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Heitor Freire

Cheiros e sabores…

CHEIROS E SABORES…
O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul realizou, nos dias 19 e 20 últimos, o XI SEDIMS – Seminário de Desenvolvimento Institucional do Estado de Mato Grosso do Sul. Os seminários organizados pelo Instituto versam sobre assuntos de relevância no estado, discutindo propostas, apresentando sugestões, estudando o meio-ambiente, a história, a geografia, o turismo e o desenvolvimento institucional.
Este último teve como tema Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul, com ênfase na gastronomia, assunto que está na mídia, fortemente no mercado de serviços, alimentos e bebidas, é currículo técnico e universitário e movimenta vultosos recursos financeiros.
Foi uma oportunidade de conhecer esse segmento em nosso estado sob vários aspectos, com relatos de pessoas que pertencem a esse setor. Também houve homenagem a quem  fez parte da história da culinária sul-mato-grossense.
A abertura do evento foi feita pelo diretor do Instituto, Paulo Vargas Freire.
Os painéis que compuseram a programação são bem representativos.
No dia 19 tivemos, primeiramente, Iracema Sampaio, uma baiana que se fez sul-mato-grossense, divulgando nossa culinária em seus livros: Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul (que denominou o Seminário), Manioca (nova designação que criou para a mandioca nossa de cada dia) – a delícia brasileira e Milho, sabor do Brasil entre outros.
A seguir, o painel Hélio Serejo, escritor sul-mato-grossense com extensa obra sobre a gente, costumes e fazeres de nosso povo. Suas obras completas, com 50 livros, foram publicadas pelo Instituto, organizadas pelo presidente Hildebrando Campestrini.
No dia 20, houve o painel Laila Mounierg Saliba, fundadora do restaurante Cantinho Árabe. Ela difundiu com muita criatividade e competência a cozinha árabe, conquistando uma clientela fiel e permanente. Assim foi homenageada a colônia árabe.
O segundo painel do dia 20 homenageou Glorinha Torres, senhora da sociedade campo-grandense. Foi a pioneira na organização de eventos, como o célebre Desfile Bangu. Glorinha foi a criadora do Buffet Grande Mére. Pessoa dinâmica e refinada, fez sucessoras sua filha Regina Torres e sua neta, chef de cozinha graduada pela maior escola de gastronomia do mundo, Le Cordon Bleu de Paris.
As palestras da primeira noite foram proferidas pela professora Maria Christina Félix, historiadora e pesquisadora, com o tema: A culinária sul-mato-grossense – retrospectiva histórica desde os pioneiros.
A seguir, foi a vez da professora Arlinda Cantero Dorsa, filha de um pioneiro no ramo da alimentação, José Ramão Cantero, que inovou com a sua Cabana do Cantero, importando práticas de São Paulo que revolucionaram o mercado local. Foi ele também que criou o primeiro buffet de Campo Grande. A professora Arlinda discorreu sobre as Influências da imigração na culinária sul-mato-grossense.
As palestras da segunda noite estiveram a cargo da chef Mirian Azarini, com o tema: Alimentos e bebidas e o mercado. Mirian é personal chef e professora do Senac-MS. Tem certificado internacional emitido pelo Culinary Institute of America.
A seguir, o depoimento de Mílvia Nasser, criadora do Lalai Doces, que, durante quarenta anos foi referência de qualidade em nosso estado, e também no Rio de Janeiro. Depois foi a vez de Regina Torres falar a respeito da experiência de sua família, no Grand Mére. A seguir, Jorge Frahia, proprietário do Frahia restaurante, discorreu sobre sua experiência. O seu restaurante é especializado em cozinha árabe.
E, por último, a cereja do bolo: Paulo Machado Neto (neto de Paulo Coelho Machado, fundador e primeiro presidente do IHGMS), chef de cozinha internacional, professor de gastronomia, fundador do Instituto Paulo Machado, que promove e divulga a gastronomia do nosso estado, com ênfase na influência do Pantanal. É detentor do Prêmio Internacional 2015, Dólmã Prize.
Na parte musical, na primeira noite, apresentou-se a cantora Samantha Caracante, que nos brindou com uma seleção do cancioneiro popular, sendo efusivamente aplaudida.
Na segunda noite, apresentou-se Samuel Benitez, filho da Jandira e Benitez, dupla que durante muitos anos abrilhantou a noite campo-grandense. Foram também proprietários do famoso restaurante La Carreta, que deixou saudades.
Outro ponto alto foi também a recordação de um evento do nosso estado, promovido por Vera Tylde de Castro Pinto e organizado por Milvia Nasser, com uma semana gastronômica no Rio de Janeiro, em 1985, no famoso Copacabana Palace sob a supervisão de dona Mariazinha Guinle, proprietária do hotel, com a participação do grand monde do Rio, e a divulgação do evento por Ibrahim Sued, o maior colunista social do país.
O sucesso do nosso evento deveu-se principalmente pela competência, experiência e criatividade da Vera Tylde de Castro Pinto, diretora executiva do IHGMS, secundada pelas também diretoras, Vera Maria Pereira e Madalena Greco. Destaco também a assessoria da Meire Coelho e da Fátima Alves Corrêa.
A divulgação do evento, que contribuiu de forma significativa para o seu sucesso, esteve a cargo de Flávia Freire Barbosa, minha filha, que nos colocou na mídia impressa, radiofônica e televisiva.
Enfim, uma conjugação de esforços que convergiram para a realização maiúscula de mais um evento do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Sucesso retumbante de público e de crítica.
Heitor Freire – Diretor de Relações Institucionais do IHGMS.

O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul realizou, nos dias 19 e 20 últimos, o XI SEDIMS – Seminário de Desenvolvimento Institucional do Estado de Mato Grosso do Sul. Os seminários organizados pelo Instituto versam sobre assuntos de relevância no estado, discutindo propostas, apresentando sugestões, estudando o meio-ambiente, a história, a geografia, o turismo e o desenvolvimento institucional.

Este último teve como tema Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul, com ênfase na gastronomia, assunto que está na mídia, fortemente no mercado de serviços, alimentos e bebidas, é currículo técnico e universitário e movimenta vultosos recursos financeiros.

Foi uma oportunidade de conhecer esse segmento em nosso estado sob vários aspectos, com relatos de pessoas que pertencem a esse setor. Também houve homenagem a quem  fez parte da história da culinária sul-mato-grossense. 

A abertura do evento foi feita pelo diretor do Instituto, Paulo Vargas Freire.

Os painéis que compuseram a programação são bem representativos. 

No dia 19 tivemos, primeiramente, Iracema Sampaio, uma baiana que se fez sul-mato-grossense, divulgando nossa culinária em seus livros: Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul (que denominou o Seminário), Manioca (nova designação que criou para a mandioca nossa de cada dia) – a delícia brasileira e Milho, sabor do Brasil entre outros.

A seguir, o painel Hélio Serejo, escritor sul-mato-grossense com extensa obra sobre a gente, costumes e fazeres de nosso povo. Suas obras completas, com 50 livros, foram publicadas pelo Instituto, organizadas pelo presidente Hildebrando Campestrini.

No dia 20, houve o painel Laila Mounierg Saliba, fundadora do restaurante Cantinho Árabe. Ela difundiu com muita criatividade e competência a cozinha árabe, conquistando uma clientela fiel e permanente. Assim foi homenageada a colônia árabe.

O segundo painel do dia 20 homenageou Glorinha Torres, senhora da sociedade campo-grandense. Foi a pioneira na organização de eventos, como o célebre Desfile Bangu. Glorinha foi a criadora do Buffet Grande Mére. Pessoa dinâmica e refinada, fez sucessoras sua filha Regina Torres e sua neta, chef de cozinha graduada pela maior escola de gastronomia do mundo, Le Cordon Bleu de Paris.

As palestras da primeira noite foram proferidas pela professora Maria Christina Félix, historiadora e pesquisadora, com o tema: A culinária sul-mato-grossense – retrospectiva histórica desde os pioneiros. 

A seguir, foi a vez da professora Arlinda Cantero Dorsa, filha de um pioneiro no ramo da alimentação, José Ramão Cantero, que inovou com a sua Cabana do Cantero, importando práticas de São Paulo que revolucionaram o mercado local. Foi ele também que criou o primeiro buffet de Campo Grande. A professora Arlinda discorreu sobre as Influências da imigração na culinária sul-mato-grossense.  

As palestras da segunda noite estiveram a cargo da chef Mirian Azarini, com o tema: Alimentos e bebidas e o mercado. Mirian é personal chef e professora do Senac-MS. Tem certificado internacional emitido pelo Culinary Institute of America. 

A seguir, o depoimento de Mílvia Nasser, criadora do Lalai Doces, que, durante quarenta anos foi referência de qualidade em nosso estado, e também no Rio de Janeiro. Depois foi a vez de Regina Torres falar a respeito da experiência de sua família, no Grand Mére.

Depois, Jorge Frahia, proprietário do Frahia restaurante, discorreu sobre sua experiência. O seu restaurante é especializado em cozinha árabe.

E, por último, a cereja do bolo: Paulo Machado Neto (neto de Paulo Coelho Machado, fundador e primeiro presidente do IHGMS), chef de cozinha internacional, professor de gastronomia, fundador do Instituto Paulo Machado, que promove e divulga a gastronomia do nosso estado, com ênfase na influência do Pantanal. É detentor do Prêmio Internacional 2015, Dólmã Prize.

Na parte musical, na primeira noite, apresentou-se a cantora Samantha Caracante, que nos brindou com uma seleção do cancioneiro popular, sendo efusivamente aplaudida.

Na segunda noite, apresentou-se Samuel Benitez, filho da Jandira e Benitez, dupla que durante muitos anos abrilhantou a noite campo-grandense. Foram também proprietários do famoso restaurante La Carreta, que deixou saudades.

Outro ponto alto foi também a recordação de um evento do nosso estado, promovido por Vera Tylde de Castro Pinto e organizado por Milvia Nasser, com uma semana gastronômica no Rio de Janeiro, em 1985, no famoso Copacabana Palace sob a supervisão de dona Mariazinha Guinle, proprietária do hotel, com a participação do grand monde do Rio, e a divulgação do evento por Ibrahim Sued, o maior colunista social do país. 

O sucesso do nosso evento deveu-se principalmente pela competência, experiência e criatividade da Vera Tylde de Castro Pinto, diretora executiva do IHGMS, secundada pelas também diretoras, Vera Maria Pereira e Madalena Greco. Destaco também a assessoria da Meire Coelho e da Fátima Alves Corrêa.

A divulgação do evento, que contribuiu de forma significativa para o seu sucesso, esteve a cargo de Flávia Freire Barbosa, minha filha, que nos colocou na mídia impressa, radiofônica e televisiva.

Enfim, uma conjugação de esforços que convergiram para a realização maiúscula de mais um evento do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Sucesso retumbante de público e de crítica.

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