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Heitor Freire

Despertai, filhos da Luz!

DESPERTAI, FILHOS DA LUZ!(*)
“Caminhai, crescei e tornai-vos um auxiliar, em vez de permanecerdes sempre precisando de auxílio!”
A vida se constitui num aprendizado constante. Cada um de nós, ao sermos criados por Deus, fomos pensados por Ele. E recebemos um nome que é o nosso nome verdadeiro, único, original, a confirmação da nossa criação. Quando encarnamos recebemos um nome para cada encarnação.  Uma das grandes descobertas do ser humano, no meu entendimento, é a de descerrar o véu que encobre o seu nome verdadeiro. É uma busca que deve empolgar a todos os que têm no seu íntimo, a lembrança da sua pátria espiritual e que reativa a luz infinita da esperança que não se apaga nunca.
As qualidades intrínsecas que já são naturalmente inerentes a cada um de nós, precisam ser estimuladas e desenvolvidas pelo trabalho constante e consciente de cada um. Nada acontece por acaso. Estão em nosso coração onde Deus colocou o seu mandamento (Dt 30,11-14), fonte de todo poder, mas não atuam por gravidade precisam ser descobertas e trabalhadas. O ser humano tem que fazer a sua parte na grande construção cósmica do universo. Todos somos trabalhadores da seara do Senhor.
Na busca natural pelo autoconhecimento vamos encontrando, aqui e ali, indicações e referências que vão balizando nosso caminho espiritual. Dentre os livros que encontrei, destaco hoje Aos pés do Mestre (Ed. Pensamento), escrito por Krishnamurti, e segundo a editora, “este livrinho editado originalmente em 1908/9, foi desde logo traduzido e publicado em mais de quarenta línguas, inclusive o esperanto e o método braille. Suas reedições não pararam até hoje”.
Na mesma edição encontramos Despertai, Filhos da Luz!, de dois escritores anônimos, contendo uma sugestiva e inspiradora mensagem do Eu Superior ao eu inferior de cada ser humano, e o terceiro, O Que Devemos Ensinar, de C. Jinarajadasa.
Nesta etapa de artigos, vamos inicialmente nos inspirar nas palavras do Despertai!:
Discernimento
Não podemos empregar pessoas que não tenham discernimento.
De trabalhadores carecemos, capazes de trabalhar isoladamente.
Necessitamos de colaboradores – e para isso deveis ser capazes de distinguir o que tem importância do que não tem.
Poremos muitas vezes à prova o vosso senso comum: e deveis aprender a guiar-vos sozinho, para que possamos confiar em vós.
Aquilo que de vós carecemos depende da energia da vossa própria mente.
Deveis desenvolver tão completamente a vossa independência de pensar e de agir, que possais com segurança discernir cuidadosamente, antes de falar, agir ou pensar.
Procedei com discernimento em todas as coisas: os excessos nunca são judiciosos.
Meditai sobre aquilo que vos temos dito – pois, já o sabeis, carecemos de homens que por si mesmos pensem.
Nada de obediência cega
Precisamos de auxiliares capazes de pensar com independência e de julgar por si mesmos, e não propensos a obedecer cegamente.
Pensai sempre em Nós e naquilo que temos de fazer – e então sabe-lo-eis. Mas não obedeçais cegamente sem compreender.
É melhor cometer um erro usando o próprio discernimento – do que nos obedecer cegamente; nem seguires a vossa vontade nem a Nossa.
(*).Do livro AOS PÉS DO MESTRE – Despertai, Filhos da Luz! Krishnamurti
Estes ensinamentos de alta significação espiritual foram transmitidos a dois proeminentes místicos que desejaram ficar incógnitos. Cada um poderá interpretá-los segundo a sua tendência filosófica ou mística (Nota da Editora Pensamento).
Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

“Caminhai, crescei e tornai-vos um auxiliar,

em vez de permanecerdes sempre precisando de auxílio!”

A vida se constitui num aprendizado constante. Cada um de nós, ao sermos criados por Deus, fomos pensados por Ele. E recebemos um nome que é o nosso nome verdadeiro, único, original, a confirmação da nossa criação. Quando encarnamos recebemos um nome para cada encarnação.  Uma das grandes descobertas do ser humano, no meu entendimento, é a de descerrar o véu que encobre o seu nome verdadeiro. É uma busca que deve empolgar a todos os que têm no seu íntimo, a lembrança da sua pátria espiritual e que reativa a luz infinita da esperança que não se apaga nunca.

 

As qualidades intrínsecas que já são naturalmente inerentes a cada um de nós, precisam ser estimuladas e desenvolvidas pelo trabalho constante e consciente de cada um. Nada acontece por acaso. Estão em nosso coração onde Deus colocou o seu mandamento (Dt 30,11-14), fonte de todo poder, mas não atuam por gravidade precisam ser descobertas e trabalhadas. O ser humano tem que fazer a sua parte na grande construção cósmica do universo. Todos somos trabalhadores da seara do Senhor.

Na busca natural pelo autoconhecimento vamos encontrando, aqui e ali, indicações e referências que vão balizando nosso caminho espiritual. Dentre os livros que encontrei, destaco hoje Aos pés do Mestre (Ed. Pensamento), escrito por Krishnamurti, e segundo a editora, “este livrinho editado originalmente em 1908/9, foi desde logo traduzido e publicado em mais de quarenta línguas, inclusive o esperanto e o método braille. Suas reedições não pararam até hoje”.

Na mesma edição encontramos Despertai, Filhos da Luz!, de dois escritores anônimos, contendo uma sugestiva e inspiradora mensagem do Eu Superior ao eu inferior de cada ser humano, e o terceiro, O Que Devemos Ensinar, de C. Jinarajadasa.

Nesta etapa de artigos, vamos inicialmente nos inspirar nas palavras do Despertai!:

Discernimento

Não podemos empregar pessoas que não tenham discernimento.

De trabalhadores carecemos, capazes de trabalhar isoladamente.

Necessitamos de colaboradores – e para isso deveis ser capazes de distinguir o que tem importância do que não tem.

Poremos muitas vezes à prova o vosso senso comum: e deveis aprender a guiar-vos sozinho, para que possamos confiar em vós.

Aquilo que de vós carecemos depende da energia da vossa própria mente. Deveis desenvolver tão completamente a vossa independência de pensar e de agir, que possais com segurança discernir cuidadosamente, antes de falar, agir ou pensar.

Procedei com discernimento em todas as coisas: os excessos nunca são judiciosos.

Meditai sobre aquilo que vos temos dito – pois, já o sabeis, carecemos de homens que por si mesmos pensem.

Nada de obediência cega

Precisamos de auxiliares capazes de pensar com independência e de julgar por si mesmos, e não propensos a obedecer cegamente.

Pensai sempre em Nós e naquilo que temos de fazer – e então sabe-lo-eis.

Mas não obedeçais cegamente sem compreender. É melhor cometer um erro usando o próprio discernimento – do que nos obedecer cegamente; nem seguires a vossa vontade nem a Nossa.

(*).Do livro AOS PÉS DO MESTRE – Despertai, Filhos da Luz! Krishnamurti Estes ensinamentos de alta significação espiritual foram transmitidos a dois proeminentes místicos que desejaram ficar incógnitos. Cada um poderá interpretá-los segundo a sua tendência filosófica ou mística (Nota da Editora Pensamento). 

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