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Heitor Freire

No princípio…

NO PRINCÍPIO…
No princípio, em agosto de 1917, um grupo de cidadãos prestantes, tementes a Deus, da então florescente vila de Santo Antônio de Campo Grande, reuniu-se sob a liderança de Eduardo Santos Pereira e Bernardo Franco Baís para pensar em como obter recursos para a construção de uma Santa Casa de Misericórdia nos moldes idealizados pela Coroa Portuguesa.
E ali, começaram a arrecadar meios para a fundação da futura Sociedade Beneficente de Campo Grande, o que veio a se realizar em 1925. Esses mesmos cidadãos, com algumas adesões posteriores criaram a Loja Maçônica Oriente Maracajú em 1921 – palco de acontecimentos políticos da maior relevância em nossa história –, e em 1926, a Associação Comercial de Campo Grande.
Uma árvore se conhece pelos seus frutos. Essas iniciativas prosperaram no tempo e no espaço, e permanecem altaneiras como símbolos maiores da nossa cidadania.
No ano que vem vamos comemorar o centenário do início das atividades da nossa Santa Casa. Temos documentos que comprovam esse início. É de arrepiar a lista de adesões de tantos cidadãos campo-grandenses e dos valores com que cada um contribuiu. Do menor até o maior.
E hoje, esse portento com mais de 700 leitos continua cumprindo sua missão sagrada: salvar vidas.
Os presidentes que exerceram mandato na ABCG por mais tempo foram: Juvenal Alves Corrêa, Aikel Mansour – também presidente da Associação Comercial por muitos anos –, José Nasser e Arthur D’Ávila Filho (idealizador da expansão e construção do novo edifício), que vieram a se tornar o sustentáculo da nossa Associação.
A administração da Santa Casa, com tantas dificuldades e muita insensibilidade do poder público, tanto municipal quanto estadual, nunca foi fácil. Fazer parte de sua administração é um verdadeiro sacerdócio. Todos os diretores e conselheiros exercem o seu múnus de forma voluntária. A nossa remuneração é a satisfação do dever cumprido.
Em 2005, sofremos uma invasão por parte da prefeitura, que interveio em nossa Associação mancomunada com o governo do estado, proscrevendo-nos da entidade. Foi um período negro em nossa história. Resistir, e manter a chama acesa foi um luta de gigantes.
O atual vice-presidente Jesus Alfredo Ruiz Sulzer contribuiu decisivamente para o sucesso dessa saga, proporcionando-nos, graciosamente, o local para a sede da nossa gestão no período da proscrição.
É de se ressaltar nesse período o trabalho incansável e competente do nosso advogado, dr. Carmelino Rezende – arcando com todas as despesas, custas judiciais e passagens a Brasília de seu bolso –, que não mediu esforços no sentido de repatriar-nos para o território momentaneamente invadido, conseguindo no poder judiciário o  reconhecimento do nosso direito.
Em maio de 2013, finalmente nos vimos reempossados, no mandato de Wilson Levi Teslenco, que comandou a retomada da administração da ABCG, com o consequente e eficiente exercício de uma gestão competente, implantando uma nova mentalidade empresarial.
Hoje, sob a presidência de Esacheu Cipriano Nascimento, uma nova era se inicia com uma visão voltada para a recuperação financeira e material do nosso hospital. Assim, temos a retomada da construção da unidade do trauma, da reforma dos centros cirúrgicos – sem interrupção das operações –, assim como do quarto andar para atendimento particular (que tem continuidade com a do quinto andar), além da revitalização e do novo projeto para o pronto socorro.
Estamos observando uma situação que remete às nossas origens: a retomada de participação da comunidade com doações as mais variadas. A empresa Sherwin Williams doou toda a tinta para a pintura externa do hospital. Outras doações estão a caminho.
A sensibilidade do presidente e do diretor Milton Ferreira dos Santos trouxe ao hospital uma nova paisagem, criando um jardim que embeleza e revitaliza o portal de entrada, proporcionando uma energia que irradia das flores, num ambiente acolhedor e alegre.
Assim como era no princípio… continuamos com as bênçãos de Deus.
Heitor Freire – Diretor secretário da ABCG.

No princípio, em agosto de 1917, um grupo de cidadãos prestantes, tementes a Deus, da então florescente vila de Santo Antônio de Campo Grande, reuniu-se sob a liderança de Eduardo Santos Pereira e Bernardo Franco Baís para pensar em como obter recursos para a construção de uma Santa Casa de Misericórdia nos moldes idealizados pela Coroa Portuguesa.

E ali, começaram a arrecadar meios para a fundação da futura Sociedade Beneficente de Campo Grande, o que veio a se realizar em 1925. Esses mesmos cidadãos, com algumas adesões posteriores criaram a Loja Maçônica Oriente Maracajú em 1921 – palco de acontecimentos políticos da maior relevância em nossa história –, e em 1926, a Associação Comercial de Campo Grande.

 

Uma árvore se conhece pelos seus frutos. Essas iniciativas prosperaram no tempo e no espaço, e permanecem altaneiras como símbolos maiores da nossa cidadania.No ano que vem vamos comemorar o centenário do início das atividades da nossa Santa Casa. Temos documentos que comprovam esse início. É de arrepiar a lista de adesões de tantos cidadãos campo-grandenses e dos valores com que cada um contribuiu. Do menor até o maior.

E hoje, esse portento com mais de 700 leitos continua cumprindo sua missão sagrada: salvar vidas.Os presidentes que exerceram mandato na ABCG por mais tempo foram: Juvenal Alves Corrêa, Aikel Mansour – também presidente da Associação Comercial por muitos anos –, José Nasser e Arthur D’Ávila Filho (idealizador da expansão e construção do novo edifício), que vieram a se tornar o sustentáculo da nossa Associação.

A administração da Santa Casa, com tantas dificuldades e muita insensibilidade do poder público, tanto municipal quanto estadual, nunca foi fácil. Fazer parte de sua administração é um verdadeiro sacerdócio. Todos os diretores e conselheiros exercem o seu múnus de forma voluntária. A nossa remuneração é a satisfação do dever cumprido.

Em 2005, sofremos uma invasão por parte da prefeitura, que interveio em nossa Associação mancomunada com o governo do estado, proscrevendo-nos da entidade. Foi um período negro em nossa história. Resistir, e manter a chama acesa foi um luta de gigantes.

O atual vice-presidente Jesus Alfredo Ruiz Sulzer contribuiu decisivamente para o sucesso dessa saga, proporcionando-nos, graciosamente, o local para a sede da nossa gestão no período da proscrição.

É de se ressaltar nesse período o trabalho incansável e competente do nosso advogado, dr. Carmelino Rezende – arcando com todas as despesas, custas judiciais e passagens a Brasília de seu bolso –, que não mediu esforços no sentido de repatriar-nos para o território momentaneamente invadido, conseguindo no poder judiciário o  reconhecimento do nosso direito. 

Em maio de 2013, finalmente nos vimos reempossados, no mandato de Wilson Levi Teslenco, que comandou a retomada da administração da ABCG, com o consequente e eficiente exercício de uma gestão competente, implantando uma nova mentalidade empresarial.

Hoje, sob a presidência de Esacheu Cipriano Nascimento, uma nova era se inicia com uma visão voltada para a recuperação financeira e material do nosso hospital. Assim, temos a retomada da construção da unidade do trauma, da reforma dos centros cirúrgicos – sem interrupção das operações –, assim como do quarto andar para atendimento particular (que tem continuidade com a do quinto andar), além da revitalização e do novo projeto para o pronto socorro.

Estamos observando uma situação que remete às nossas origens: a retomada de participação da comunidade com doações as mais variadas. A empresa Sherwin Williams doou toda a tinta para a pintura externa do hospital. Outras doações estão a caminho. 

A sensibilidade do presidente e do diretor Milton Ferreira dos Santos trouxe ao hospital uma nova paisagem, criando um jardim que embeleza e revitaliza o portal de entrada, proporcionando uma energia que irradia das flores, num ambiente acolhedor e alegre.

Assim como era no princípio… continuamos com as bênçãos de Deus.

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