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Heitor Freire

A nossa missão

A NOSSA MISSÃO
O ser humano, esse ente complexo, pleno de saberes, vontades, desejos e conflitos, reina neste planeta há milhares de anos e até hoje não conseguiu entender qual a sua missão na Terra.
Ele busca incessantemente se destacar dos demais integrantes da sua espécie, exercendo as mais variadas e estranhas atividades para se realizar mas se frustra, porque por mais alto que seja o patamar que tenha atingido, se sente, mesmo assim, vazio, oco, embora por fora ostente ares de grande conquistador.
Como se sabe, o homem é um ser em construção. Ele não foi criado pronto e acabado. Foi gestado, chegou ao mundo, mas a partir daí sua evolução depende de inúmeros fatores. As influências que recebe, ao longo de sua existência, são muito variadas. Dependendo do discernimento e da vontade de cada um, umas prevalecerão sobre as outras.
E assim, durante a sua existência, as situações e as circunstâncias predominantes é que vão estabelecer e definir o rumo de cada um. É por isso que observamos comportamentos completamente diferentes na vida das pessoas. Hoje se quer uma coisa, amanhã outra.
Quando se consegue, por meio do aproveitamento consciente do sentimento, da mente e da vontade, seguindo também a formação decorrente do meio, da cultura, da família e da religião, definir um ponto fundamental, original, o ser humano começa a situar-se no universo. É bem verdade que este ponto não deve obedecer a nenhum padrão, deve ser necessariamente individual, para ser autêntico e verdadeiro.
É por isso que observamos comportamentos conflitantes no tempo e no espaço, pois o mais comum é seguir o padrão estabelecido para a maioria, com a massificação do comportamento, de modo a seguir a tendência geral. Para muitos, é preferível imitar a insistir na busca da individualidade.
A dúvida acompanha o ser humano. Para clarear o caminho e ter a coragem, a ousadia e o discernimento indispensáveis a um caminhar consciente, milênios transcorreram e a história nos mostra exemplos concretos dessa escolha. A busca é incessante.
Vamos existindo tendo como balizas os erros e os acertos – nossos e dos que vieram antes de nós. Quando conseguimos sair das influências predominantes e começamos a filtrar nossos atos e pensamentos, e manifestar o nosso eu verdadeiro, as coisas começam a mudar e a tomar o seu rumo natural.
Os parâmetros estabelecidos pelos líderes que conduzem a multidão nem sempre são os verdadeiros para guiar o ser humano. Decorrem diretamente dos interesses  desses líderes e vão se modificando ao sabor das circunstâncias.
Então qual é o caminho? A minha experiência lastreada num entendimento obtido com uma atividade mental e espiritual constante me mostra que o único caminho para a evolução e a libertação é o autoconhecimento. Somente com a prática constante da meditação poderemos cumprir essa meta que é a única missão do ser humano na Terra.
Em socorro da nossa tese, lembrei-me de um livro muito interessante: “Cartas Extraordinárias: a correspondência inesquecível de pessoas notáveis”, organizado por Shaun Usher e lançado no Brasil pela editora Companhia das Letras.
Como exemplo, escolhi transcrever aqui um trecho da carta que Hunter S. Thompson (autor de Medo e Delírio em Las Vegas) escreveu, aos 20 anos, para o amigo Hume Logan – que lhe pedira um conselho.
“É até ridículo dizer que cada um TEM de viver do modo como escolheu; deixar que os próprios objetivos sejam definidos por outra pessoa é abrir mão de uma das coisas mais importantes da vida – o supremo ato de vontade que faz de um homem um indivíduo”.
O autoconhecimento realiza o homem e o liberta de todas as circunstâncias opressoras e dominantes. E essa orientação atravessa os milênios. Não é de hoje, mas de sempre. Quando o alcançamos, tudo muda.
Então, senhores, partamos para o autoconhecimento consciente.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

O ser humano, esse ente complexo, pleno de saberes, vontades, desejos e conflitos, reina neste planeta há milhares de anos e até hoje não conseguiu entender qual a sua missão na Terra.

Ele busca incessantemente se destacar dos demais integrantes da sua espécie, exercendo as mais variadas e estranhas atividades para se realizar mas se frustra, porque por mais alto que seja o patamar que tenha atingido, se sente, mesmo assim, vazio, oco, embora por fora ostente ares de grande conquistador.

 

Como se sabe, o homem é um ser em construção. Ele não foi criado pronto e acabado. Foi gestado, chegou ao mundo, mas a partir daí sua evolução depende de inúmeros fatores. As influências que recebe, ao longo de sua existência, são muito variadas. Dependendo do discernimento e da vontade de cada um, umas prevalecerão sobre as outras.

E assim, durante a sua existência, as situações e as circunstâncias predominantes é que vão estabelecer e definir o rumo de cada um. É por isso que observamos comportamentos completamente diferentes na vida das pessoas. Hoje se quer uma coisa, amanhã outra.

Quando se consegue, por meio do aproveitamento consciente do sentimento, da mente e da vontade, seguindo também a formação decorrente do meio, da cultura, da família e da religião, definir um ponto fundamental, original, o ser humano começa a situar-se no universo. É bem verdade que este ponto não deve obedecer a nenhum padrão, deve ser necessariamente individual, para ser autêntico e verdadeiro.

É por isso que observamos comportamentos conflitantes no tempo e no espaço, pois o mais comum é seguir o padrão estabelecido para a maioria, com a massificação do comportamento, de modo a seguir a tendência geral. Para muitos, é preferível imitar a insistir na busca da individualidade.

A dúvida acompanha o ser humano. Para clarear o caminho e ter a coragem, a ousadia e o discernimento indispensáveis a um caminhar consciente, milênios transcorreram e a história nos mostra exemplos concretos dessa escolha. A busca é incessante.

Vamos existindo tendo como balizas os erros e os acertos – nossos e dos que vieram antes de nós. Quando conseguimos sair das influências predominantes e começamos a filtrar nossos atos e pensamentos, e manifestar o nosso eu verdadeiro, as coisas começam a mudar e a tomar o seu rumo natural.

Os parâmetros estabelecidos pelos líderes que conduzem a multidão nem sempre são os verdadeiros para guiar o ser humano. Decorrem diretamente dos interesses  desses líderes e vão se modificando ao sabor das circunstâncias.

Então qual é o caminho? A minha experiência lastreada num entendimento obtido com uma atividade mental e espiritual constante me mostra que o único caminho para a evolução e a libertação é o autoconhecimento.

Somente com a prática constante da meditação poderemos cumprir essa meta que é a única missão do ser humano na Terra. 

Em socorro da nossa tese, lembrei-me de um livro muito interessante: “Cartas Extraordinárias: a correspondência inesquecível de pessoas notáveis”, organizado por Shaun Usher e lançado no Brasil pela editora Companhia das Letras.

Como exemplo, escolhi transcrever aqui um trecho da carta que Hunter S. Thompson (autor de Medo e Delírio em Las Vegas) escreveu, aos 20 anos, para o amigo Hume Logan – que lhe pedira um conselho:

“É até ridículo dizer que cada um TEM de viver do modo como escolheu; deixar que os próprios objetivos sejam definidos por outra pessoa é abrir mão de uma das coisas mais importantes da vida – o supremo ato de vontade que faz de um homem um indivíduo”.

O autoconhecimento realiza o homem e o liberta de todas as circunstâncias opressoras e dominantes. E essa orientação atravessa os milênios. Não é de hoje, mas de sempre. Quando o alcançamos, tudo muda.

Então, senhores, partamos para o autoconhecimento consciente.

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