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Heitor Freire

Super Homem

Antes que alguém mais afoito saia em contra do que escrevi sobre as mulheres (Mulher Bombril), esclareço, como lídimo representante do gênero masculino, que sem os homens também não existiria a humanidade. Somos complementos um do outro; o homem sem a mulher não existiria, a mulher sem o homem não existiria. O comportamento adequado de cada parte, como está estabelecido desde o princípio, está no sagrado, abençoado e dourado caminho do meio.
O que nós precisamos aprender é como nos relacionar de forma amorosa e respeitosa com esse ser tão complexo, misterioso e ao mesmo tempo maravilhoso, que é a mulher.
O homem para não se deixar subjugar pelos encantos femininos tem que exercitar permanentemente a sabedoria de que é dotado naturalmente, senão dança, não pode dormir de touca. O mais sábio de todos os homens, como todos sabemos, é o Rei Salomão. Não só pela sua sabedoria decantada em prosa e verso através dos milênios, mas principalmente pela sua competência em lidar com as mulheres: teve 700 esposas e 300 concubinas (1 Reis 11,3). Vejam que capacidade.
Para lidarmos com as mulheres devemos manter sempre em alerta nossos sensores mais sensíveis, para saber o momento preciso de agir, o de calar, o de discordar e o de concordar. Tudo sempre com muito respeito de ambas as partes. A minha longa e valiosa experiência na convivência com elas já me mostrou como agir com sensatez. Observo que alguns homens até por conveniência resolveram se submeter a uma subordinação consentida para não criar atritos permanentes.
Uma observação que fui constatando ao longo dos tempos: minhas filhas nunca se referem à nossa casa, como sendo minha, a do seu pai; sempre dizem, vou lá na mamãe. Outro dia, na minha frente, uma delas falando com um dos seus filhos ao celular, disse que estava na casa da Vó. Comecei a rir e ela também. Isso demonstra claramente como a maternidade é marcante. Mãe é matriz.
A história nos mostra aspectos interessantes da relação entre homens e mulheres que, neste momento, considero oportuno mencionar: Jacó filho de Isaac, neto de Abraham, para fugir da ira de seu irmão Esaú, de quem usurpara a primogenitura, foi se abrigar nas terras de Labão, irmão de sua mãe, Rebeca. Lá chegando, Jacó se apresentou e se ofereceu para trabalhar com ele. Logo depois conheceu Raquel, filha de Labão, por quem se apaixonou. Pediu a mão dela em casamento a Labão. E este respondeu: Posso lhe conceder a mão dela se você trabalhar para mim por sete anos. Jacó aceitou.
Quando chegou o término do compromisso, Jacó se apresentou a Labão para o casamento. A cerimônia foi realizada e ao chegar no leito nupcial, Jacó ao levantar o véu da noiva, viu que se casara com Lia, irmã mais velha de Raquel e não com a sua amada. Procurou Labão que lhe disse que a tradição do seu povo não permitia que a filha mais nova se casasse antes da mais velha. Mas propôs um novo acordo, Jacó trabalharia mais sete anos e se casaria com Raquel. Este fato foi muito bem retratado num belo poema de Camões.
Pois bem, casamento feito com as duas irmãs, começaram as discordâncias: ciúmes, brigas, etc. Lia logo procriou e teve na sequencia quatro filhos (Ruben, Simeão, Levi e Judá) e  Raquel nada. Ante essa situação adversa, Raquel propôs a Jacó que se unisse à sua serva Bala “para que ela dê à luz sobre os meus joelhos” ( Gen.30, 3). Estava inaugurada a barriga de aluguel. Bala procriou duas vezes (Dã e Neftali). Aí foi a vez de Lia que também ofertou sua serva Zelfa para Jacó que procriou duas vezes (Gad e Aser). Depois disso Raquel também procriou, foi mãe de José e de Benjamin. Lia ainda foi mãe de Issacar e Zabulon. Vejam que sujeito privilegiado. Assim Jacó continuou por feliz toda sua vida, contando com os favores consentidos e aprovados de quatro mulheres. Sujeito afortunado. A importância dele foi tão grande que os seus doze filhos,  denominam as doze tribos de Israel.
Para encerrar este artigo observo que as mulheres estão voltando a usar saias e vestidos. A calça comprida que quase se tornou um uniforme masculinizando a mulher está começando a perder espaço para as roupas que realçam e destacam os encantos femininos. Como é estimulante ver quando um vento maroto tenta levantar a saia de uma mulher e ela com toda feminilidade segura as suas pontas olhando para os lados disfarçadamente para ver se tem alguém observando.
Viva para os homens e para as mulheres também.

Antes que alguém mais afoito saia em contra do que escrevi sobre as mulheres (Mulher Bombril), esclareço, como lídimo representante do gênero masculino, que sem os homens também não existiria a humanidade. Somos complementos um do outro; o homem sem a mulher não existiria, a mulher sem o homem não existiria. O comportamento adequado de cada parte, como está estabelecido desde o princípio, está no sagrado, abençoado e dourado caminho do meio.

 

O que nós precisamos aprender é como nos relacionar de forma amorosa e respeitosa com esse ser tão complexo, misterioso e ao mesmo tempo maravilhoso, que é a mulher. O homem para não se deixar subjugar pelos encantos femininos tem que exercitar permanentemente a sabedoria de que é dotado naturalmente, senão dança, não pode dormir de touca. O mais sábio de todos os homens, como todos sabemos, é o Rei Salomão. Não só pela sua sabedoria decantada em prosa e verso através dos milênios, mas principalmente pela sua competência em lidar com as mulheres: teve 700 esposas e 300 concubinas (1 Reis 11,3). Vejam que capacidade.

Para lidarmos com as mulheres devemos manter sempre em alerta nossos sensores mais sensíveis, para saber o momento preciso de agir, o de calar, o de discordar e o de concordar. Tudo sempre com muito respeito de ambas as partes. A minha longa e valiosa experiência na convivência com elas já me mostrou como agir com sensatez. Observo que alguns homens até por conveniência resolveram se submeter a uma subordinação consentida para não criar atritos permanentes.

Uma observação que fui constatando ao longo dos tempos: minhas filhas nunca se referem à nossa casa, como sendo minha, a do seu pai; sempre dizem, vou lá na mamãe. Outro dia, na minha frente, uma delas falando com um dos seus filhos ao celular, disse que estava na casa da Vó. Comecei a rir e ela também. Isso demonstra claramente como a maternidade é marcante. Mãe é matriz.

A história nos mostra aspectos interessantes da relação entre homens e mulheres que, neste momento, considero oportuno mencionar: Jacó filho de Isaac, neto de Abraham, para fugir da ira de seu irmão Esaú, de quem usurpara a primogenitura, foi se abrigar nas terras de Labão, irmão de sua mãe, Rebeca. Lá chegando, Jacó se apresentou e se ofereceu para trabalhar com ele. Logo depois conheceu Raquel, filha de Labão, por quem se apaixonou. Pediu a mão dela em casamento a Labão. E este respondeu: Posso lhe conceder a mão dela se você trabalhar para mim por sete anos. Jacó aceitou.Quando chegou o término do compromisso, Jacó se apresentou a Labão para o casamento. A cerimônia foi realizada e ao chegar no leito nupcial, Jacó ao levantar o véu da noiva, viu que se casara com Lia, irmã mais velha de Raquel e não com a sua amada. Procurou Labão que lhe disse que a tradição do seu povo não permitia que a filha mais nova se casasse antes da mais velha. Mas propôs um novo acordo, Jacó trabalharia mais sete anos e se casaria com Raquel. Este fato foi muito bem retratado num belo poema de Camões.

Pois bem, casamento feito com as duas irmãs, começaram as discordâncias: ciúmes, brigas, etc. Lia logo procriou e teve na sequencia quatro filhos (Ruben, Simeão, Levi e Judá) e  Raquel nada. Ante essa situação adversa, Raquel propôs a Jacó que se unisse à sua serva Bala “para que ela dê à luz sobre os meus joelhos” ( Gen.30, 3). Estava inaugurada a barriga de aluguel. Bala procriou duas vezes (Dã e Neftali). Aí foi a vez de Lia que também ofertou sua serva Zelfa para Jacó que procriou duas vezes (Gad e Aser). Depois disso Raquel também procriou, foi mãe de José e de Benjamin. Lia ainda foi mãe de Issacar e Zabulon. Vejam que sujeito privilegiado. Assim Jacó continuou por feliz toda sua vida, contando com os favores consentidos e aprovados de quatro mulheres. Sujeito afortunado. A importância dele foi tão grande que os seus doze filhos,  denominam as doze tribos de Israel.

Para encerrar este artigo observo que as mulheres estão voltando a usar saias e vestidos. A calça comprida que quase se tornou um uniforme masculinizando a mulher está começando a perder espaço para as roupas que realçam e destacam os encantos femininos. Como é estimulante ver quando um vento maroto tenta levantar a saia de uma mulher e ela com toda feminilidade segura as suas pontas olhando para os lados disfarçadamente para ver se tem alguém observando.

Viva para os homens e para as mulheres também.

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