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Heitor Freire

Do voluntariado

DO VOLUNTARIADO
“Voluntários não são pagos, não porque não têm valor, mas porque são inestimáveis”. (Sherry Anderson, in Revista O Rosacruz, nº 307)
As nossas atividades rotineiras, que ocupam a maior parte do nosso tempo, em geral são voltadas para a subsistência, a profissão, a realização pessoal, para atender o ego, enfim,  voltadas para o nosso próprio umbigo.
Mas há um momento em que acontece um clique, um despertar e então passamos a olhar para o lado, para o nosso semelhante, e sentimos uma necessidade de concorrer com a nossa inteligências para contribuir com o aprimoramento do mundo em que vivemos.
Cada um tem um papel específico no conjunto geral. Quando ocorre um despertar produzido pela consciência de servir, que nos conduz a cumprir esse papel específico, somos levados a participar efetivamente no atendimento adequado e a contribuir sem qualquer pensamento de ganho pessoal ou lucro. A nossa missão cósmica se realiza de forma anônima.
Aqui em nossa cidade são muitas as instituições que têm merecido a participação voluntária da população, notadamente na área da saúde. Assim, temos a AACC, Associação dos Amigos das Crianças com Câncer, idealizada por Mirían Comparin, que desde sua criação tem contado com a participação de Therezinha Selem, liderando uma equipe principalmente de mulheres dedicadas a proporcionar às crianças, atendimento médico-hospitalar e assistência às mães, que muitas vezes vêm do interior do estado e  não têm condições financeiras de se hospedar em Campo Grande, contando para isso com a Casa de Apoio da AACC.
Com esse mesmo propósito, o Hospital do Câncer dr. Alfredo Abrão – criado pelo ex- governador Pedro Pedrossian, sob inspiração da primeira dama Maria Aparecida Pedrossian –, contou com o apoio decidido de um grupo de mulheres: Conceição Buainain, Sara Figueiró e outras, que lutaram para dar assistência às pessoas de baixa renda, possibilitando-lhes atendimento e cura, na maioria dos casos. Hoje, o Hospital tem na sua presidência Aldoir Teló.
E, last but not least, existe a centenária Santa Casa de Campo Grande, exemplo maior do trabalho voluntário que, desde sempre, mereceu atenção especial da sua diretoria, constituída por homens conscientes e dedicados, que administram o hospital com zelo, competência e altruísmo, destacando-se o trabalho exemplar do dr. Arthur D’Ávila Filho, que exerceu a presidência da entidade por mais de 20 anos.
Hoje, a Santa Casa conta em sua presidência com a dedicação do dr. Esacheu Cipriano Nascimento que, com sua inteligência e competência, imprimiu ao hospital uma dinâmica ímpar, dotando-o não somente de meios e equipamentos para o cumprimento de sua atividade fim, mas com um olhar abrangente, deu-lhe a dimensão humanitária no atendimento aos pacientes, qualificando constantemente todo o seu quadro de funcionários e matizando o hospital por dentro e por fora com uma calçada que circunda todo o quarteirão (são mais de 1.000 metros lineares), um entorno paisagístico embelezador, jardins floridos que irradiam uma energia positiva e alegre, uma academia ao ar livre (para os funcionários e a população em geral), criando todas as condições para transformar a Santa Casa em Hospital Escola e projetando uma futura faculdade voltada para a área da saúde.
Todo o trabalho aqui mencionado é feito de forma voluntária e consciente, o tipo de atividade que assim foi definida de forma magistral, por Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU:
“Se desejamos que nossas esperanças de construir um mundo melhor e mais seguro se tornem mais do que ilusões, precisamos do engajamento de voluntários mais do que nunca”.
O voluntariado é o atributo do cidadão consciente que contribui decisivamente para melhorar as coisas e que, nem sempre, obtém o reconhecimento de seu trabalho. Mas como disse Henfil (famoso cartunista brasileiro, já falecido): “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente”.
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

“Voluntários não são pagos, não porque não têm valor, mas porque são inestimáveis”. (Sherry Anderson, in Revista O Rosacruz, nº 307) 

As nossas atividades rotineiras, que ocupam a maior parte do nosso tempo, em geral são voltadas para a subsistência, a profissão, a realização pessoal, para atender o ego, enfim,  voltadas para o nosso próprio umbigo.

Mas há um momento em que acontece um clique, um despertar e então passamos a olhar para o lado, para o nosso semelhante, e sentimos uma necessidade de concorrer com a nossa inteligências para contribuir com o aprimoramento do mundo em que vivemos.

Cada um tem um papel específico no conjunto geral. Quando ocorre um despertar produzido pela consciência de servir, que nos conduz a cumprir esse papel específico, somos levados a participar efetivamente no atendimento adequado e a contribuir sem qualquer pensamento de ganho pessoal ou lucro. A nossa missão cósmica se realiza de forma anônima. 

Aqui em nossa cidade são muitas as instituições que têm merecido a participação voluntária da população, notadamente na área da saúde. Assim, temos a AACC, Associação dos Amigos das Crianças com Câncer, idealizada por Mirían Comparin, que desde sua criação tem contado com a participação de Therezinha Selem, liderando uma equipe principalmente de mulheres dedicadas a proporcionar às crianças, atendimento médico-hospitalar e assistência às mães, que muitas vezes vêm do interior do estado e  não têm condições financeiras de se hospedar em Campo Grande, contando para isso com a Casa de Apoio da AACC.

Com esse mesmo propósito, o Hospital do Câncer dr. Alfredo Abrão – criado pelo ex- governador Pedro Pedrossian, sob inspiração da primeira dama Maria Aparecida Pedrossian –, contou com o apoio decidido de um grupo de mulheres: Conceição Buainain, Sara Figueiró e outras, que lutaram para dar assistência às pessoas de baixa renda, possibilitando-lhes atendimento e cura, na maioria dos casos. Hoje, o Hospital tem na sua presidência Aldoir Teló.

E, last but not least, existe a centenária Santa Casa de Campo Grande, exemplo maior do trabalho voluntário que, desde sempre, mereceu atenção especial da sua diretoria, constituída por homens conscientes e dedicados, que administram o hospital com zelo, competência e altruísmo, destacando-se o trabalho exemplar do dr. Arthur D’Ávila Filho, que exerceu a presidência da entidade por mais de 20 anos.

Hoje, a Santa Casa conta em sua presidência com a dedicação do dr. Esacheu Cipriano Nascimento que, com sua inteligência e competência, imprimiu ao hospital uma dinâmica ímpar, dotando-o não somente de meios e equipamentos para o cumprimento de sua atividade fim, mas com um olhar abrangente, deu-lhe a dimensão humanitária no atendimento aos pacientes, qualificando constantemente todo o seu quadro de funcionários e matizando o hospital por dentro e por fora com uma calçada que circunda todo o quarteirão (são mais de 1.000 metros lineares), um entorno paisagístico embelezador, jardins floridos que irradiam uma energia positiva e alegre, uma academia ao ar livre (para os funcionários e a população em geral), criando todas as condições para transformar a Santa Casa em Hospital Escola e projetando uma futura faculdade voltada para a área da saúde.

Todo o trabalho aqui mencionado é feito de forma voluntária e consciente, o tipo de atividade que assim foi definida de forma magistral, por Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU:  “Se desejamos que nossas esperanças de construir um mundo melhor e mais seguro se tornem mais do que ilusões, precisamos do engajamento de voluntários mais do que nunca”.

O voluntariado é o atributo do cidadão consciente que contribui decisivamente para melhorar as coisas e que, nem sempre, obtém o reconhecimento de seu trabalho. Mas como disse Henfil (famoso cartunista brasileiro, já falecido): “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente”.

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