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Heitor Freire

La donna è móbile

Mulher, mulher, sempre mulher.
É interessante como este tema me envolve permanentemente. E não só a mim. A todos os homens. É algo que nos magnetiza. Grandes personagens da literatura e da música também cantaram e aclamaram a mulher em suas manifestações.
A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para ser-lhe superior e nem de um osso do pé para ser-lhe inferior.
Em artigo anterior sobre este tema já manifestei a minha mais profunda admiração pela mulher, o que reitero agora e sempre.
Um dos erros crassos que os homens cometem é o de querer entender a mulher; ela não foi feita para ser entendida, mas amada, admirada, conquistada.
Ela é mais inteligente e mais forte do que o homem, embora o contrário seja a ideia predominante. É tão inteligente que faz o homem pensar que ele é mais forte e mais inteligente e ele acredita… Ela usa a sua decantada fragilidade exatamente para envolver o homem.
A maternidade é um dos fatores que confere divindade à mulher e que lhe dá a dimensão que tem. Sem mulher, não existiria a humanidade. Elas são doutoras na arte de fazer do ato de viver algo melhor.
Giuseppe Verdi, em sua ópera Rigoletto, tem uma ária “La donna è móbile” em que representa com muita verve a figura da mulher:
“Como pluma ao vento,”
“Muda de sotaque e de pensamento…”
Criando assim uma definição de mulher com leveza. Essa ária é baseada numa peça de Victor Hugo, “Le roi s’amuse”, peça que foi censurada por muito tempo. Aliás, Victor Hugo escreveu um poema antológico dedicado ao homem e à mulher:
“O homem é a mais elevada das criaturas./ A mulher é o mais sublime dos ideais./ Deus fez para o homem um trono; / Para a mulher, um altar.
O trono exalta; o altar santifica./ O homem é o cérebro; a mulher, o coração, o amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita. / O homem é o gênio; a mulher, o anjo.
O gênio é imensurável; o anjo, indefinível. / A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher, a virtude extrema./ A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência./ A supremacia representa força.
A preferência representa o direito. /O homem é forte pela razão; a mulher, invencível pelas lágrimas.
A razão convence; a lágrima comove. /O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios. /O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher, o evangelho./ O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é o templo; a mulher, um sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos; / Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha. /Pensar é ter cérebro; /Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher, um lago./ O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma./ O homem tem um fanal; a consciência; /A mulher tem uma estrela: a esperança. / O fanal guia, a esperança salva.
Enfim…
O homem está colocado onde termina a terra; /A mulher, onde começa o céu…”
Não há nada a acrescentar.

Mulher, mulher, sempre mulher. É interessante como este tema me envolve permanentemente. E não só a mim. A todos os homens. É algo que nos magnetiza. Grandes personagens da literatura e da música também cantaram e aclamaram a mulher em suas manifestações. A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para  lhe ser superior e nem de um osso do pé para lhe ser inferior.

Em artigo anterior sobre este tema já manifestei a minha mais profunda admiração pela mulher, o que reitero agora e sempre. Um dos erros crassos que os homens cometem é o de querer entender a mulher; ela não foi feita para ser entendida, mas amada, admirada, conquistada. Ela é mais inteligente e mais forte do que o homem, embora o contrário seja a ideia predominante.

É tão inteligente que faz o homem pensar que ele é mais forte e mais inteligente e ele acredita… Ela usa a sua decantada fragilidade exatamente para envolver o homem.

A maternidade é um dos fatores que confere divindade à mulher e que lhe dá a dimensão que tem. Sem mulher, não existiria a humanidade. Elas são doutoras na arte de fazer do ato de viver algo melhor.

Giuseppe Verdi, em sua ópera Rigoletto, tem uma ária “La donna è móbile” em que representa com muita verve a figura da mulher: 

“Como pluma ao vento,”

“Muda de sotaque e de pensamento…”

Criando assim uma definição de mulher com leveza. Essa ária é baseada numa peça de Victor Hugo, “Le roi s’amuse”, peça que foi censurada por muito tempo. Aliás, Victor Hugo escreveu um poema antológico dedicado ao homem e à mulher:

 “O homem é a mais elevada das criaturas.

A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono;

 Para a mulher, um altar.

O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher, o coração, o amor.

A luz fecunda;

o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher, o anjo.

O gênio é imensurável; o anjo, indefinível.

 A aspiração do homem é a suprema glória;

A aspiração da mulher, a virtude extrema.

A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência.

A supremacia representa força.

A preferência representa o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher, invencível pelas lágrimas.

A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; A mulher, de todos os martírios.

O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher, o evangelho.

O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.

 

O homem é o templo; a mulher, um sacrário.

Ante o templo, nos descobrimos;

 Ante o sacrário ajoelhamo-nos.

 

O homem pensa; a mulher sonha.

Pensar é ter cérebro; 

Sonhar é ter na fronte uma auréola. 

O homem é um oceano; a mulher, um lago.

O oceano tem a pérola que embeleza;

O lago tem a poesia que deslumbra. 

 

O homem é a águia que voa;

a mulher, o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

 

O homem tem um fanal: a consciência;

A mulher tem uma estrela: a esperança. 

O fanal guia, a esperança salva.

Enfim…

 

O homem está colocado onde termina a terra;

A mulher, onde começa o céu…”

 

Não há nada a acrescentar.

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