Categorias
Heitor Freire

Prefeito tem que “prefeitar”

PREFEITO TEM QUE PREFEITAR
Prefeito, do latim praefectu, “posto como chefe”. Aquele que está investido do poder executivo nas municipalidades (Aurélio).
Em nossa Campo Grande o cidadão que está investido do poder, pelo que parece, não está a fim de exercê-lo. Recolocado no cargo por força de ato judicial, até hoje (20/09), não nomeou todos os seus secretários. A cidade está acéfala.
Campo Grande tem um histórico de grandes prefeitos. Muitos, no antigo estado de Mato Grosso, depois de exercerem seus mandatos alçaram vôos mais altos, como Vespasiano Barbosa Martins, prefeito por três vezes, governador durante a revolução constitucionalista de 1932, depois senador da República; Arnaldo Estevão de Figueiredo, primeiro governador eleito depois da ditadura Vargas; Fernando Corrêa da Costa, duas vezes governador e senador; Wilson Fadul, deputado federal e ministro da Saúde.
Ainda no Mato Grosso, Wilson Barbosa Martins, depois deputado federal, duas vezes governador de Mato Grosso do Sul e senador; Antônio Mendes Canale, duas vezes prefeito, depois deputado federal e senador; Levy Dias, duas vezes prefeito, deputado federal e senador; Marcelo Miranda Soares, último prefeito eleito no Mato Grosso uno, depois governador por duas vezes, a primeira nomeado e depois eleito, exercendo ainda o mandato de senador; Lúdio Martins Coelho, duas vezes prefeito e depois senador; Juvêncio César da Fonseca, duas vezes prefeito e depois senador, e, André Puccinelli, prefeito por duas vezes e depois governador por duas vezes.
O que vem provar a importância de bem exercer esse mandato, possibilitando ao bom administrador o reconhecimento da população, outorgando-lhe mandatos sucessivos.
Campo Grande se destaca no cenário nacional como uma das capitais que conta com uma maior aprovação de seus habitantes.  O orgulho de morar aqui é, por centímetro quadrado, um dos mais elevados. A nossa cidade, como já disse o consagrado historiador Edson Contar, é a babel que deu certo, tantas e tão variadas são as origens dos que aqui aportaram e aportam, para somar-se aos que aqui já habitam. Dá para sentir no ar o clima que predomina: o sentimento de consciência do que significa viver num lugar abençoado como este.
Mas com todos esses predicados, ultimamente Campo Grande está sendo castigada com administradores que não têm demonstrado preparo para exercer o seu múnus. O prefeito eleito em 2012, Alcides Bernal, com uma votação surpreendente que demonstrou claramente a vontade de mudança do povo, não correspondeu, vindo a ser cassado e substituído por seu vice, Gilmar Olarte. A mudança mostrou que a emenda foi pior do que o soneto.
Com a volta de Alcides Bernal, a insegurança continua. O atual prefeito – não se sabe até quando – inventou uma nova modalidade de administração: nomeia interinos para comandar as secretarias. Parece que não confia em ninguém.
Campo Grande que já vinha na U.T.I., não tem previsão de alta. A nossa cidade está abandonada, acéfala, cheia de buracos por todos os lados. E a questão do lixo? A cidade está cheirando mal, muito mal. Isso nunca aconteceu.  Falta atitude. Falta pulso. Falta administrador.
Prefeito tem que prefeitar e não ficar no “ora, veja”.
Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Prefeito, do latim praefectu, “posto como chefe”. Aquele que está investido do poder executivo nas municipalidades (Aurélio).

Em nossa Campo Grande o cidadão que está investido do poder, pelo que parece, não está a fim de exercê-lo. Recolocado no cargo por força de ato judicial, até hoje (20/09), não nomeou todos os seus secretários. A cidade está acéfala.

Campo Grande tem um histórico de grandes prefeitos. Muitos, no antigo estado de Mato Grosso, depois de exercerem seus mandatos alçaram vôos mais altos, como Vespasiano Barbosa Martins, prefeito por três vezes, governador durante a revolução constitucionalista de 1932, depois senador da República; Arnaldo Estevão de Figueiredo, primeiro governador eleito depois da ditadura Vargas; Fernando Corrêa da Costa, duas vezes governador e senador; Wilson Fadul, deputado federal e ministro da Saúde. 

Ainda no Mato Grosso, Wilson Barbosa Martins, depois deputado federal, duas vezes governador de Mato Grosso do Sul e senador; Antônio Mendes Canale, duas vezes prefeito, depois deputado federal e senador; Levy Dias, duas vezes prefeito, deputado federal e senador; Marcelo Miranda Soares, último prefeito eleito no Mato Grosso uno, depois governador por duas vezes, a primeira nomeado e depois eleito, exercendo ainda o mandato de senador; Lúdio Martins Coelho, duas vezes prefeito e depois senador; Juvêncio César da Fonseca, duas vezes prefeito e depois senador, e, André Puccinelli, prefeito por duas vezes e depois governador por duas vezes.

O que vem provar a importância de bem exercer esse mandato, possibilitando ao bom administrador o reconhecimento da população, outorgando-lhe mandatos sucessivos

.Campo Grande se destaca no cenário nacional como uma das capitais que conta com uma maior aprovação de seus habitantes.  O orgulho de morar aqui é, por centímetro quadrado, um dos mais elevados. A nossa cidade, como já disse o consagrado historiador Edson Contar, é a babel que deu certo, tantas e tão variadas são as origens dos que aqui aportaram e aportam, para somar-se aos que aqui já habitam. Dá para sentir no ar o clima que predomina: o sentimento de consciência do que significa viver num lugar abençoado como este. 

Mas com todos esses predicados, ultimamente Campo Grande está sendo castigada com administradores que não têm demonstrado preparo para exercer o seu múnus. O prefeito eleito em 2012, Alcides Bernal, com uma votação surpreendente que demonstrou claramente a vontade de mudança do povo, não correspondeu, vindo a ser cassado e substituído por seu vice, Gilmar Olarte. A mudança mostrou que a emenda foi pior do que o soneto.

Com a volta de Alcides Bernal, a insegurança continua. O atual prefeito – não se sabe até quando – inventou uma nova modalidade de administração: nomeia interinos para comandar as secretarias. Parece que não confia em ninguém.

Campo Grande que já vinha na U.T.I., não tem previsão de alta. A nossa cidade está abandonada, acéfala, cheia de buracos por todos os lados. E a questão do lixo? A cidade está cheirando mal, muito mal. Isso nunca aconteceu.  Falta atitude. Falta pulso. Falta administrador.

Prefeito tem que prefeitar e não ficar no “ora, veja”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *