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Heitor Freire

Se a vida te der um limão…

SE A VIDA TE DER UM LIMÃO…
A vida constantemente nos traz situações inesperadas que exigem serenidade para  encará-las e resolvê-las.
Na madrugada do dia 12 último, ao perceber que a minha mulher, Rosaria, se levantara e não voltava para a cama, me levantei e perguntei o que estava acontecendo. Ela disse que sentia um mal-estar como se tivesse engolido algo que ficou entalado na altura do peito. A seguir reclamou de um incômodo nas costas e no pescoço. Pensei: preciso fazer algo e não vou esperar amanhecer. Então, eu logo disse: vamos para a Santa Casa.
Tomei a iniciativa que é a mais apropriada quando se fala de cuidado médico, ir para a Santa Casa. Já ouvi muitos profissionais de lá afirmarem: “Se eu tiver um desmaio ou qualquer outra anormalidade e não puder me manifestar, me levem para a Santa Casa”.
Lá chegando, no Prontomed, a Rosaria foi rapidamente atendida e medicada, e seu quadro se estabilizou. Ao amanhecer, sendo examinada pela cardiologista Izabela Falcão, foi diagnosticado que ela sofrera um infarto. A ação imediata proporcionou uma recuperação rápida.
A Rosaria permaneceu na UTI por um dia, sendo depois internada na UCO, Unidade Coronariana, onde ficou mais dois dias em observação e acompanhamento médico. A essa altura, ela já estava sob os cuidados do cardiologista Rafael Teixeira.
Depois de ser transferida para um apartamento, Rosaria teve um pico de pressão alta que provocou uma reviravolta no tratamento, voltando novamente para a UCO, onde se refez e depois de uns dias teve alta hospitalar. Agora ela está em casa, em franca recuperação. Graças a Deus.
Aos médicos que a atenderam nesse episódio, meu eterno agradecimento. Começando pelo superintendente, dr. Augusto Ishy, Izabela Falcão, Augusto Daige, Rafael Teixeira (que permaneceu durante todo esse tempo praticamente à cabeceira da Rosaria), José Fábio Almiro da Silva e Nara Okamoto Leite. A participação do corpo de enfermagem também foi muito eficiente e amistoso, carinhoso mesmo.
Eu sou associado da Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa, desde 1993. No ano que vem completarei 25 anos de trabalho voluntário e contínuo. Até então nunca havia precisado de assistência médica e hospitalar para minha família.
Participei da mesa diretora na administração do dr. Arthur D’Ávila Filho e também na do coronel Clóvis Barbosa. Permaneci participante durante todo o período da lamentável intervenção na Santa Casa pela administração Nelson Trad Filho, de 2005 a 2013, quando por decisão da Justiça a Santa Casa foi devolvida a seus verdadeiros donos, a ABCG.
Durante a parte final do afastamento, ocorrido durante a intervenção, participei da diretoria executiva da administração anterior. E hoje faço parte da atual diretoria, presidida pelo advogado Esacheu Nascimento, que, felizmente, foi reeleito para mais um período. Tenho a honra de integrar a excelente equipe que revolucionou a Santa Casa, agora no cargo de vice-presidente.
Há um ditado que diz: “Se a vida te der um limão, prepare uma limonada”. Foi o que aconteceu. Nossas seis filhas se mobilizaram de imediato: Valéria, Andréa, Alessandra, Flávia e Thaís, todas ficaram a postos para o que fosse preciso. Raquel, a única que mora fora de Campo Grande, no dia seguinte ao infarto apareceu, de surpresa, e aqui permaneceu por duas semanas.
O inusitado do acontecimento serviu para confirmarmos a união e a solidariedade de nossas filhas, genros, netos, amigos e nossos mentores da Espiritualidade. Ao mesmo tempo, fomos colocados frente a frente com a iminência da transitoriedade da vida e nos demos conta da rapidez com que as coisas acontecem. Como nossa família, desde sempre, foi educada com uma orientação clara a respeito da reencarnação, soubemos encarar o episódio com certa serenidade.
E graças a Deus, renovamos a oportunidade de continuar juntos, agora, com mais consciência do que representa a grandiosidade da vida.
E na mais profunda convicção do terceiro nível do Tratado da Gratidão de São Tomás de Aquino, podemos dizer: MUITO OBRIGADO, SENHOR.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

A vida constantemente nos traz situações inesperadas que exigem serenidade para  encará-las e resolvê-las.Na madrugada do dia 12 último, ao perceber que a minha mulher, Rosaria, se levantara e não voltava para a cama, me levantei e perguntei o que estava acontecendo. Ela disse que sentia um mal-estar como se tivesse engolido algo que ficou entalado na altura do peito. A seguir reclamou de um incômodo nas costas e no pescoço. Pensei: preciso fazer algo e não vou esperar amanhecer. Então, eu logo disse: vamos para a Santa Casa.

Tomei a iniciativa que é a mais apropriada quando se fala de cuidado médico, ir para a Santa Casa. Já ouvi muitos profissionais de lá afirmarem: “Se eu tiver um desmaio ou qualquer outra anormalidade e não puder me manifestar, me levem para a Santa Casa”. 

Lá chegando, no Prontomed, a Rosaria foi rapidamente atendida e medicada, e seu quadro se estabilizou. Ao amanhecer, sendo examinada pela cardiologista Izabela Falcão, foi diagnosticado que ela sofrera um infarto. A ação imediata proporcionou uma recuperação rápida. A Rosaria permaneceu na UTI por um dia, sendo depois internada na UCO, Unidade Coronariana, onde ficou mais dois dias em observação e acompanhamento médico. A essa altura, ela já estava sob os cuidados do cardiologista Rafael Teixeira.

Depois de ser transferida para um apartamento, Rosaria teve um pico de pressão alta que provocou uma reviravolta no tratamento, voltando novamente para a UCO, onde se refez e depois de uns dias teve alta hospitalar. Agora ela está em casa, em franca recuperação. Graças a Deus.

Aos médicos que a atenderam nesse episódio, meu eterno agradecimento. Começando pelo superintendente, dr. Augusto Ishy, Izabela Falcão, Augusto Daige, Rafael Teixeira (que permaneceu durante todo esse tempo praticamente à cabeceira da Rosaria), José Fábio Almiro da Silva e Nara Okamoto Leite. A participação do corpo de enfermagem também foi muito eficiente e amistoso, carinhoso mesmo.

Eu sou associado da Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa, desde 1993. No ano que vem completarei 25 anos de trabalho voluntário e contínuo. Até então nunca havia precisado de assistência médica e hospitalar para minha família. Participei da mesa diretora na administração do dr. Arthur D’Ávila Filho e também na do coronel Clóvis Barbosa. Permaneci participante durante todo o período da lamentável intervenção na Santa Casa pela administração Nelson Trad Filho, de 2005 a 2013, quando por decisão da Justiça a Santa Casa foi devolvida a seus verdadeiros donos, a ABCG. 

Durante a parte final do afastamento, ocorrido durante a intervenção, participei da diretoria executiva da administração anterior. E hoje faço parte da atual diretoria, presidida pelo advogado Esacheu Nascimento, que, felizmente, foi reeleito para mais um período. Tenho a honra de integrar a excelente equipe que revolucionou a Santa Casa, agora no cargo de vice-presidente.

Há um ditado que diz: “Se a vida te der um limão, prepare uma limonada”. Foi o que aconteceu. Nossas seis filhas se mobilizaram de imediato: Valéria, Andréa, Alessandra, Flávia e Thaís, todas ficaram a postos para o que fosse preciso. Raquel, a única que mora fora de Campo Grande, no dia seguinte ao infarto apareceu, de surpresa, e aqui permaneceu por duas semanas. O inusitado do acontecimento serviu para confirmarmos a união e a solidariedade de nossas filhas, genros, netos, amigos e nossos mentores da Espiritualidade.

Ao mesmo tempo, fomos colocados frente a frente com a iminência da transitoriedade da vida e nos demos conta da rapidez com que as coisas acontecem. Como nossa família, desde sempre, foi educada com uma orientação clara a respeito da reencarnação, soubemos encarar o episódio com certa serenidade.

E graças a Deus, renovamos a oportunidade de continuar juntos, agora, com mais consciência do que representa a grandiosidade da vida.

E na mais profunda convicção do terceiro nível do Tratado da Gratidão de São Tomás de Aquino, podemos dizer: MUITO OBRIGADO, SENHOR.

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