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Heitor Freire

CAMPO GRANDE, CAMPO GRANDE!!!

CAMPO GRANDE, CAMPO GRANDE!!!
A nossa querida cidade está em festa. Estamos comemorando mais um ano de existência desta terra maravilhosa, abençoada por Deus e que proporciona a todos nós, seus habitantes, a oportunidade de convivermos neste local sagrado.
A pujança de Campo Grande conseguiu se manter em alta apesar dos desacertos da administração municipal anterior. O atual prefeito, Gilmar Olarte, tem correspondido, em certa medida, aos anseios da população colocando a prefeitura novamente nos trilhos da normalidade.
Porém, algumas atitudes do prefeito têm deixado uma grande interrogação quanto ao seu desempenho. Por exemplo, a locação do Hospital Sírio-Libanês, que visa permitir um certo desafogo na área da saúde, e que ele o rebatizou com o nome de seu pai, Evaldo André Olarte. Quais são os serviços que o pai do prefeito prestou à comunidade, ou à área da saúde? Se existem, devem ser divulgados para que se possa avaliar essa decisão. O prefeito não deve nomear próprios da municipalidade a seu bel-prazer.
Outra atitude é a que se refere à agora famosa “Quinta Feira Gospel”, um evento musical evangélico. É preciso que alguém da assessoria do prefeito o informe que o estado, em nosso país, é laico, laico. LAICO. Porque parece que ele não sabe. A Constituição da República é claríssima neste ponto, no artigo 5º, VI e no artigo 19, I.
Não se pode admitir que recursos públicos sejam destinados a financiar eventos que tenham um fundamento religioso. Toda e qualquer denominação religiosa tem todo o direito de divulgar sua cultura, sua música, seus cantores. Mas desde que o façam com recursos próprios.
Quando foi empossado, o prefeito proferiu o seguinte compromisso: “Prometo manter, defender e cumprir as constituições federal e estadual, a lei orgânica do município, observar as demais leis, promover o bem geral do povo campo-grandense e sustentar a integridade e autonomia do município’’. Parece que esqueceu o seu compromisso ou então não o entendeu.
Outro fato que me chamou a atenção é a denominação com que o prefeito se apresenta: Pastor e Prefeito de Campo Grande.  Até hoje não vi nenhum prefeito se apresentar assim, declinando sua profissão. Seguindo esse exemplo, Lúdio Coelho poderia dizer Pecuarista e Prefeito. O dr. Wilson Barbosa Martins: Advogado e Prefeito, e assim sucessivamente. Fica esquisito, não fica?
Mas Campo Grande se destaca no cenário nacional como uma das capitais que conta com uma maior aprovação de seus habitantes.  O orgulho de morar aqui é, por centímetro quadrado, um dos mais elevados. A nossa cidade, como já disse o consagrado historiador Edson Contar, é a babel que deu certo, tantas e tão variadas são as origens dos que aqui aportaram e aportam, para somar-se aos que aqui já habitam. Dá para sentir no ar o clima que predomina: o sentimento de consciência do que significa viver num lugar abençoado como este.
A letra do hino de Campo Grande é de autoria do vereador Trajano Balduíno de Souza e foi cantado pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1918, numa comemoração pela Independência do Brasil. Ele soube com muita inspiração e premonição interpretar e traduzir a vocação da nossa cidade. A melodia é do Maestro Vitor Marques Diniz.
O hino foi adaptado pelo professor Hildebrando Campestrini ao novo status da cidade e do nosso estado, com a criação de Mato Grosso do Sul, e que em seu estribilho expressa com muita propriedade:
“A cidade onde todos vivemos,
Aprendamos fiéis defender!
Nosso afeto a ela sagremos
E felizes assim hemos ser.
Nosso afeto a ela sagremos
E felizes assim hemos ser”.
Nesta semana em que comemoramos os 115 anos da nossa cidade, cantemos a Campo Grande, parafraseando o seu hino:
“Nosso afeto a ela sagremos
E felizes assim hemos ser”.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

A nossa querida cidade está em festa. Estamos comemorando mais um ano de existência desta terra maravilhosa, abençoada por Deus e que proporciona a todos nós, seus habitantes, a oportunidade de convivermos neste local sagrado.

A pujança de Campo Grande conseguiu se manter em alta apesar dos desacertos da administração municipal anterior. O atual prefeito, Gilmar Olarte, tem correspondido, em certa medida, aos anseios da população colocando a prefeitura novamente nos trilhos da normalidade.

Porém, algumas atitudes do prefeito têm deixado uma grande interrogação quanto ao seu desempenho. Por exemplo, a locação do Hospital Sírio-Libanês, que visa permitir um certo desafogo na área da saúde, e que ele o rebatizou com o nome de seu pai, Evaldo André Olarte. Quais são os serviços que o pai do prefeito prestou à comunidade, ou à área da saúde? Se existem, devem ser divulgados para que se possa avaliar essa decisão. O prefeito não deve nomear próprios da municipalidade a seu bel-prazer.

Outra atitude é a que se refere à agora famosa “Quinta Feira Gospel”, um evento musical evangélico. É preciso que alguém da assessoria do prefeito o informe que o estado, em nosso país, é laico, laico. LAICO. Porque parece que ele não sabe. A Constituição da República é claríssima neste ponto, no artigo 5º, VI e no artigo 19, I. 

Não se pode admitir que recursos públicos sejam destinados a financiar eventos que tenham um fundamento religioso. Toda e qualquer denominação religiosa tem todo o direito de divulgar sua cultura, sua música, seus cantores. Mas desde que o façam com recursos próprios.

Quando foi empossado, o prefeito proferiu o seguinte compromisso: “Prometo manter, defender e cumprir as constituições federal e estadual, a lei orgânica do município, observar as demais leis, promover o bem geral do povo campo-grandense e sustentar a integridade e autonomia do município’’. Parece que esqueceu o seu compromisso ou então não o entendeu.

Outro fato que me chamou a atenção é a denominação com que o prefeito se apresenta: Pastor e Prefeito de Campo Grande.  Até hoje não vi nenhum prefeito se apresentar assim, declinando sua profissão. Seguindo esse exemplo, Lúdio Coelho poderia dizer Pecuarista e Prefeito. O dr. Wilson Barbosa Martins: Advogado e Prefeito, e assim sucessivamente. Fica esquisito, não fica?

Mas Campo Grande se destaca no cenário nacional como uma das capitais que conta com uma maior aprovação de seus habitantes.  O orgulho de morar aqui é, por centímetro quadrado, um dos mais elevados. A nossa cidade, como já disse o consagrado historiador Edson Contar, é a babel que deu certo, tantas e tão variadas são as origens dos que aqui aportaram e aportam, para somar-se aos que aqui já habitam. Dá para sentir no ar o clima que predomina: o sentimento de consciência do que significa viver num lugar abençoado como este. 

O hino de Campo Grande (letra e música) é de autoria do vereador Trajano Balduíno de Souza e foi cantado pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1918, numa comemoração pela Independência do Brasil. Ele soube com muita inspiração e premonição interpretar e traduzir a vocação da nossa cidade. O hino permaneceu na tradição oral da população.  Depois de muitos anos, a professora Henedina Hugo Rodrigues pediu ao Maestro Vitor Marques Diniz para escrever a partitura.

O hino foi adaptado depois pelo professor Hildebrando Campestrini ao novo status da cidade e do nosso estado, com a criação de Mato Grosso do Sul, e que em seu estribilho expressa com muita propriedade:

“A cidade onde todos vivemos,

Aprendamos fiéis defender!

Nosso afeto a ela sagremos

E felizes assim hemos ser.

Nosso afeto a ela sagremos

E felizes assim hemos ser”.

Nesta semana em que comemoramos os 115 anos da nossa cidade, cantemos a Campo Grande, parafraseando o seu hino:

“Nosso afeto a ela sagremos

E felizes assim hemos ser”.

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