um fato. O outro fato é que cada um vai sempre receber de acordo com o seu merecimento.
Assim, o momento é de grande reflexão, de recolhimento, de meditação, de busca sincera e verdadeira da percepção destes novos tempos.
Aprendamos.

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